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quinta-feira

Quatro baleias-de-bico deram à costa na ilha Terceira

Fonte: DN Portugal
por PAULO FAUSTINO
Quatro baleias-de-bico deram à costa na ilha Terceira

Dois dos animais já saíram para mar aberto, um terceiro encalhou na praia e o outro teima em não sair do cais

Quatro baleias-de-bico-de-sower- by entraram na baía do porto oceânico da Praia da Vitória, na ilha Terceira, Açores, mas a autoridade marítima conseguiu empurrar um destes cetáceos para mar aberto, sendo que um outro saiu da baía por si próprio. No entanto, uma das baleias acabou por encalhar e morrer na praia, enquanto a quarta, apesar das tentativas de salvamento, teimava ontem em não sair das imediações do cais.

O capitão do porto da Praia da Vitória disse ao DN que a missão foi bem-sucedida, ao tentar "devagarinho direccionar-se os animais para a frente", com a ajuda de dez pessoas e duas embarcações da Marinha. Não é fácil explicar as razões para este aparecimento anormal. O que se sabe é que há cerca de um mês também quatro baleias-de-bico foram avistadas com vida no litoral da Lagoa, em São Miguel, tendo sido salvas e devolvidas ao mar.

Fenómenos sísmicos ou a utilização de materiais de comunicação subaquática muito potentes podem assustá-las e fazê-las emergir, favorecendo embolias que causam a sua morte. Uma equipa das Canárias está a caminho dos Açores para participar na necrópsia. As baleias-de-bico-de- -sowerby alimentam-se à base de lula a mil metros de profundidade.

quarta-feira

Bisonte-americano

Fonte:Bicharada.net
Nome científico: Bison bison

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Género: Bison

Distribuição
O bisonte americano, como o próprio nome indica, era encontrado em quase todo o território da América do Norte. Hoje está limitado a algumas reservas para animais nos Estados Unidos e no Canadá, com especial incidência no Parque Nacional de Yellowstone no Wyoming e no Parque Nacional Wood Buffalo no Canadá.
Existem ainda manadas a viver em semi-liberdade em alguns grandes ranchos americanos, mas estes são propriedade do donos dessas terras.

Os bisontes americanos viviam em grandes manadas, eram respeitados pelos indígenas americanos, já que da sua pele eram feitas as roupas e tendas e a sua carne era a base da dieta destes povos, cada tribo matava apenas os animais estritamente necessários para a sua sobrevivência, mas a chegada dos colonos brancos europeus que matavam animais de forma indiscriminada, quase que levou ao desaparecimento desta espécie. Quando da chegada dos colonos europeus havia mais de 50 milhões de animais a viver em liberdade!

Alimentação
Os bisontes são herbívoros, alimentam-se estritamente de vegetais que encontram no solo.

Estado conservação
Em perigo, embora nos últimos anos o seu número tenha recuperado de algumas centenas para mais de 22.000 animais.

Gestação e maturidade sexual
As fêmeas bisonte atingem a maturidade sexual após os dois anos de idade, o mesmo para os machos, mas estes só acasalam pela primeira vez por volta dos 4 anos, altura em que atingem tamanho e peso que lhes permite enfrentar os animais mais velhos nas disputa pelas fêmeas.
O tempo médio de gestação destes animais ronda os 280/285 dias, nascendo regra geral apenas uma cria que pesa cerca de 15 kg.

Tamanho
Um bisonte macho adulto pode atingir mais de 3,6 metros de comprimento e 1,6 metros de altura e pesar com facilidade mais de 1000 kg.

Longevidade
Os bisontes americanos que vivem em liberdade podem ter uma esperança de vida que ronda 20 a 25 anos, mas em cativeiro, quase podem duplicar esse tempo e viver até aos 40 anos.

ABETARDA

Fonte:Saúde animal
Uma ave grande e assustada

Ouça o som da Abetarda clicando aqui

NOME COMUM: Abetarda
NOME INGLÊS: Great Bustard
NOME CIENTÍFICO: Otis tarda
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Gruiformes
FAMÍLIA: Otididae
CARACTERÍSTICAS: Comprimento: até 0,90 m
Peso: Macho , até 16 kg
Plumagem: marrom. Listras pretas no dorso, peito branco.
Ovos 2 ou 3 de cada vez
Período de incubação: 24 dias

A abetarda é uma ave grande, mas com único meio de defesa: o vôo. Por causa disso, ela é extremamente esquiva e assustadiça. A menor mudança em seu ambiente familiar provoca sua suspeita, e até mesmo simples pedra revirada pode torná-la cautelosa. Nunca se arrisca. Prefere correr, levantar vôo e ir para longe bem depressa. A abetarda passa seu tempo escondida entre as plantações de cereais e nas estepes da Europa oriental, Norte da África e Espanha. No inverno é encontrada também na Austrália, na Índia, no sul e no centro da África. Mas esconder-se, no caso da abetarda, não é fácil, pois é uma das maiores aves. Os machos podem chegar a mais de 90 cm de comprimento e 16 quilos de peso.

A abetarda vive em bandos de cerca de 20 indivíduos, alimentando-se plantas, sementes e insetos. Em fevereiro, começa a estação de acasalamento e o comportamento dessa ave muda muito: os grupos se desfazem e as aves andam sem rumo, até o início da época em que vão para o campo construir ninhos. Estranhamente, quando nascem os filhotes, essa ave cautelosa passa a atrair os intrusos. É o seu jeito de afastá-los do ninho e assim proteger os filhotes.

Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe

sábado

Contra o consumo de carne de cachorro

24 Jul 2009 08:52

Ativistas utilizam cão em protesto contra o consumo de carne de cachorro, realizado em Seul, na Coreia do Sul.
Fonte: UOL

China proíbe venda de carne de cachorro (temporariamente)

Para não ofender os turistas estrangeiros, a China proibiu a venda de carne de cachorro durante as Olimpíadas de Pequim. Se o cliente pedir um prato que leve o ingrediente, o restaurante terá de indicar outra opção. Caso contrário, passará a integrar uma lista negra, dizem autoridades chinesas.

Fonte: Vista-se.com

quarta-feira

Aye-Aye

Fonte:Bicharada.net
Nome científico: Daubentonia madagascariensis

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Subclasse: Theria
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Primates
Subordem: Strepsirrhini
Infraordem: Chiromyiformes
Família: Daubentoniidae
Género: Daubentonia
Espécie: D. madagascarienses

Distribuição
Este pequeno primata é originário das florestas tropicais de Madagáscar, onde vive e se reproduz na segurança da copa das árvores, acima dos quinze metros.

Alimentação
Da sua alimentação fazem parte insectos, frutos e sementes.

Estado conservação
Em perigo crítico, menos de 2500 animais nos últimos levantamentos efectuados.

Gestação e maturidade sexual
Pouco conhecidos os hábitos de procriação destes animais, pensa-se que as fêmeas atingirão a maturidade sexual após os 3 anos, e que depois terão uma cria a cada dois anos, até cerca dos quinze anos, altura em que não voltará a reproduzir-se. O tempo de gestação é de 170/172 dias

Tamanho
Os Aye-Ayes atingem em adultos cerca de 45 cm de altura, mas o seu rabo chega a ser maior que o próprio corpo e medir mais de 50 cm, estes animais podem atingir os 5 kg de peso.

Longevidade
Em liberdade está estimada em cerca de 20 anos, embora em cativeiro já tenham sido atingidos os 23 anos.

terça-feira

Estrela do Mar

Fonte:Animalnet
Representantes da classe Stelleroidea(do latim stella, estrela + do grego eidos, forma) inclui os equinodermas que apresentam corpo com braços a qual pertencem as estrelas do mar. Neste grupo, os braços pertencem a uma região central, a grande maioria apresenta 5 braços, mas em algumas espécies podemos encontrar vários braços.

A superfície corporal pode apresentar-se lisa ou granulada, ou ainda com espinhos bem visíveis.

A maioria das estrelas-do-mar mede de 12 a 14 cm de diâmetro e muitas apresentam cores intensas como vermelho, azul ou laranja.

A boca localiza-se no centro da superfície oral, que está direcionada para baixo, os Sulcos ambulacrais radiais, que vão da boca à extremidade dos braços, contém o canal alimentar, responsável pela nutrição da estrela-do-mar.

Sua localização dependo de um sistema chamado de vascular aquifero, encontrado somente nos equinodermas, sendo constituido por cavidades externas tubulares da parede corporal – os pés tubulares ou pódios – e um sistema interno de canais derivados do celoma (cavidade do corpo dos animais trofoblásticos existente no interior do mesoderma e por ele revestido).

Sistema Nervoso:O sistema nervoso pode ser considerado como primitivo, estando intimamente associado à camada mais externa (epiderme). Um anel nervoso está presente ao redor da boca e um nervo radial se estende para cada braço – esses estão associados aos neurônios localizados na epiderme.

Nutrição:A boca abre-se num grande estômago cardiaco de paredes espessas, que ocupa a maior parte do disco central. Daí e feita a nutrição a todas as partes da estrela-do-mar.

