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quarta-feira

Pesquisa quer entender por que pit bulls são tão violentos

30/09/09 - 08h15

Além da falta de adestramento e do fator genético, outro motivo leva à agressividade: a deficiência no globo ocular do animal que dificultaria a sua visão.


Aos 20 anos, a estudante Danielle Ferreira foi atacada por dois pit bulls. Dois anos e 13 cirurgias depois, ela tenta superar as marcas deixadas durante quase 20 minutos de ataques. Ela ainda fará mais seis cirurgias.

“Foi um estrago muito grande. Eu perdi tudo de músculo, parte da boca. Fiquei sem nada. Uma parte vem do meu pescoço, outra parte do queixo. Ele arrancou o olho todo, pálpebra e tudo. Não sei como eu enxergo hoje”, afirma jovem.

Danielle teve a vida marcada por um gesto heróico. Ela salvou o irmão de 8 anos que estava sendo atacado por dois pit bulls. O menino foi arrancado de cima de um muro de quase três metros de altura pelo cachorro do vizinho.

Só este mês, dois ataques foram registrados em Pernambuco. Uma adolescente de 16 anos morreu com ferimentos graves provocados por quatro pit bulls. Em Olinda, o dono de um cão teve parte do rosto dilacerado, após chegar em casa alcoolizado e bater no cachorro.

Os pit bulls são conhecidos pela força, impulsão e resistência. São como super atletas, mas com uma boca enorme e mandíbulas poderosíssimas. A raça precisa se exercitar diariamente. Tem muita energia e não pode viver confinada, em espaços apertados.

No passado, os pit bulls tinham fama de cães leais e confiáveis, obedientes aos donos, mas nos últimos anos esta imagem mudou muito. Eles passaram a ser temidos pela agressividade. Chegaram a ser banidos de alguns países, mas o que transformou essa raça em uma fera?

Veterinário, pesquisador e criador de pit bull há 31 anos, Ricardo Cavalcanti afirma que, além da falta de adestramento e do fator genético, outro motivo leva à agressividade.

“O terceiro fator da nossa pesquisa seria o fator anatômico. O cruzamento entre raças distintas pode levar a um distúrbio no globo ocular que causa um alongamento ou encurtamento do globo, causando deficiência visual”, explica o pesquisador Ricardo Cavalcanti.

E é esta a grande novidade da pesquisa: os cães mestiços de pit bull, assim como os tubarões, não enxergam direito as suas vítimas.

”Só os mestiços teriam esta deficiência. Ele, com certeza, perde a identificação de distância. Digamos, perderia 30% da sua visão”,

O veterinário apresenta três cachorros distintos e mostra que diferenciar as raças é um engano comum. Raças diferentes e mestiços são chamados de pit bull. Entre os cães, estavam um pit bull, um Canecosso e um o American Star Fordshire Terrier. “Quem não sabe vai chamar de pit bull”, diz.

Ele afirma: são os cães mestiços que estão atacando e recomenda a castração desses animais. “É melhor que ele não se multiplique”, ressalta o pesquisador.

terça-feira

Americano usa cobra como termômetro para evitar ataques epiléticos

29/09/09 - 08h00 - Atualizado em 29/09/09 - 08h00

Jiboia alerta Greene sobre aumentos na temperatura do seu corpo.
Réptil aperta seu pescoço, indicando possibilidade de ataque iminente.
Do G1, em São Paulo

O norte-americano Daniel Greene, de 46 anos, costuma andar com uma jiboia de 1,4 metro enrolada no pescoço quando sai para fazer compras em Shelton, no estado de Washington (EUA), segundo reportagem do jornal “The News Tribune”.

Foto: Reprodução/News Tribune

Cobra chamada 'Redrock' funciona como uma espécie de termômetro. (Foto: Reprodução/News Tribune)

De acordo com o periódico, a cobra chamada “Redrock” funciona como uma espécie de termômetro, alertando Greene sobre pequenos aumentos na temperatura do seu corpo, que indicam o início de ataques de epilepsia.

