Araus-gigantes só podem ser vistos, atualmente, empalhados.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Laridae
Gênero: Pinguinus
Espécie: Pinguinus impennis
O Pinguinus impennis é uma espécie de ave extinta no século dezenove, por volta do ano de 1845. A caça indiscriminada foi a principal causa de seu fim.
De tamanho e peso relativamente grandes, essa ave não era voadora, mas nadava com excelência, com auxílio das membranas interdigitais localizadas em suas patas. Tal hábito permitia que se alimentasse de peixes, e também escapasse de cetáceos e aves de rapina: seus principais predadores. Entretanto, em terra firme se locomovia com dificuldade, estando mais vulnerável à caça das aves de rapina e de indivíduos da nossa espécie.
Seus ovos, carnes e gordura eram apreciados como fonte de alimentação; e suas plumas utilizadas no vestuário e ornamentação. Além disso, eram requeridas como isca para a pesca de bacalhau e lagostas.
Diante de todas essas “vantagens”, a exploração marítima do Atlântico Norte potencializou a sua procura. Para piorar, colecionadores de todo o mundo, ao saberem do risco que esta espécie corria, passaram a procurá-la, a fim de complementar seus acervos, comprometendo ainda mais os poucos exemplares que ainda existiam. Assim, em 1944 o último casal foi capturado, sendo hoje apenas visto empalhado, em museus e coleções particulares do mundo afora.
Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, não possuem relações filogenéticas com os pingüins, que, habitantes do hemisfério sul, receberam tal nome quando foram descobertos pelos navegadores que exploravam essa região, e acharam ambas as espécies semelhantes.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola
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