Reprodução:Como a maioria dos equinodermas , as estrelas-do-mar possuem sexos separados – os ovos são lançados diretamente no mar, onde ocorre a fecundação formando então uma larva – no desenvolvimento dessa larva temos a formação de um indivíduo adulto.

Obs:.equinodermas são animais exclusivamente marinhos.

A capacidade de regeneração das estrelas-do-mar é bem conhecida, qualquer fragmento do corpo que contenha uma porção de disco central, é capaz de regenerar-se, podendo esse processo levar até um ano.

Escorpião

Os escorpiões se encontram entre os mais velhos artrópodes terrestres conhe cidos. Geralmente são animais discretos e com hábitos noturnos, escondendo- -se durante o dia sobre pedras, fendas de rocha ou em buracos no solo.

Os escorpiões são encontrados freqüentemente próximo a habitações, podem existir em diversas regiões, como por exemplo: regiões desérticas, florestas tropicais.

Nutrição:Os escorpiões alimentam-se de invertebrados, preferencialmente insetos. A percepção de movimento das presas é detectada através dos pêlos társicos e orgãos sensoriais.

Os escorpiões são aracnídeos grandes, variando entre 3 a 9 cm de comprimen to.

Corpo: O corpo do escorpião se divide basicamente em 2 partes bem específicas: O prossomo (vulgarmente chamado de corpo ) e o abdômen (vulgarmente chamado de cauda ) – No ápice do abdômen encontramos o aparelho do ferrão responsável pela inoculação do veneno na vítima.

Os pedipalpos (1 par), são estruturas conhecidas como “pinça” e servem para imobilizar a vítima.

Obs.: O escorpião só usa o ferrão quando é realmente necessário, na maioria das vêzes ele procura economizar seu estoque de veneno, pela simples ação de suas fortes pinças tem sucesso ao predar outros animais, não precisando para isso inocular seu veneno.

Obs.:O veneno da grande maioria dos escorpiões, embora seja suficientemente tóxico para matar muitos invertebrados, não é perigoso para os humanos, quan do muito o ferrão é muito doloroso. Somente cerca de 25 espécies (família Buthidae) são realmente perigosos.

Nutrição:Os escorpiões alimentam-se de invertebrados, preferencialmente insetos. A percepção de movimento das presas é detectada através dos pêlos társicos e orgãos sensoriais. Os escorpiões são geralmente mais ativos durante as primeiras horas de escuridão, muitas espécies passam de 92 a 97 % de sua vida em seu buraco.

Reprodução:No ato sexual ocorre a “dança dos escorpiões”, o macho e a fêmea seguram-se através das pinças (pedipalpos). O macho libera sua estrutura reprodutiva (espermatóforo ) e o mesmo encaminha a fêmea para cima do espermatóforo até encaixá-lo na área genital da fêmea. Ao nascer, os jovens têm somente alguns milimetros de comprimento e raste Jam imediatamente sobre o dorso da mãe, permanecendo lá até a primeira um da. Após esse período, os escorpiões deixam a mãe, e buscam sua vida solitá riamente.

Cutia

Dasyprocta Aguti

Classe: Mamíferos

Ordem: Roedores

Família: Dasiproctidae

Tamanho: mede entre 49 e 64 cm

Peso: entre 3 e 5,9 kg

Descrição: Roedor de tamanho intermediário, de patas longas e finas, com uma cauda rudimentar, que costuma ficar escondida entre o pêlo. A cabeça é estreita, com o focinho achatado, os olhos grandes e as orelhas médias e largas. Sua pelagem é curta e áspera de cor vermelho-amarelada.

Distribuição: Vive em selvas caducifólias e chuvosas tanto primárias como secundárias, bosques (em galerias) e plantações das Guianas e do Brasil.

Comportamento: É terrestre e vive em áreas com árvores grandes, rios e zonas pantanosas, onde encontra abrigos ideais para se refugiar. É de hábitos noturnos. Situação atual: Esta espécie está amplamente espalhada e é bastante comum.

Alimentação: É herbívoro e se alimenta de sementes e frutos. Quando a comida é abundante, faz uma coleta cuidadosa para utilização em épocas de excassez.

Reprodução: Depois de um perído de gestação de 120 dias, nascem 1 ou 2 crias providas de pêlo e com olhos abertos. Os pequenos refugiam-se num esconderijo cavado por outro animal e saem para a mãe alimentá-los. É monógamo. Seu período de vida é de 18 anos.

Cobra Coral

Fonte:Animalnet
Quando falamos de cobra coral, se fala em venenosa(corais verdadeiras) e coral não venenosa (coral falsa).

As verdadeiras pertencem a família elapidae, com grande diversibilidade geográfica Inclusive no Brasil, sendo as mais encontradas:
Micrurus frontalis e Micrurus corallinus, essas entre as mais venenosas, sua picada quase sempre é mortal mesmo para o homem adulto, sendo necessário o sôro anti-elapí dico de imediato.

As “falsas”corais ou “não venenosas”pertencem em sua grande maioria a família das colubridae, onde suas presas ficam localizadas no fundo de sua boca, dificultando a mordida.

É extremamente difícil que uma pessoa leiga no assunto consiga com certeza afirmar qual o tipo de coral visualizada, pois todas apresentam lindas cores (preto, vermelho, branco ) dispostas em anéis, por isso é mais prudente sempre que puder nos afastarmos ao máximo desses perigosos ofídios.

Camarão-palhaço

Fonte:Animalnet
O camarão palhaço é uma espécie muito comum em nosso litoral. Suas cores vermelho e branco se alternam em largas faixas no corpo, nas patas e nas quelas “garras”.

Outra característica interessante são as seis longas antenas sensitivas voltadas para cima, favorecendo a defesa do animal. ‘que ataca qualquer outro que se aproxime em demasia, inclusive os da própria espécie, razão pela qual não se aconselha manter 2 indivíduos no mesmo aquário.

Sua beleza e forma exóticas sempre chamam a atenção dos leigos mas para os aquaristas marinhos esse crustáceo tem também a função de limpador, catando os restos de alimentos que porventura não são aproveitados e caem no fundo do aquário.

Outra virtude dessa espécie é sua facilidade de reprodução em cativeiro, não prejudicando o habitat marinho com sua retirada, as fêmeas ovadas que podem ser reconhecidas carregando seus numerosos ovos de cor azul junto aos pleópodos (patas abdominais). Após a eclosão vêemse centenas de larvas nadando junto a superfície, mas sua criação é muito difícil, pois geralmente essas larvas acabam por alimentar outros animais, como o cavalo-marinho.

O esqueleto externo dos crustáceos(carapaça) não cresce, por isso de tempos em tempos, eles precisam abandoná-lo para formar outro, nesta fase os crustáceos necessitam de abrigos seguros, mesmo em aquário, onde se escondem para abandonar a carapaça velha e consolidar a nova. Este fenômeno é conhecido como ecdise ou muda, foi a maneira que a natureza encontrou para que certos animais possam crescer. No intervalo de tempo em que a nova carapaça ainda esta mole, dá-se o crescimento do animal.Nesse período, que dura várias horas os crustáceos ficam muito vulneráveis aos ataques, sendo esta a razão de necessitarem de abrigo.

Bagre

Representante da família dos silurídeos, e tem grande variedade de espécies tanto no mar(água salgada) como em rios ( água doce).

Esse peixe, considerado por muitos como o mais feio dos animais, tendo uma boca que se assemelha a de um sapo, é barbado como um coelho, porém e dotado de uma particularidade toda especial, tem maior número de sentidos do que nós humanos. Em tudo, o bagre comum é excepcionalmente sensível.

O mais aguçado sentido é o do paladar, seus barbilhos (parecidos com o “bigode do” gato”) cobertos de gomos gustativos, reviram constantemente a lama, até achar algo para alimenta-lo, essa também e uma característica desse peixe, comendo de tudo.

Muito apreciado na psicultura, o bagre é bastante difundido, existe cerca de 1000 espécies diferentes, podendo variar de 1,5 metros de comprimento e 45 quilos de peso, até o pequenino “bagre da montanha”.

Sua reprodução é bastante interessante, ocorre nos mêses de maio-junho, a fêmea libera uma massa contendo os ovos e o macho os fecunda, depois disso o macho acolhe os ovos na cavidade bucal durante todo o período de incubação, não se alimentando ( 2 a 3 semanas) ; durante um período os filhotes ficam dependentes dessa proteção até serem grande demais para entrarem na boca do macho.

Uma ocasião dramática é o dia em que os peixinhos novos partem em busca de seus destinos, o pai luta contra a tentação de devorá-los, “vomitando”de forma brusca toda a prole e se afastando rapidamente dos mesmos.

Anta

Tapirus terrestris

Classe: Mamíferos.
Ordem: Perisodátilos. (ungulados)
Família: Tapiridae.
Tamanho: Mede até 2 metros de comprimento e 1 m de altura.
Peso: Pode atingir até 200 kg.

Descrição: De corpo robusto, pernas curtas e cauda curta e tesa, é o maior mamífero da América do Sul. Nas patas dianteiras possui 4 dedos e nas posteriores, 3 dedos. O pêlo é uniforme, pardacento; os filhotes são malhados, mostrando até o sexto mês, até 4 ou 5 linhas claras e onduladas. O focinho é muito característico, terminando como uma pequena tromba, curvado para baixo. Cauda curta o orelhas como as do cavalo.