Ele disse que, quando está enrolado em seu pescoço como uma gravata, o réptil detecta a possibilidade de um ataque iminente, pois começa a apertar seu pescoço. O aviso dá tempo suficiente para Greene tomar a medicação e evitar o ataque.

Greene disse que descobriu que poderia usar cobras para evitar os ataques há um ano com outra cobra, uma píton de 90 centímetros chamada "Gaia". Ele tem outra píton, Bronze, que irá substituir a jiboia "Redrock" quando ele estiver muito grande.

Cavalo é retirado da pista na Linha Amarela

29/09/09 - 07h24 - Atualizado em 29/09/09 - 07h24

Motoqueiro que passava pelo local conseguiu desviar do animal.
Em agosto, motorista atropelou e matou cavalo na Avenida Brasil.
Do G1, no Rio

Um cavalo foi retirado da Linha Amarela, na altura da Vila do João, na Maré, subúrbio do Rio, na manhã desta terça-feira (28). O animal estava na pista sentido Zona Oeste. Um motoqueiro que passava pelo local conseguiu desviar do animal e não houve acidente.

De acordo com a Lamsa, que administra a via expressa, o cavalo foi retirado da pista por funcionário da concessionária. Não foi preciso interditar a via.
Acidente na Avenida Brasil
Em agosto, uma equipe da TV Globo flagrou quatro cavalos que estavam na Avenida Brasil, na pista central, no sentido Centro, altura de Guadalupe. Um motorista que passava pela via acabou atingindo um dos animais. O cavalo morreu na hora.

O motorista, Thiago Mansano, de 24 anos, foi socorrido pelos bombeiros, que já estavam no local para tentar tirar os cavalos da pista. Ele foi levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, no subúrbio, mas teve alta pouco depois.

Chimpanzé 'lê' para evitar estresse em zoológico de Curitiba

29/09/09 - 07h54 - Atualizado em 29/09/09 - 07h54

Programa para evitar depressão atende a 1,4 mil animais.
Atividades aguçam sentidos dos bichos e os mantêm em alerta.
Do G1, em São Paulo

Foto: Maurilio Cheli/SMCS
Foto: Maurilio Cheli/SMCS

Chimpanzé 'lê' revistas para evitar depressão e estresse em zoológico de Curitiba (Foto: Maurilio Cheli/SMCS)

Um programa que tem como objetivo diminuir o nível de estresse dos animais tem proposto aos bichos do Zoológico de Curitiba atividades inusitadas. Bob, um chimpanzé, recebe uma caixa com barras de cereal e revistas. A ideia é incentivar Bob e outros 1,4 mil animais do zoo a reavivarem instintos naturais evitando efeitos como depressão, queda de resistência e de imunidade.

"Os animais que ficam em cativeiro perdem características importantes, como a busca do alimento e o sentimento de preservação, que os mantém alerta em tempo integral", explica Manoel Lucas Javorouski, médico veterinário da Prefeitura de Curitiba e responsável pelo programa.

De acordo com a prefeitura, médicos veterinários e biólogos levam aos animais desafios como a entrega do alimento em horário diferente ao que ele está acostumado, ou a comida escondida em uma abóbora ou melão. A proposta, que aguça os sentidos dos animais e os mantêm em alerta, também inclui sons gravados ou a troca de lugar de alimentação.

Elefante avança contra multidão durante festival na Índia

29/09/09 - 09h07 - Atualizado em 29/09/09 - 09h07

Segundo o tratador, animal se assustou com toque dos sinos.
Seis pessoas ficaram feridas.
Do G1, com informações do Bom Dia Brasil
Um elefante avançou contra uma multidão que participava de um festival religioso na Índia, causando pânico entre os participantes.

Veja o site do Bom Dia Brasil

Segundo o tratador do animal, ele provavelmente ficou assustado e se descontrolou. A polícia só conseguiu conter o elefante minutos após o incidente.

Seis pessoas ficaram feridas. Segundo o tratador, o animal de apenas três anos se assustou com o toque dos sinos que anunciavam o início da procissão.

segunda-feira

O novo “ET”

seg, 28/09/09
por mcaetano |
Fonte: Blog d Globo Rural


Um raro filhote de gibão ganhou o apelido de “ET” no zoológico onde vive, em Viena, na Áustria. O motivo? Sua semelhança com o famoso personagem do filme de Steven Spielberg, por conta da pele enrugada e rosada, e dedos longos.
 
O verdadeiro “ET” (clique na imagem para ampliar)
“Esse bebê pode não chamar a atenção pela beleza, mas é um animal muito importante, já que há poucos de seu tipo na natureza”, disse um representante do zoológico ao diário britânico The Sun. O filhote pertence à espécie gibão-de-mãos-brancas, que atualmente se encontra ameaçada de extinção devido à destruição de seu habitat natural, em países como China, Malásia, Indonésia e Tailândia.

sexta-feira

Bebê golfinho de 1,5 kg e 45 centímetros é achado vivo em praia do litoral paulista

25/09/09 - 08h09

O animal é da espécie Toninha e costuma ficar preso em redes.
Ele passa por cuidados de especialistas na região de Itanhaém.
Do G1, com informações do Bom Dia São Paulo

Uma filhote de golfinho apareceu nesta semana em uma praia em Itanhaém, no litoral de São Paulo. O mamífero de apenas 45 centímetros é atendido pelo Centro de Reabilitação de Animais Marinhos. Ainda frágil, o golfinho foi levado para a Ilha dos Arvoredos, onde recebe tratamentos especiais para ser devolvido ao mar

Veja o site do Bom Dia São Paulo

Uma banheira foi improvisada para manter o golfinho vivo. Um resgate que mudou a rotina dos salva-vidas da cidade.

Segundo os responsáveis por cuidar do animal, a espécie está ameaçada de extinção. O bebê macho foi encontrado na Praia do Gaivota ainda com o cordão umbilical. Ele pesa 1,5 kg. Segundo o Ibama, a espécie Toninha costuma ficar presa em redes de pescadores. .

quinta-feira

Gata é encontrada enrolada em fita adesiva em praça na Filadélfia

23/09/09 - 09h30

Entidade investiga quem teria feito crueldade com animal.
Recompensa por informações chega a R$ 1,8 mil.
Do G1, em São Paulo

Uma gata foi encontrada na tarde desta terça-feira (22) enrolada em fita adesiva, das patas ao pescoço, em uma praça na Filadélfia, nos Estados Unidos.


Foto: Divulgação/Pennsylvania Society for the
                Prevention of Cruelty to Animals

Gata foi encontrada coberta de fita, das patas ao pescoço. (Foto: Divulgação/Pennsylvania Society for the Prevention of Cruelty to Animals)

Levado à sociedade protetora dos animais do estado da Pensilvânia, o animal teve a fita retirada do pelo e passa bem. Agora, a entidade tenta descobrir quem teria feito a crueldade com o bicho.

Panfletos foram distribuídos na região onde a gata foi encontrada, e uma recompensa de US$ 1 mil (cerca de R$ 1,8 mil) foi oferecida a quem tiver informações sobre o caso.

Foto: Reprodução/Fox

Fita foi retirada do pelo do animal com sucesso. (Foto: Reprodução/Fox)


Em entrevista ao canal de televisão "Fox", George Bengal, da sociedade protetora dos animais, disse estar chocado com o episódio. "Eu não consigo imaginar alguém fazendo isso com a gata. E ela é uma gata muito dócil", declarou. O bicho foi colocado para adoção.

quarta-feira

Raposa que roubava bolas de golfe é pega em 'flagrante'

23/09/09 - 08h00

'Fiquei espantado. Fiquei rindo tanto', afirmou Tom Houk.
Segundo ele, entre 70 e 80 bolas desapareceram de seu campo.
Do G1, em São Paulo

Depois de notar o sumiço de suas bolas de golfe, o americano Tom Houk decidiu apanhar o ladrão em flagrante, mas levou um susto quando descobriu que o culpado pelo desaparecimento de suas bolas de golfe era uma raposa, segundo a emissora de TV “NBC 11”.