Distribuição: Vive desde a Colômbia e do sul da Venezuela até o Paraguai e o Brasil, onde costuma frequentar zonas ricas em água.

Alimentação: Folhas e gemas de várias árvores e arbustos, assim como de frutas variadas.

Comportamento: É solitário e mais ativo durante à noite do que de dia. Demarca seu território com urina.

Situação atual:É caçado excessivamente, já que sua carne é saborosa, e por sua pele, muito apreciada. É localmente comum, estando ameaçado de extinção em algumas regiões.

Reprodução: A fêmea busca um refúgio apropriado para parir sua única cria. O perído de gestação é de 390 à 400 dias. O filhote permanece com a mãe, até que tenha 1 ano. Costuma ter uma cria à cada 18 meses. Atinge a maturidade sexual entre os 2 e 3 anos de idade.

Animais Carnívoros

Fonte:Ozeascuriosidades
Tanto na linguagem vernácula, como nos diferentes ramos da zoologia chamam-se carnívoros aos animais que se alimentam predominantemente de outros animais. Os carnívoros caçam suas presas. os ornívoros tambem se alimentam de carne.Os canívoros quando estão numa cadeia alimentar ucupam o 3ºnível trófico ou o consumidor de segunda ordem (consumidor secundário) em diante.

Do ponto de vista da sistemática zoológica, chamam-se carnívoros os representantes da ordem carnívora, que inclui o cão, gato, foca e outros. Porém nem todos os animais são exclusivamente carnívoros, existindo animais herbívoros, insectívoros, omnívoros e granívoros.

Animais Herbívoros

Fonte: Todabiologia
O que são
Os herbívoros são organismos que consomem somente seres autótrofos (organismos capazes de produzir seu próprio alimento a partir de substâncias inorgânicas), tais como plantas, algas e algumas bactérias que realizam a fotossíntese..

Informações sobre os herbívoros

Dentro desta definição, muitos fungos, algumas bactérias, muitos animais, cerca de 1% da flora e alguns protistas, podem ser considerados herbívoros. Muitas pessoas restringem o termo herbívoro somente para animais, contudo, como acabamos de ver, esta definição vai além disso.

Fungos, bactérias e protistas que fazem das plantas o seu “habitat”, são considerados parasitas. São assim chamados, pois, vivem por intermédio de outro ser, do qual retiram todos os recursos necessários para sua sobrevivência. Eles são nocivos às plantas, por isso, são considerados patogênicos.

Os micróbios que se alimentam de plantas mortas são os saprótrofos (estes seres se alimentam de excrementos e de organismos mortos), ao contrário dos parasitas, são bastante úteis ao equilíbrio da cadeia alimentar.

Em zoologia um herbívoro é definido como um animal adaptado a se alimentar primeiramente por vegetais (ao invés de carne). Embora estes animais sejam considerados “vegetarianos”, este termo é bem melhor aplicado em seres humanos, pois estes, ao contrário dos animais, podem optar por não comer carne. No caso dos animais (inclusive os herbívoros), o que prevalecerá sempre será o seu instinto de sobrevivência.

Os herbívoros podem ser classificados em vários subgrupos, como por exemplo, frugívoros (que se alimentam de frutas), folívoros (que se alimentam de folhas), nectarívoros (que se alimentam de néctar), entre os nectarívoros estão alguns insetos e artrópodes, granívoros (alimentam-se de grãos), polímeros (alimentam-se de pólen), mucívoros (alimentam-se de fluídos), etc.

A dieta de alguns herbívoros varia de acordo com as estações do ano, principalmente em zonas temperadas, onde diferentes plantas e alimentos ficam mais disponíveis em algumas épocas do ano.

Há uma visão equivocada com relação aos herbívoros e isto representa um grande perigo. Muitos acreditam que o fato do animal ser herbívoro o impedirá de atacar seres humanos, esta é uma visão completamente equivocada. Na África, dentre os cinco animais considerados mais perigosos pelos caçadores (búfalo, rinoceronte, elefante, leopardo e leão), três deles são herbívoros.

Os herbívoros desempenham um papel muito importante na cadeia alimentar, pois é através deles, que a energia solar armazenada nas plantas é disponibilizada a outros animais da cadeia alimentar, como por exemplo, os carnívoros.

Truta hibrida

Salmo trutta X Salvelinus fontinalis

Introdução aos Híbridos

Fonte: Animalnet

Ligre

Quando duas espécies distintas se cruzam e desse cruzamento resulta um novo indivíduo, o processo chama-se hibridação e o novo ser é um híbrido. Ocorre hibridação na maioria dos seres vivos, e apesar das mais frequentes serem nas plantas, vamos abordar esse processo nos animais.

Um dos animais hibridos mais populares é a Mula, resultante do cruzamento entre um burro e uma égua, mas como esta existem muitos mais exemplos. Apesar da hibridação não ser um processo comum, também não é tão raro como antigamente se pensava. A própria fertilidade dos hibridos é possível, colocando de parte a ideia generalizada de que os hibridos são todos estéreis.

Espécie hibrida

A fertilidade de um híbrido é determinada pelos seus cromossomas. Numa abordagem muito superficial, os cromossomas são enormes sequências de ADN, organizadas numa estrutura física estável dentro da célula. Os genes contidos em cada cromossoma contém as instruções do organismo, e que no seu todo são como o livro da vida.

O número de cromossomas é variável: o ser humano possui 46, o mosquito possui 3, o gato doméstico 38, o elefante 56, a carpa 104, etc. O número de cromossomas de cada organismo não reflecte, no entanto, a complexidade do mesmo. Também é importante referir que cada cromossoma tem um par homólogo, sendo um de origem paterna e o outro de origem materna.

Para que haja reprodução, ocorre um processo extraordinário, denominado meiose, onde as células reprodutoras de cada indivíduo ficam com metade do número normal de cromossomas da sua espécie, para que quando as células reprodutoras masculinas e femininas se unem, o total de cromossomas seja então o número normal e o resultado seja um novo ser dessa mesma espécie.

Nos hibridos, o que acontece com maior frequência é o cruzamento entre espécies com número de cromossomas diferente. Pegando no exemplo anterior, os burros têm 62 cromossomas enquanto que os cavalos têm 64; os animais resultantes deste cruzamento (as mulas e os bardotos) têm 63 cromossomas - o cromossoma extra não vai ter um par homólogo, o processo da meiose não se dá e, sem células reprodutoras, o animal é estéril. Existem, no entanto, dois factores que tornam um híbrido fértil, e com isso o nascimento de uma nova espécie: a homoploidia e a poliploidia.

Wholphin A poliploidia pode ocorrer em duas situações: se as células reprodutivas dos progenitores tiverem não metade mas sim o número total de cromossomas da sua espécie (por erros de divisão), o novo ser híbrido vai ter a soma do número de cromossomas do pai e da mãe. Se for viável (caso não seja, dá-se um aborto espontâneo), vai ser uma espécie nova e fértil porque cada cromossoma tem o seu par homólogo, tendo vindo assim dos progenitores. O mesmo erro pode acontecer no próprio híbrido. Se houverem falhas na divisão celular, uma espécie com por exemplo, 5 cromossomas isolados, vai ficar com 5 pares de cromossomas homólogos, que então já se podem dividir para formarem células reprodutivas. Várias espécies de animais são na verdade hibridos poliploides que sobreviveram e formaram novas linhagens, como alguns sapos, lagartos, peixes e diversos invertebrados.

Por sua vez, a hibridação homoploide resulta no cruzamento de espécies distintas mas parentes, onde a nova espécie híbrida tem o número normal de cromossomas, sendo assim totalmente fértil. Um exemplo destes hibridos é a borboleta Heliconius heurippa, resultante do cruzamento entre Heliconius cydno e Heliconius melpomene. Geralmente os hibridos homoploides não originam novas linhagens de espécies, pois cruzam-se com as espécies que lhes deram origem, dando assim um passo atrás numa possível evolução. No entanto, quando as espécies se deparam com novos habitats e por vezes inóspitos, os hibridos podem ter sucesso, caso sejam capazes de habitar onde a espécie pai e a espécie mãe não consigam sobreviver, ou caso a combinação de genes lhes confiram maior defesa ou camuflagem contra predadores. Tal como algumas borboletas, certos peixes (ciclideos africanos, entre outros) e várias plantas são hibridos homoplóides que sobreviveram e se tornaram em novas espécies.

A hibridação não é, contudo, ocorrida sempre de forma natural. A maioria dos hibridos identificados foram criados em cativeiro, ainda que por diversas vezes de forma acidental. A criação propositada de hibridos em cativeiro é muito discutida, uma vez que pode ser considerada anti-ética.

Hibridos: determinantes na evolução das espécies

Relação hibrida

Geralmente, novas espécies surgem quando uma espécie se divide em duas. Isto pode acontecer por diversos motivos, como por exemplo, um certo grupo dentro de uma espécie apresentar um comportamento diferente e se isolarem dos restantes, ou então a variabilidade genética dar origem a animais com uma pequena diferença de padrões e cores no corpo, que os torne mais atractivos sexualmente, ou mais eficazes contra predadores. Imaginando estes e outros factores numa longa escala de tempo, na ordem dos milhares de anos, rapidamente nos apercebemos que a evolução acontece.

No entanto, aquilo que estamos a tratar aqui é bem diferente. Os biólogos estão agora, no século XXI, a depararem-se mais do que nunca com processos que podem alterar radicalmente vários conceitos, incluindo o de espécie e o de evolução. Ainda que menos frequente que os acontecimentos descritos no parágrafo anterior, a hibridação interespecífica teve um papel muito activo na evolução dos seres vivos, e na verdade muitos animais que hoje damos como espécies podem ter sido resultado de cruzamentos e retro-cruzamentos que ocorreram no passado entre animais que poderão já não existir. Em vez de ser uma espécie a originar duas, são duas espécies a originar uma.

A hibridação na vida selvagem sempre foi considerada extremamente rara, e por isso nunca lhe foi dada a devida importância. É precisamente isso que está a mudar. Depois dos estudos efectuados com a Lonycera Fly ou a Heliconius heurippa, utilizando Biotecnologia e análise de ADN, em que se descobriu que na verdade são espécies híbridas sem que nada anteriormente fizesse suspeitar de tal, agora olhamos para os animais de modo diferente. Sabemos que os Ligres são hibridos de leões com tigres, mas não haverá a hipótese de tanto os leões como os tigres serem hibridos férteis de antepassados felinos, e que ao sobreviverem formaram estas linhagens de espécies? Podemos saber isso? Bem, na verdade é muito complicado quando as espécies parentais já não existem. Só podemos testar fidedignamente eventuais hibridos com parentais suspeitos que ainda existam. E mesmo assim, testar todas as espécies conhecidas é utópico (já sem referir que grande parte das espécies existentes não as conhecemos). Como será de esperar, toda esta confusão leva a que a taxonomia se torne cada vez mais um labirinto.

Zonkey Percebemos então que o impacto dos processos de hibridação ao longo da história da Terra pode ter introduzido várias novas espécies no reino animal. Para que um híbrido se possa tornar numa nova e completa espécie, é necessário um certo conjunto de factores naturais, e que por não acontecerem simultaneamente de forma constante, é que os hibridos não são tão frequentes como a evolução “natural” das espécies:
1) Tem de haver duas espécies diferentes mas preferencialmente pertencentes à mesma família;
2) Se as duas espécies que serão as parentais não partilharem habitats, têm de ocorrer alterações (como a temperatura, a precipitação, a abundância de alimentos, etc) que as juntem nos mesmos espaços, e estejam activos preferencialmente ás mesmas horas do dia;
3) Não pode haver agressividade ou competição entre as espécies quando no mesmo habitat;
4) Ambas as espécies têm de ser sexualmente atractivas, uma para a outra, e terem uma constituição física propícia ao “encaixe”, de forma a acasalarem;
5) O híbrido resultante tem de ser viável (uma estrutura cromossómica que lhe permita viver sem qualquer tipo de deformação) e ser fértil (capaz de dividir os seus cromossomas para originar células reprodutoras);
6) Devem nascer mais hibridos e deslocarem-se para um nicho ecológico distinto das espécies progenitores, de forma a evitar retro-cruzamentos, o que “diluiria” a geração híbrida, até se tornar imperceptível, 5 a 7 gerações depois;
7) No novo nicho, devem estabelecer-se e cruzarem-se entre si, originando novos indivíduos com ambos os progenitores da mesma espécie híbrida, e portanto geneticamente idênticos a estes. Várias gerações depois (entre 50 a 60), está constituída uma nova espécie.

Borboletas hibridas

Todos os estudos estão a apontar para que, de facto, a hibridação seja à escala global e tenha ocorrido em toda a evolução dos seres vivos, especialmente insectos e peixes (que evoluem muito mais rapidamente). Por exemplo, a Lonycera Fly evoluiu numa nova espécie “apenas” nos últimos 250 anos, o que geologicamente é pouquíssimo tempo. A evolução desta foi tornada possível com as plantações de Lonycera na América do Norte, que lhe proporcionaram um nicho ecológico distinto das espécies de mosca parentais.

E este é um ponto importante para ser abordado. Os seres humanos, ainda que muitas vezes sem essa intenção, aceleram o processo de hibridação, destruindo habitats e criando outros; extinguindo espécies e consequentemente cadeias alimentares. Duas espécies ameaçadas podem reproduzir-se e formar hibridos, que com sorte serão mais aptos a sobreviverem na actualidade. Também as consequências da nossa poluição, como o aquecimento global, está a fazer migrar espécies para zonas que não fazem parte da sua rota original, e desse modo nascem hibridos como o urso polar/pardo.

No entanto, e sendo um acto cada vez mais frequente, donos e criadores de animais em casa estão a cruzar espécies para criarem hibridos. Os peixes são os mais fáceis para hibridar, apesar de agora se ver muito a escolha de cobras, lagartos, algumas aves e roedores para o efeito. Logicamente estes processos são contestados, sendo uma interferência directa com a natureza, já que espécies diferentes são juntas no mesmo espaço e são criadas condições artificiais de forma a acelerar o acasalamento entre ambas. Ainda que por norma estes híbridos sejam mantidos em cativeiro, a introdução dos mesmos em ambiente selvagem poderia trazer consequências graves, caso se estabelecessem como nova espécie. A selecção artificial já existe há muito para aperfeiçoar uma espécie (já que apenas indivíduos fortes, produtivos ou com uma característica que pretendemos é que são cruzados entre si), mas neste caso envolve duas espécies distintas para formar uma não existente. Por sua vez os criadores de híbridos têm cada vez mais um argumento a seu favor: se as evidências de híbridos na natureza aumenta de estudo para estudo, não se pode considerar um processo anti-natural mas sim evolucionista. Fica ao critério do leitor.

Carlos Gandra para o Mundo dos Animais, 2007
Imagens: Zhao Yunhua | scienceblogs.com | Wikipédia | National Geographic | alljoneses.com | newscientist.com

Animais Onívoros

Fonte:Brasilescola
Lobo guará: exemplo de animal onívoro

Provavelmente você já sabe que animais carnívoros são aqueles que se alimentam predominantemente de tecidos animais e os herbívoros, de plantas ou de algas vivas, inteiras ou apenas algumas partes.

Entretanto, há animais que obtêm o alimento destas duas fontes (animal e vegetal) e, desta forma, são classificados como onívoros. Algumas espécies de ursos têm animais de pequeno porte, larvas, folhas e até mel como parte da dieta. O lobo guará também adota esse hábito sendo, inclusive, responsável pela dispersão das sementes de uma planta que, por este motivo, é popularmente conhecida por lobeira. Ema, jabuti, girino, porco, sagui, e algumas espécies de peixes, crustáceos e besouros, são outros exemplos.

O ser humano é considerado, também, onívoro, embora muitos acreditem que o hábito de comer carne está mais ligado a uma questão cultural, já que nosso sistema digestório é mais semelhante ao de herbívoros (capacidade estomacal menor e acidez maior; intestino longo, dentes caninos de tamanho menor, saliva com enzimas digestivas, dentre outras características). Entretanto, sabe-se também, por exemplo, que a variedade da flora intestinal de nossa espécie é semelhante à de onívoros, mesmo no caso de pessoas vegetarianas (aquelas que não se alimentam de carne).

Onívoros possuem músculos faciais reduzidos; dentes incisivos curtos, caninos longos e curvos, e molares agudos ou chatos; geralmente engolem a comida por inteiro; não possuem enzimas digestivas na saliva; o pH estomacal é menor ou igual a 1; o intestino delgado é curto; a urina é bastante concentrada e as unhas são afiadas.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

Proibido o sacrifício de animais pelos CCZs, Canis Públicos e congêneres no Estado do RS

Fonte: Tribuna Animal
O Diário Oficial publicou, nesta quarta-feira (1), a sanção da Lei 13.193, de autoria do deputado Carlos Gomes, que proíbe o extermínio de cães e gatos pelos órgãos de controle de zoonoses e canis públicos no Rio Grande do Sul. A exceção é feita em casos de necessidade por irreversibilidade de eutanásia e às instituições com fins de ensino e pesquisa. Entre as medidas estabelecidas pela nova lei destacam-se a identificação, registro, esterilização cirúrgica, adoção, além de campanhas educacionais de conscientização.

Aprovada por unanimidade no legislativo gaúcho, a lei deverá ser regulamentada pela Secretaria Estadual da Saúde. "É uma conquista do parlamento, das associações de defesa dos animais, e de toda a sociedade gaúcha, pois trata-se de uma medida, acima de tudo, de saúde pública", explicou Carlos Gomes. O deputado também é autor da lei que permite o transporte de cães e gatos em ônibus intermunicipais do Rio Grande do Sul.

http://www.deputadocarlosgomes.com.br/index.asp

PROJETO DE LEI Nº 154/2008
Deputado(a) Carlos Gomes
http://www.amorviralata.com.br/noticias/pl154.pdf

A Odisséia dos Leões terminou

Fonte: tribuna animal
Se eles pudessem falar contariam a história terrível de suas vidas, porém, seus corpos e sua ansiedade são a única linguagem que nos pode mostrar a insanidade de humanos maltratando animais em circos que nunca deveriam ter existido.