Foto: Reprodução/NBC 11

Raposa era a responsável pelo sumiço das bolas de golfe. (Foto: Reprodução/NBC 11)

Houk, que mora na cidade de Steamboat, no estado do Colorado (EUA), adora jogar golfe. Por isso, ele construiu um pequeno campo em seu quintal, onde costuma praticar o esporte. Normalmente, ele deixava as bolas sobre o gramado.

No entanto ele começou a notar que as bolas estavam sumindo. Segundo Houk, entre 70 e 80 bolas desapareceram. Um dia, porém, ele decidiu passar a noite acordado para desvendar o mistério.

"Fiquei espantado. Fiquei rindo tanto", disse ele, ao descobrir que o ladrão era uma raposa. “Simplesmente, não conseguíamos acreditar”, acrescentou Houk.

Cão é salvo no Japão após ficar com roda entalada na cabeça

Bombeiros levaram 4 horas para livrar o cachorro do incômodo.
Animal foi levado para um abrigo e será colocado para adoção.
Do G1, em São Paulo, com agências

Um cão foi salvo pelos bombeiros no dia 13 de setembro na cidade de Okayama, no Japão, depois de entalar a cabeça em uma roda, segundo publicou a imprensa japonesa. Os bombeiros levaram cerca de quatro horas para livrá-lo do estranho incômodo.

O cachorro não tinha identificação e deve ter entre sete e oito anos de idade. O animal foi levado para um abrigo da cidade japonesa e será colocado para adoção. De acordo com a imprensa, mais de 50 pessoas já mostraram interesse em adotá-lo.

Foto: Reprodução

Bombeiros levaram cerca de quatro horas para livrar o cachorro do estranho incômodo. (Foto: Reprodução)

terça-feira

Mecanismo venenoso

Mecanismo venenoso
Estudo feito da USP, em Ribeirão Preto, tenta isolar e caracterizar quimicamente a fração presente no veneno do escorpião amarelo responsável pela dor e febre (divulgação)



22/9/2009
Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP – O escorpião-amarelo (Tityus serrulatus) é considerado uma das espécies mais perigosas no país, responsável por muitos casos de envenenamento, principalmente em crianças. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), divulgados em junho, dentre os quase 21 mil envenenamentos por animais peçonhentos registrados em 2007, os escorpiões contribuíram com cerca de 6 mil.
Ainda não se sabe ao certo quais os mecanismos pelos quais o veneno atua nem de que forma suas toxinas desencadeiam o processo inflamatório cujos sintomas envolvem febre, dor e edema pulmonar que podem levar à morte. Mas uma pesquisa feita na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, tenta isolar e caracterizar quimicamente a fração presente no veneno responsável pela dor e febre.
Segundo a autora da pesquisa, Andréa Carla Pessini, a compreensão desses mecanismos permitirá um tratamento direcionado para reduzir a dor, a febre e, possivelmente, a mortalidade em humanos, principalmente em crianças.
“Acreditamos que as abordagens do estudo, além de facilitar o entendimento sobre o mecanismo pelo qual as toxinas do veneno exercem seus efeitos, poderão acrescentar evidências sobre o mecanismo de ação das drogas antiinflamatórias e sobre a eficácia de cada uma delas”, disse à Agência FAPESP. Parte dos resultados foi publicada na revista Toxicon.
O estudo corresponde à pesquisa de pós-doutorado de Andréa na FCF, com bolsa da FAPESP, que integra o projeto de Auxílio à Pesquisa – Regular intitulado “Isolamento e caracterização bioquímica da fração responsável pelo efeito pirogênico e nociceptivo presente no veneno do escorpião Tityus serrulatus”, coordenado por Gloria Emília Petto de Souza, professora titular e chefe do Departamento de Física e Química da FCF.
Segundo o estudo, o veneno contém proteínas básicas de baixo peso molecular com ação lesiva sobre o sistema nervoso (atividade neurotóxica), além de enzimas como a hialuronidase e outros constituintes em menor quantidade como a histamina e serotonina, esses últimos envolvidos no processo da dor e da inflamação.
As hialuronidases são produzidas por uma variedade de organismos causadores de doenças, incluindo bactérias. Essas enzimas também são encontradas em sanguessugas, em venenos de serpentes e insetos e em tecidos malignos.
“A presença dessas enzimas em venenos de animais tem a função de facilitar a difusão das toxinas para dentro dos tecidos com maior rapidez, contribuindo para o envenenamento sistêmico e restringindo a eficácia dos antivenenos, caso estes não sejam injetados tão logo ocorra o acidente”, explicou Andréa.
Segundo ela, essas enzimas têm sido empregadas terapeuticamente por serem facilitadoras da difusão de líquidos injetáveis, “agindo de forma a reduzir temporariamente a viscosidade do tecido conjuntivo, tornando-o mais permeável à difusão de líquidos”.
Nos testes feitos em camundongos, a injeção contendo veneno do Tityus serrulatus produziu sinais sistêmicos (na circulação sanguínea) e locais, como os observados em vítimas de picadas, com destaque para febre, dor intensa e edema local e pulmonar.
“A reação sistêmica, que é induzida por um conjunto de mediadores originados do foco inflamatório – entre eles as citocinas (proteínas que alcançam a circulação e ativam vias neurais locais) –, origina a resposta de fase aguda na qual o sinal clínico aparente é a febre”, disse.