Eles chegaram de noite, depois de 2.500 km de viagem, três dias infernais, praticamente sem comer, após anos naquelas malditas gaiolas que nem lhes permitiam movimentar-se. Nesta manhã, dia 1° de julho, foram transferidos da gaiola-prisão para uma gaiola de transporte do Santuário, que podia entrar nos recintos.

Os machos estão magros, brigam entre eles, se machucam mais quando algo de comida existe para dividir. A fêmea é a que está em piores condições, tivemos que separá-la e a colocamos em um dos recintos onde Guga e seu grupo morou vários anos, que agora não é mais usado, já que temos que dar a ela um tratamento especial, para recuperá-la.

Quando lhes damos comida devoram em um instante e pedem mais. A fome que passaram deve ter sido homérica. Os corpos deles machucados, a leoa sem a ponta do rabo, possivelmente foi comida pelo macho, são as provas evidentes do que denunciamos cada que vez que recebemos um animal de circo.

Muphasa, Simba e Sabrina, sobreviventes jovens de um terrorismo humano contra animais indefesos, podem agora descansar e viver em paz. Seus irmãos da floresta, os chimpanzés do Santuário, que hoje viram Sabrina de perto, ir morar em sua antiga casa, os recebem com os braços abertos, para que nunca mais sofram nas mãos de ninguém.

Divulgação/ Projeto GAP


Dr. Pedro A Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional
Notícias do GAP 01.07.2009

Aranha

Fonte:Brasilescola
Reino: Animália
Filo: Arthropoda
Classe: Arachnida
Ordem: Araneae

A aranha é um animal artrópode onde existe cerca de 40.000 espécies. É diferente dos insetos por conter oito pernas, não possuírem asas ou antenas e por produzirem teia. A maioria das espécies de aranhas é venenosa, mas há aquelas que são inofensivas e grandes aliadas para eliminação de pragas.

As aranhas venenosas podem matar insetos, pequenos roedores e animais sendo que poucas espécies são nocivas ao homem. As aranhas só atacam quando machucadas ou assustadas.
Existem três tipos de venenos: os neurotóxico, proteolítico e homolítico. Os neurotóxicos atingem o sistema nervoso e causa muita dor podendo causar morte por asfixia. Os proteolíticos agem sobre a pele e músculos. Já o hemolítico destrói os glóbulos vermelhos do sangue.

O tratamento é baseado conforme a lesão e o tipo da aranha que picou, a idade da vítima, o local da picada. Ao ser picada, a vítima precisa o quanto antes procurar ajuda médica. O médico por sua vez irá aplicar soro antiaracnídico e analgésicos no local da picada para diminuir a dor.

Araponga

Fonte: Brasilescola
Reino: Animália
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Tyrannidae
Subfamíllia: Cotinginae
Gênero: Procnias

A araponga é uma ave de canto alto e estridente que lembra o trabalho de um ferreiro. É um pássaro nervoso, briguento e assustadiço. Os machos protegem seus territórios nas árvores, eles têm um espaço alto onde cantam e um baixo onde acasalam e não permitem que outro macho se aproxime. Seu canto é usado para atrair a fêmea e pelo canto ela escolhe o macho. O macho se encontra com a fêmea no galho baixo do acasalamento e grita forte na frente da fêmea, se ela aceitar seu grito eles acasalam. O macho volta para o galho alto onde se põe a cantar novamente e se aparecer outra fêmea ele repete o ritual do acasalamento.

O macho tem a penugem mais bonita e atraente que da fêmea e isso sempre fez com que somente o macho fosse criado em cativeiro. Há pouco tempo começaram a incentivar a criação de casais em cativeiro para que a procriação seja feita.

A criação em cativeiro deve ser feita com bastante higiene, pois as arapongas são aves delicadas. A má higiene do cativeiro pode acarretar problemas para a ave como: doenças pulmonares manifestada por respiração difícil e movimentos na cauda, fungos na garganta manifestada por respiração difícil sem movimentos na cauda, problemas intestinais e coccidiose.

A alimentação da araponga é à base de frutas como banana, uva, mamão, tomate entre outras. Podem ser servidas puras ou com ração de sabiá polvilhada por cima.
Hoje a araponga está na lista de animais em extinção pelo fato de ser bastante caçada e por ser mantida em cativeiro sem reprodução.

Arau-gigante

Fonte: Brasilescola
Araus-gigantes só podem ser vistos, atualmente, empalhados.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Laridae
Gênero: Pinguinus
Espécie: Pinguinus impennis

O Pinguinus impennis é uma espécie de ave extinta no século dezenove, por volta do ano de 1845. A caça indiscriminada foi a principal causa de seu fim.

De tamanho e peso relativamente grandes, essa ave não era voadora, mas nadava com excelência, com auxílio das membranas interdigitais localizadas em suas patas. Tal hábito permitia que se alimentasse de peixes, e também escapasse de cetáceos e aves de rapina: seus principais predadores. Entretanto, em terra firme se locomovia com dificuldade, estando mais vulnerável à caça das aves de rapina e de indivíduos da nossa espécie.

Seus ovos, carnes e gordura eram apreciados como fonte de alimentação; e suas plumas utilizadas no vestuário e ornamentação. Além disso, eram requeridas como isca para a pesca de bacalhau e lagostas.

Diante de todas essas “vantagens”, a exploração marítima do Atlântico Norte potencializou a sua procura. Para piorar, colecionadores de todo o mundo, ao saberem do risco que esta espécie corria, passaram a procurá-la, a fim de complementar seus acervos, comprometendo ainda mais os poucos exemplares que ainda existiam. Assim, em 1944 o último casal foi capturado, sendo hoje apenas visto empalhado, em museus e coleções particulares do mundo afora.

Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, não possuem relações filogenéticas com os pingüins, que, habitantes do hemisfério sul, receberam tal nome quando foram descobertos pelos navegadores que exploravam essa região, e acharam ambas as espécies semelhantes.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

Arara-vermelha-de-cuba (Ara tricolor)

Fonte: Brasilescola
Ara tricolor: espécie cubana de Psittacidae.

Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Psittaciformes
Família Psittacidae
Gênero Ara
Espécie Ara tricolor

A arara-vermelha-de-cuba (Ara tricolor), como o nome sugere, foi uma espécie que viveu na Ilha de Cuba, sendo extinta no século XIX. De tamanho diminuto, com aproximadamente 50 cm de comprimento, tanto machos quanto fêmeas possuíam coloração vermelha, com tons amarelos e alaranjados pelo corpo, e penas azuis nas asas e cauda.

O aumento da ocupação humana fez com que o hábitat desta espécie fosse modificado, dando lugar a habitações; propiciou o consumo de sua carne e ovos; e deu espaço para que fossem vendidos e utilizados como animais de estimação, sendo muitos espécimes e ovos aprisionados para este fim.

Assim, entre a década de 60 e 80, do século 19, os últimos exemplares foram mortos, causando sua extinção.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

Arara

Fonte: Brasilescola
Reino: Animália
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psitaciformes
Família: Psittacidae

A arara é um tipo de papagaio colorido. É capaz de emitir sons, imitar vozes, assoviar. Voa a curta distância, pois tem um fôlego curto. Vive em bandos pequenos na América do Sul e alimenta-se de frutas, sementes, larvas, flores e brotos. Em cativeiro, deve alimentar-se de amendoim, girassol, milho verde, banana, mamão, coco e laranja. Quando em cativeiro, a arara gosta de estar sempre acompanhada, quando fica sozinha começa a arrancar as penas do corpo deixando um local todo despenado. Gosta de brincar e é aconselhável ser adotada por famílias grandes, pois a arara não determina uma pessoa só como dona. A reprodução sexual das araras inicia aos 3 anos quando se tornam adultas. A fêmea pões de 2 a 3 ovos e os incuba por volta de 28 dias. Fazem o ninho em madeira oca e normalmente abriga somente seu corpo deixando sua cauda de fora.

As araras estão ameaçadas de extinção devido à captura ilegal e o crescimento do desmatamento. Recomenda-se que ao adquirir uma arara é bom adquirir informações sobre a procedência do animal (criador autorizado pelo IBAMA). Caso seja constatada a ilegalidade ou suspeita de captura ilegal da arara, deve-se informar as autoridades competentes.

O IBAMA autoriza criadouros comerciais da espécie Ararauna e Vermelha desde que o criadouro atenda a normas da legislação com instalações adequadas para o animal.
Uma arara adulta pode chegar a 85 cm de altura com cerca de um metro de cauda e pode viver até 40 anos aproximadamente.

Avestruz-árabe (Struthio camelus syriacus)

Fonte: Brasilescola
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Struthioniformes
Família Struthionidae
Gênero Struthio
Espécie Struthio camelus
Subespécie Struthio camelus syriacus

O avestruz-árabe, Struthio camelus syriacus, era uma subespécie que habitava as planícies desérticas do Oriente Médio, no Kuwait, Jordânia, Síria, Israel e sul da Península Arábica.