Drogas eficazes
O veneno de outras espécies de escorpiões como o Heterometrus bengalensis ou o Leiurus quinquestriatus provoca o aumento de cininas plasmáticas que, por sua vez, culmina na liberação de outros mediadores, como síntese de citocinas e de óxido nítrico.
De acordo com a pesquisadora da USP, o grupo também verificou que a injeção do veneno do Tityus serrulatus, bem como de sua toxina isolada, em ratos e camundongos, promove uma resposta sistêmica e local, expressada pelo aumento do número de neutrófilos locais e circulantes, de proteínas de fase aguda e de citocinas.
“Posteriormente, investigamos outros parâmetros da resposta de fase aguda, entre eles a febre, que é o sinal clínico mais evidente em várias situações e capaz de alterar reações orgânicas, como, por exemplo, a atividade das enzimas que degradam os neurotransmissores”, disse.
O aumento de temperatura corporal que ocorre após a picada de escorpião é considerado hipertermia. Mas o estudo aponta que esse aumento se trata de uma resposta febril, uma vez que foi acompanhado de vasoconstrição periférica, no caso medida pela redução da temperatura da pele da cauda dos ratos.
“Embora o veneno do Tityus serrulatus induza uma resposta febril tão intensa que atinge em torno de 40ºC no seu pico máximo, os antipiréticos, cujo mecanismo de ação é bloquear a síntese de prostaglandinas (moléculas de origem lipídica), não alteram essa resposta, sugerindo que as prostaglandinas não participam desta resposta", disse.
Mas, nos testes, a dipirona usada aboliu a febre, sugerindo outro mecanismo de ação. “Teria a dipirona alguma implicância no sistema cininérgico ou afetaria diretamente a neurotransmissão dolorosa?”, questiona a pesquisadora ao levantar a hipótese.
De acordo com Andréa, o conjunto de resultados nos testes permite dizer que a resposta sistêmica ou local induzida pelo veneno envolve os mesmos mediadores que ocorrem nas vítimas. Mas ainda não se conhece a substância presente no veneno responsável pelo processo.
“Essa descoberta poderá nos levar a tratamentos específicos nos casos de envenenamento pelo veneno do escorpião Tityus serrulatus, além de facilitar o entendimento sobre o mecanismo pelo qual as toxinas do veneno exercem seus efeitos. O estudo poderá acrescentar evidências sobre o mecanismo de ação das drogas antiinflamatórias e sobre a eficácia de cada uma delas nestes modelos experimentais, bem como a descoberta de uma ferramenta farmacológica de suma importância para a pesquisa”, disse.

Gato é ferido com 13 tiros de chumbinho na cabeça e sobrevive

22/09/09 - 09h43

"Smokey" estava perdido e voltou para casa ferido.
Veterinários retiraram 11 projéteis da cabeça do felino.
Do G1, em São Paulo


Foto: Reprodução/Herald Sun  
Foto: Reprodução/Herald Sun

Raio-X mostra chumbinhos na cabeça do animal. (Foto: Reprodução/Herald Sun)

Um gato sobreviveu depois de ser ferido com 13 tiros de chumbinho na cabeça em uma cidade australiana.

De acordo com a polícia do estado de Victoria, o gato "Smokey", de 9 anos, estava perdido desde o dia 13. Três dias depois, ele voltou para casa, em Carisbrook, com ferimentos na cabeça. Os donos o levaram a um hospital veterinário, onde descobriram os chumbinhos em um raio-X.

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Os veterinários retiraram 11 projéteis da cabeça do animal e colocaram um botão para tentar preservar o olho esquerdo do felino, ferido no ataque.

O caso chocou os policiais, que o classificaram como um "terrível ato de crueldade", e moradores da região. "Os donos tiveram sorte que a memória dele não foi afetada e ele conseguiu voltar para casa", disse o sargento Craig Pearse.


Foto: Divulgação/Victoria Police

Smokey voltou para casa ferido. (Foto: Divulgação/Polícia de Victoria)


Presidente da sociedade protetora dos animais do estado de Victoria, Hugh Wirth pediu punição aos agressores de "Smokey", segundo reportagem do jornal "Herald Sun". "Provavelmente foram rapazes entre 18 e 20 anos que fizeram isso", disse Wirth, que ressaltou ainda a importância de os pais ensinarem os filhos sobre o respeito à vida.

A polícia abriu uma investigação sobre o caso.

segunda-feira

Bombeiros usam jatos d’água para capturar lagarto que subiu em árvore

21/09/09 - 08h00

Bombeiros levaram quase três horas para retirar o lagarto da árvore.
Animal é de uma espécie nativa da Indonésia e pode chegar até 4,6 m.
Do G1, em São Paulo

Os bombeiros precisaram usar jatos d’água para capturar um lagarto de 1,8 metro de comprimento que havia subido em uma árvore em um pátio de uma escola em St. Martin, no estado do Mississippi (EUA), segundo a emissora de TV americana “ABC News”.

Foto: Reprodução/ABC News

Bombeiros precisaram usar jatos d’água para capturar um lagarto que subiu em uma árvore. (Foto: Reprodução/ABC News)

Depois de tentativas frustradas de retirar o réptil, que é parente do dragão-de-komodo, com uma escada, os bombeiros usaram jatos d’água para derrubar o bicho da árvore. A tarefa, porém, não foi fácil. O incidente se arrastou por quase três horas.

O lagarto foi levado para uma loja de animais exóticos. A proprietária da loja, Kimberly Klein, que chegou a tentar capturar o animal, disse que o lagarto é de uma espécie nativa da Indonésia e pode chegar até 4,6 metros de comprimento.

Urso fere nove em local turístico no Japão

21/09/09 - 08h12

Animal, um urso preto asiático, acabou sendo isolado e morto por atiradores após quatro horas.
Da BBC

Nove pessoas foram feridas, quatro delas com gravidade, ao serem atacadas por um urso preto asiático em um local turístico na cidade de Takayama, no Japão. Os primeiros ataques, na tarde do sábado, ocorreram na área do estacionamento de um terminal de ônibus.

Veja o vídeo dos ataques


Foto: BBC
O urso, um macho de 4 a 5 anos de idade, tinha 1,3 metro de altura. (Foto: BBC)

O urso depois seguiu para uma loja de suvenires no terminal, onde foi isolado e morto por atiradores, quatro horas após os primeiros ataques.

O urso, um macho de 4 a 5 anos de idade, tinha 1,3 metro de altura.