Seu surgimento nos remonta a pelo menos 2000 a.C., já que existem esculturas representando estes avestruzes que datam esta época. Existem, também, descrições precisas sobre estes, escritas há consideráveis anos por naturalistas árabes medievais.

Muito procurada devido ao sabor de sua carne, qualidade do couro e exuberância de suas penas; a introdução de armas de fogo na região, devido à Primeira Guerra Mundial, aliada à perda de habitats para ocupação humana, permitiram com que o número destes indivíduos reduzisse consideravelmente.

Nos anos 20, ao ser detectado este fato, o jardim zoológico de Londres tentou fazer a incubação artificial de ovos, como tentativa de recuperar esta subespécie. Sem sucesso nesta empreitada, o Struthio camelus syriacus foi declarado como extinto em meados do século XX.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

Avestruz

Fonte: Brasilescola
Reino: Animália
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Struthioniformes
Família: Struthionidae
Gênero: Struthio
Espécie: Struthio camelus

O avestruz é a maior ave que existe. É uma ave não voadora. Sua principal característica é o pescoço longo sem plumagem. Pesam de 90 a 130 kg sendo que alguns machos podem chegar até 155 kg. As fêmeas podem chegar a 2 m de altura enquanto o macho 2,7 m.
O avestruz possui pernas e coxas sem plumagens, tem a pele rosada. Quando atingem um ano e meio de idade ocorre o dimorfismo sexual, o macho possui as plumagens pretas com a ponta das asas brancas e as fêmeas com a ponta das asas cinza. Suas penas são macias e isolantes térmicos. Alimenta-se de frutos, sementes, invertebrados, insetos, répteis e pequenos mamíferos. Como não possui dentes, o avestruz engole pedrinhas para ajudar a esmagar os alimentos. Seu aparelho digestivo é semelhante ao dos ruminantes. Gostam de água, mas conseguem ficar muito tempo sem tomar, vivendo da umidade das folhas de come.

O avestruz vive em grupo de até 50 aves que vivem com outros ruminantes. Possui audição e visão bastante aguçadas podendo prever o perigo à distância. As fêmeas postam seus ovos em ninhos comunitários e cada ovo pode pesar mais de um quilo e ter 20 centímetros de comprimento, são chocados pela fêmea durante o dia e pelo macho durante a noite. O período de gestação da fêmea é de 35 a 45 dias.

Ao correr, o avestruz chega a atingir 65 km por hora fugindo de seu predador (leão), pode ferir seriamente outro animal com seu coice.
Hoje existem criatórios de avestruz que visam seu couro, sua carne, sua plumagem e seus ovos. O avestruz possui o couro mais resistente disponível no comércio.

Alce

Fonte:Bicharada.net
Nome científico: Alces alces
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Cervidae
Género: Alces
Espécie: A. alces

Distribuição
Os Alces vivem ainda em liberdade em vastos territórios do Norte da Europa, Rússia e China, também no Centro Norte e Norte dos Estados Unidos, Canadá e Alasca.
Regra geral os alces são animais solitários e territoriais.

Estado conservação
Não está abrangido por nenhum estatuto de conservação especial, por o seu número ser abundante e ter crescido nos últimos anos.

Gestação e maturidade sexual
As fêmeas alce atingem a maturidade sexual por volta dos dois anos. O tempo de gestação dura cerca 245/250 dias, altura em que nasce em regra apenas uma cria com um peso que varia entre 10/15 kg.

Tamanho
Os alces adultos podem crescer até cerca de 3 metros e pesar mais de 600 kg.

Longevidade
Os alces podem viver até aos 20 anos, embora em cativeiro haja animais que viveram 22 anos.

Addax

Fonte: Bicharada.net
Nome científico: Addax nasomaculatus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Hippotraginae
Género: Addax
Espécie: A. nasomaculatus

Distribuição
Embora já tenha ocupado um espaço bem mais vasto no território africano, neste momento o Addax está reduzido a algumas zonas na Nigéria, Chade, Norte do Malí, Sul da Mauritânia, Sul da Líbia e alguns territórios do Sudão, onde vivem em grupos de 20/25 animais.

Estado conservação
Vulnerável

Gestação
A gestação da fêmeas Addax dura cerca de 260 dias, altura que nasce em geral apenas uma cria.

Tamanho
Este animal pode atingir o 1,6 metros de comprimento e pesar 120 kg

Longevidade
O Addax pode viver cerca de 25 anos

Elefante

fonte:Webciencia
Nome comum do maior mamífero terrestre que vive hoje no mundo. Só restam duas espécies vivas: a asiática ou indiana, que vive na Índia e no sudoeste da Ásia, e a africana, que habita a África.
Anatomia do elefante

O elefante é um mamífero que pode viver de 100 a 120 anos. Tem o casco semelhante a unha e a tromba é a característica mais notável da anatomia do elefante. É o resultado da transformação do lábio superior e do nariz num órgão alongado, muscular e carente de ossos. Usa-a para alimentar-se de ervas e folhas ou para sugar água quando bebe. As presas do elefante, que estão profundamente encaixadas no crânio do animal, são, na realidade, dois incisivos superiores muito alongados. Elefante africano.

São animais gregórios e a unidade social é formada pela família, constituída por uma fêmea adulta e suas crias. Diversas famílias reúnem-se e formam rebanhos que variam entre quinze e trinta indivíduos; os membros dos rebanhos costumam ser aparentados e sempre são conduzidos por uma fêmea adulta, a matriarca.
Diferenças entre o elefante africano e o asiático

As únicas duas espécies de elefante que sobrevivem na atualidade se diferenciam com facilidade pelo tamanho de suas orelhas: pequenas, no elefante asiático, e muito grandes no elefante africano, mais corpulento (podem medir 1,5 m de comprimento). A tromba preênsil da espécie asiática termina num só lóbulo, enquanto que na africana existem dois lóbulos. As figuras representadas no esquema abaixo correspondem a elefantes machos e, portanto, não se observa a ausência de presas característica da fêmea do elefante asiático, já no elefante africano os dois sexos têm presas. O elefante asiático tem a frente convexa, o lombo arqueado. As duas espécies têm cinco unhas nas patas dianteiras, mas nas traseiras o elefante africano tem três e o asiático, quatro.

Elefante asiático e elefante africano.
Aprendizagem (atuação dos elefantes)

Muitos fatores externos e internos influenciam na aprendizagem, e o indivíduo precisa ter um aparelho chamado "cérebro" para aprender. Está fora de dúvida que o tamanho do cérebro é um fator decisivo na capacidade de aprender. Mas não é apenas o volume total do cérebro que importa, mas sobretudo o do córtex. A quantidade e o tamanho das células nervosas também são importantes.

Um elefante possui um cérebro de 6 kg, e estudiosos observaram que os elefantes (na Índia - onde executam tarefas úteis ao homem), se comportavam como se "soubessem" o que deviam fazer. Esses animais conheciam cerca de 24 comandos para o trabalho, mas, com um mínimo de ordens, puxavam e empurravam toras de madeira, colocando-as num caminhão.

Em testes realizados com elefantes, o animal aprendeu todas as respostas corretas, em troca de recompensa. Em todos os testes, o animal revelou também sua proverbial memória: um ano depois, lembra-se mais de 70 % do que aprendera.
Pré-História

Entre os representantes primitivos dos elefantes, estão os mamutes e os mastodontes - elefantes da Era Glacial. Dos mastodontes havia vários tipos: alguns tinham quatro presas, um par no maxilar superior e outro par no maxilar inferior. Mamute significa em língua tártara, "filho da terra". A explicação para esse nome está no fato de que os nativos da Ásia setentrional encontraram tantos desses animais sepultos na terra e no gelo que acreditaram que eles haviam sido gerados pela própria terra.
Elefante africano

* Família - Elephantidae:
* Nome Científico - Loxodonta africana;
* Peso - de 4 a 6 toneladas;
* Altura - 5 a 7 metros;
* Alimentação - (Herbívoro) capim, folhas secas, cascas de árvores e raízes;
* Tempo de Gestação - 22 meses;
* Habitat - Florestas tropicais e Savanas;
* Características - É o maior dos mamíferos terrestres dos tempos modernos. Tanto os machos assim como as fêmeas possuem no maxilar superior dois dentes incisivos (presas) prolongados. Com eles, os elefantes se defendem e procuram alimentos e sais minerais. Os machos são maiores que as fêmeas e possuem também os incisivos mais potentes. A pele é quase nua e a pequena cauda termina numa mecha.

Elefante asiático.
Elefante asiático

* Família - Primelephas;
* Nome Científico - Elephas maximus;
* Peso - de 3 a 5 toneladas;
* Altura - 2,40 a 3 metros;
* Alimentação - Folhagens, ervas, bolbos, frutos;
* Tempo de Gestação - 22 meses. Nasce uma cria, por vezes, ajudada por outras fêmeas;
* Habitat - Florestas;
* Características - São utilizados como animais de carga há séculos. Muito agressivos na época de acasalamento, devido aos altos níveis de hormônios masculinos. Os Elefantes Asiáticos são menores que os africanos, tem orelhas menores e apresentam duas protuberâncias abobadadas em cima dos olhos. Em geral as "presas" são menores.

Classificação científica

Família dos Elefantídeos, ordem dos Proboscídeos.

O elefante asiático é classificado como Elephas maximus e o africano, como Loxodonta africana.

Crocodilos e Outros Répteis

Fonte:Webciencia
Os crocodilianos são os mais evoluídos dos répteis atuais. Incluem entre os crocodilianos, além dos crocodilos, também os oligatores, os jacarés e os gaviais.
Anatomia dos répteis

Sua anatomia interna é semelhante a das aves. São animais vertebrados e rastejantes (réptil vem do latim reptare = rastejar). Os crocodilos possuem 4 dedos nas patas traseiras. Engolem tudo por inteiro e fazem digestão com sucos gástricos. O tubo digestivo termina no cloaca, saída única para a qual confluem os condutos do aparelho excretor e reprodutor. Possuem dois pulmões, que são bolsas com paredes internas pregueadas e irrigadas por numerosos vasos sangüíneos. Estranha é a respiração: poucos movimentos na caixa torácica.

Têm quatro cavidades no coração, e os sentidos são bem desenvolvidos. Por não serem seus aparelhos respiratórios e circulatórios tão evoluídos como os das aves e mamíferos, os répteis nunca têm oxigênio suficiente para atender à demanda dos tecidos de seu corpo. Logo, a temperatura deles - variável - depende do ambiente. Seu sistema nervoso não consegue regular o calor do corpo em certo nível, por isso são chamados animais de "sangue frio".

Em matéria de inteligência, os répteis ocupam o 3.º lugar na escala animal, depois dos mamíferos e aves. O padrão do cérebro é semelhante ao dos peixes e anfíbios.

Os crocodilos distinguem-se em 13 espécies de Crocodylus. No Brasil, ocorrem várias espécies conhecidas pela designação comum do jacaré.
Diferenças entre crocodilo e jacaré

Para estabelecer a diferença entre um verdadeiro crocodilo e os diversos tipos de jacarés, é preciso olhar de perto, de modo que muita gente prefere ficar sem saber. Na verdade, a não ser pelo tamanho, a diferença não é muita. Possuem 30 ou 40 dentes, e no crocodilo, o quarto dente de cada lado da mandíbula inferior se encaixa num chanfro da mandíbula superior, permanecendo visível mesmo de boca fechada. Já no jacaré, o mesmo dente se esconde num buraco da mandíbula superior, sumindo de vista ao fechar a boca.

Filhotes de Crocodilos

É na areia que as fêmeas na maioria das espécies põem seus ovos, que são mais ou menos do tamanho de ovos de gansa e são chocados pelo calor do sol. Depois de 7 a 8 semanas, nascem os filhotes com 20 a 25 cm, que passam a se desenvolver rapidamente. Tempos depois, o crescimento passa num ritmo mais lento. O filhote recém-nascido, está perfeitamente formado na hora de sair da casca.
Proteções naturais

O crocodilo e o jacaré têm revestimento de placas córneas muito duras, ao longo do dorso e da cauda, formando um serrilhado. Não mudam de pele, mas as partes velhas e gastas são substituídas por outras. Além de sua blindagem natural, o crocodilo conta ainda com a sua cauda para se defender e atacar, quando preciso. Achatada em ambos os lados, como um remo, e muito musculosa, permite-lhe não só deslocar-se rapidamente na água, como também dar violentas rabanadas.

Suas placas ósseas, chamadas osteodermos, formam uma espécie de armadura que os protege com eficiência.
Vida de crocodilo

São predadores e têm poucos inimigos naturais, alimentam-se de presas animais vivas ou mortas. O crocodilo só ataca figuras humanas quando provocado ou quando sua fome ultrapassa todos os limites. Enterram-se no barro para hibernar ou estivar. São ovíparos e chegam à maturidade sexual por volta dos dez anos de idade.

Os crocodilídeos são dos poucos que ainda hoje conservam a maior parte dos traços físicos de seus antepassados. O Protosuchus, crocodilo pré-histórico de 200 milhões de anos atrás, era tão grande, que não hesitava em atacar e devorar até os imensos dinossauros. Mas seus descendentes têm dimensões bem mais modestas. O maior exemplar já encontrado media cerca de 10 metros de comprimento e seu corpo tinha quase 4 metros de circunferência. Era um crocodilo do tipo estuarino. Sua carcaça foi encontrada em Bengala, na Índia.

Essa é a espécie de crocodilos que atinge maior tamanho. Ao chegar à idade adulta, um estuarino de boa saúde tem aproximadamente 3 metros de comprimento. Ele não pára de crescer: quanto mais velho, mais cumprido fica. O mesmo acontece com o crocodilo do Nilo, que também se torna bem grandinho com o passar do tempo.

No Novo Mundo esses répteis não crescem tanto e, talvez seja por isso, que ninguém os chama de crocodilos. Nos EUA, dão-lhes o nome de Alligators. Na América Central e do Sul, são conhecidos por Caimans. No Brasil, o nome jacaré designa várias espécies:

* Jacaré-Açu - É o maior de todos e vive na Amazônia;
* Jacaretinga ou Jacaré-de-Óculos - Cujos olhos são rodeados por listras;
* Jacaré-de-Papo-Amarelo - Encontrado com freqüência na região que vai do rio São Francisco até o sul do país.

Todos esses jacarés americanos são muito parecidos entre si, sendo que o maior deles é o Caimans palpebrosus, que vive na América do Sul e nunca atinge além de 1,30 metro de comprimento.

Crocodilos.
Crocodilo e sua vida nas águas

O crocodilo passa grande parte da vida submerso. Consegue isso graças ao formato de sua cabeça e à disposição de suas narinas, que ficam numa pequena saliência, no topo do focinho. Seus olhos também se destacam sobre a cabeça, o que lhe permite disfarçar-se em árvore flutuante e continuar de sentinela, quando está caçando. Durante um mergulho, os olhos do crocodilo são protegidos por uma membrana transparente, uma espécie de terceira pálpebra.

Embora suas patas curtas lhe permitam mover-se com muita agilidade e rapidez em terra, o crocodilo nunca se afasta muito da água, pois possui patas fracas para ficar muito tempo fora da água.

O crocodilo costuma ficar estendido na areia das margens dos rios, tomando sol.
Caça

O crocodilo vive até os 80 anos, mas infelizmente não consegue a paz para desfrutar da vida longa, via de regra, os caçadores levam a melhor e mesmo espécies mais valentes acabam seus dias em vitrines, sob a forma de bolsas, calçados, cintos e carteiras.

Em certas regiões, os nativos nem precisam de armas. Entram na água com um pequeno pedaço de pau com as pontas aguçadas e, na hora em que o réptil chega perto e abre a boca, encaixam o bastão entre suas mandíbulas. Assim, quando o crocodilo tenta fechar a boca, a estaca se crava profundamente. O bicho se debate desesperadamente, mas seus movimentos frenéticos para desvencilhar-se da armadilha são inúteis. Pouco a pouco, vai perdendo sangue e forças, e se torna presa fácil.

Durante o dia, dificilmente se apanha um crocodilo - que é bicho arisco e malicioso. À noite, porém, ele se torna confiado; e o caçador, munido de uma lanterna, pode iluminá-lo: seus olhos têm a propriedade de refletir a luz. Tornam-se dois olhos-de-gato que servem de guia para que o caçador coloque bem o tiro, que deve acertar entre os olhos, para matar depressa e não estragar a pele, cujo valor é grande. O estranho é que os crocodilos não parecem associar o facho luminoso ao perigo: continuam boiando calmamente, por vezes, rumo à própria destruição.
Simbiose (vida em comum)

Se a boca de um crocodilo não é, certamente, um lugar acolhedor, uma pequena ave nas margens dos rios africanos dispensa qualquer problema. É a ave "Curado" (Pluviailis aegyptus), que penetra tranqüilamente na boca do animal, sem que este lhe cause qualquer dano. Esta ave vai prestar serviços ao crocodilo: elimina os restos de alimentos que se acumulam nos dentes, obtendo assim alimentação para si, farta e fácil. Em contrapartida, o crocodilo se vê livre, com grande alívio, dos sanguessugas e outros parasitas que lhe infestam a gengiva.
Classificação científica

Os crocodilos pertencem aos gêneros Crocodilus, Osteolaemus e Tomistoma, incluídos na família dos Crocodilídeos (Crocodilidae), ordem dos Crocodilianos (Crocodilia).

Coala

Características do coala

O coala tem a cabeça grande, o focinho curto e os olhos bem separados. O nariz é grosso e achatado, e está munido de grandes narinas em forma de V, com as fossas nasais muito desenvolvidas, que meche no seu equilíbrio térmico.

Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco dedos. O polegar das patas posteriores é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas. Nas patas posteriores, apenas o polegar é oposto aos outros dedos.

A pelagem é densa e sedosa, desempenha papel importante na regulação térmica e na proteção dos agentes atmosféricos. Como o coala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e a chuva. A pelagem do dorso é muito densa e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais escassa durante o verão e mais cumprida durante o inverno.

Possui um bom senso de equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore, a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras muito desenvolvidas.

Coala.

Habitat natural

Os coalas e a maioria dos marsupiais só são encontrados na Austrália. Sua abundância na Austrália deve-se à separação entre aquele continente e outras massas terrestres antes que os mamíferos placentários pudessem se estabelecer ali. O coala acabou por ser vítima da caça e da destruição do seu habitat florestal. Antes da chegada do homem branco, em finais do século XVII, este marsupial ocupava uma superfície três vezes mais vasta do que a atual. Este animal foi recentemente introduzido ou reintroduzido em algumas ilhas perto da costa, bem como no interior do país. Estas novas populações foram o fruto de estudos científicos que deram valiosa contribuição para o conhecimento dos comportamentos da espécie.

Austrália - As manchas pretas indicam a presença de coalas

Mapa da Astrália mostrando a presença de coalas no páis.

Anatomia

O intestino grosso, onde, por meio de fermentação bacteriana, se dá a digestão da celulose, é muito desenvolvido. O ceco, situado no início do intestino grosso, pode atingir 2,5 metros de comprimento. Além disso, possui na parede do estômago uma glândula complexa dita cardiogástrica que desempenha papel importante na digestão.

Reprodução e gestação

A época de reprodução dos coalas dura cerca de quatro meses. Neste período, os machos sexualmente maduros exploram o seu território, atraindo as fêmeas no cio, e enchem o local de marcas odoríferas, emitindo simultaneamente um som semelhante a um mugido. As fêmeas demonstram em geral grande agressividade com relação aos machos, os quais repelem violentamente. O acasalamento, que dura alguns segundos, dá-se em posição vertical sobre um galho de eucalipto. Depois que terminada a conjunção, os companheiros se separam. O macho não se ocupa do sustento do filhote: tal coisa compete à fêmea, que só tem uma gravidez por ano e geralmente só dá luz à um filhote; muito raramente dois. A gestação dura em média 35 dias.

Coala.

Filhote

O coala é muito pouco desenvolvido ao nascer. Pesa apenas 0,5 g e tem menos de 20 mm de comprimento. O corpo é nu, cor-de-rosa e raiado de vasos sanguíneos; os olhos e os ouvidos estão fechados; a boca, as narinas e as patas posteriores são apenas um esboço. Somente as patas anteriores são suficientemente robustas para lhe permitir executar sozinho o fatigante trajeto até a bolsa ventral da genitora e ali permanecer agarrado a uma das duas mamas.

Por volta dos cinco meses e meio, a cria começa a sair do seu tranqüilo abrigo, mas não se afasta muito da mãe e, ao primeiro sinal de perigo, torna a entrar ou então emite uma espécie de vagido.

Aos 6 meses, o coala está coberto de pêlos, mede cerca de 20 cm e pesa entre 400 e 500 g. Durante os primeiros meses de vida, o regime alimentar do coala é muito especial: ele consome uma papa que é constituída de folhas de eucalipto pré digeridas que sai do intestino da mãe.

A permanência fora do refúgio vai aumentando e, aos 8 meses, torna-se definitiva. A partir daí, o jovem só enfia a cabeça no marsúpio quando tem de mamar. Durante as peregrinações noturnas, a mãe ainda o transporta sobre o dorso.

Com cerca de 1 ano de idade, o filhote está completamente desmamado. Caso se trate de uma fêmea, só irá se afastar da mãe quando for à procura de um território próprio. Mas se for macho, será expulso na época reprodutiva pelo macho residente.

Eucalipto

Fauna australiana: Eucalipto, alimento para os coalas.

O coala (Phascolarctos cinereus) vive aos pares, subindo em árvores, com atos semelhantes ao da indolente preguiça. Isso lhe valeu o nome de ursinho-da-austrália. Na língua dos indígenas locais, Koala significa "animal que não bebe". De ato, este marsupial, é bastante abstêmio: mata a sede com apenas o suco oleoso das folhas de eucalipto, único vegetal que come.

Na Austrália existem 600 espécies de eucaliptos. Estas árvores são muito importantes para a fauna do continente australiano, e sobretudo para o coala. Em média, um coala de 10 kg consome 500 g de folhas e dedica de 6 a 8 horas a esta atividade, começando as suas refeições à tarde e terminando-as ao amanhecer.

Predadores

O coala tem poucos predadores, o mais importante é o Canis dingo - um cachorro selvagem - que mata os coalas velhos ou doentes, pois um adulto de boa saúde pode feri-lo gravemente. Os aborígines caçam tradicionalmente o coala, que é uma presa fácil por causa dos seus hábitos sedentários e devido aos seus movimentos lentos. Quando pressente um perigo vindo do solo, o animal tem o costume de se esconder em vez de fugir. O coala é indispensável no regime alimentar dos aborígines. Outro fator que pode prejudicar os coalas são as muitas secas que ocorrem nas florestas do interior, ocasionando incêndios espontâneos que se propagam por zonas muito vastas.

Classificação científica

  • Reino: Metazoa
  • Filo: Chordata
  • Classe: Mamalia
  • Ordem: Marsupial
  • Família: Fascolartídeos
  • Gênero: Phascolarctos
  • Espécies:
    Phascolarctos cinereus adustus,
    Phascolarctos cinereus cinereus e
    Phascolarctos cinereus victor

Cavalo

Fonte:Webciencia
Características dos cavalos

"Cavalo" (do latim caballus), é um mamífero ungulado de grande porte. Portador de uma cauda vertebral muito curta, mas prolongada por longos pêlos, o cavalo é reconhecido também pelas orelhas curtas, eretas, e a crina pendente. A dentição apresenta longos incisivos, cujo grau de desgaste indica a idade do animal, e grandes molares. Um grande casco envolve totalmente a última falange do único dedo em que termina cada membro, esse casco chega a pesar até 500 g. O cavalo é herbívoro, granívero e corredor, e não tem outra arma além dos cascos, sua rapidez e fuga evita muitas vezes os confrontos.

A fêmea (égua) tem um filho (potro ou poldro) por gestação, e essa gestação dura 11 meses.
Evolução

A evolução do cavalo foi marcada pelo aumento de tamanho, a redução e, depois, o desaparecimento dos dedos laterais, ao mesmo tempo que ocorreu o crescimento do dedo médio, a molarização dos pré-molares e o desaparecimento dos caninos.
História

A domesticação dos cavalos foi muito importante para o desenvolvimento das civilizações asiáticas e européias. Isso ocorreu a 3 mil anos atrás.

Cavalo.

Na Europa Ocidental, até a Idade Média, a posse e o uso do cavalo eram exclusivos da casta aristocrática dos cavaleiros, que o empregava na guerra, no jogo e na ostentação social. Além de seu emprego militar (cavalaria), o cavalo foi usado como animal de carga e de sela, como animal de atrelamento (carroça, charrete, barco, trenó, máquina agrícola), para bater cereais ou para a movimentação de mecanismos destinados a moer (moinho de farinha, extrator de óleo, amassador de frutas), bater os grãos ou elevar a água (nora).

No séc. XIX, a modernização da agricultura, o desenvolvimento da mecanização e o melhoramento dos transportes provocaram uma procura crescente do cavalo. A criação se organizou para responder a essa procura. As grandes raças de prestígio começaram a individualizar-se sob a dupla tutela dos haras e das autoridades agrícolas.

Os cavalos aumentaram de peso e tamanho, mas conservaram em geral sua aptidão para o deslocamento rápido, pois muitos deviam puxar, em grande velocidade, cargas cada vez mais pesadas. O cavalo foi empregado em diversos trabalhos, nas mais diversas condições, às vezes, muito duras. Porém, com bom trato, o cavalo provou ter boa adaptabilidade ao trabalho.

No Brasil, o cavalo começou a substituir o boi na aração e nos transportes no séc. XVIII e vem sendo substituído pelos meios mecânicos.
Raças brasileiras

As principais raças brasileiras são o comum, descendente do berbere (Minas, Nordeste e Rio Grande do Sul); o Guarapuara ou Guarapuavano (Santa Catarina, Paraná e São Paulo); o Mangalarga paulista, o Mangalarga mineiro e Mangalarga Marchador (este em Minas); o Pantaneiro (fixado no Pantanal há três séculos); o Crioulo (Rio Grande do Sul); o Campeiro (Santa Catarina) e o Nordestino. O rebanho brasileiro é calculado em 5,4 milhões de cabeças (1984).
Curiosidade

O Cavalo pode viver em média 25 anos, porém, foi registrado um cavalo com 40 anos.

O cavalo de corrida chega a correr até 68 km/h.

Veja abaixo algumas das principais raças de cavalos.

* Andaluz Brasileiro
* Árabe
* Crioulo
* Holsteiner
* Mangalarga
* Pura Raça Espanhola
* Puro Sangue Inglês
* Puro Sangue Lusitano
* Quarto de Milha

Coalheira

Até o séc. X, o cavalo ainda era atrelado de tal maneira que, ao puxar a carroça, ficava em perigo de morrer asfixiado. É que a coalheira era presa ao redor do pescoço, forçando a garganta durante a marcha. Desse modo, o rendimento do animal era bastante reduzido, e um cavalo não podia puxar mais de 500 kg. Quando se passou a colocar a coalheira à altura das espáduas, cresceu a capacidade de tração do cavalo.
Classificação

Família dos Equídeos

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