Segundo a agência japonesa de notícias Kyodo, quatro homens tiveram ferimentos graves que incluem mordidas do urso na face.

"Eu vi um homem sendo atacado pelo urso", disse uma testemunha. "Eu tentei ajudar, mas o urso continuou atacando ele. Parecia que sua face estava seriamente ferida", afirmou.

Um especialista em ursos ouvido pela agência Kyodo disse que não é comum que ursos pretos asiáticos ataquem seres humanos.

terça-feira

Gato é encontrado dentro de sofá doado para caridade

15/09/09 - 08h00

Miados chamaram a atenção de funcionários de loja nos Estados Unidos.
Batizado de 'Batatinha', bichano foi adotado por funcionários do local.
Do G1, em São Paulo


Foto: Divulgação/Goodwill Industries International 
Foto: Divulgação/Goodwill Industries International

Gato apelidado de 'Batatinha' foi encontrado em sofá doado para ajudar os pobres. (Foto: Divulgação/Goodwill Industries International)

Organizações sem fins lucrativos costumam receber doações curiosas, mas essa passou dos limites. Uma loja da cidade de Huron, nos Estados Unidos, recebeu um sofá que trazia um gato escondido no estofamento.

O animal, batizado de "Batatinha", ficou preso na armação do móvel, e só foi resgatado após seus miados chamarem a atenção dos funcionários que receberam o objeto doado.

"Ficamos ouvindo um barulho de gato, e não sabiamos de onde estava saindo o som", afirma Karla Voight, funcionária do local. "Quando retiramos as almofadas do sofá, o gato colocou a cabeça em um vão do tecido, e conseguimos resgatá-lo."

Os funcionários da loja desmontaram todo o sofá, preocupados com a possibilidade de outros animais estarem escondidos no local.

A antiga dona do sofá ligou para a entidade, perguntando se eles haviam localizado um gato, que havia desaparecido de sua residência. Ela autorizou os funcionários a adotarem o bichano.

segunda-feira

Cães disputam competição de surfe na Califórnia

14/09/09 - 17h00

Evento tinha como objetivo levantar dinheiro para animais órfãos.
Campeonato ‘Surf Dog Surf-A-Thon’ foi realizado neste domingo (13).
Do G1, em São Paulo

 
Foto: Mike Blake/Reuters

Cão chamado ‘Bentley’ participa do campeonato ‘Surf Dog Surf-A-Thon’ na praia de Del Mar, no estado da Califórnia (EUA). O evento tinha o objetivo de levantar dinheiro para animais órfãos e sensibilizar as pessoas. (Foto: Mike Blake/Reuters)

 
Foto: Mike Blake/Reuters

Cão da raça Russel Terrier chamado ‘Kai’ surfa durante a 4ª edição do ‘Surf Dog Surf-A-Thon’, no domingo (13), em praia em Del Mar, no estado da Califórnia (EUA). (Foto: Mike Blake/Reuters)

 
Foto: Mike Blake/Reuters

Cão chamado ‘Bobby Gorgeous’ tenta se equilibrar sobre a prancha de surfes, (Foto: Mike Blake/Reuters)

Cercas vão delimitar áreas de crianças e de cães nas praças do Rio

Projeto da Fundação Parques e Jardins divide espaços dos dois grupos.
Prefeitura prevê multas para donos de cães que desrespeitarem as leis.
Cristina Boeckel Especial para o G1 no Rio  
A disputa de espaço entre pais de crianças e donos de cachorros em pracinhas e outras áreas de lazer da Zona Sul do Rio pode estar com os dias contados. Um projeto da Fundação Parques e Jardins procura dar limites a esses espaços. De acordo com o órgão, diversas vistorias feitas por técnicos tentam aprimorar o uso dos locais.

Foto: Cristina Boeckel/ G1  
Foto: Cristina Boeckel/ G1

A professora Albenira Mota passou a frequentar a Praça Radial Sul após revitalização. (Foto: Cristina Boeckel/ G1)

As praças são cercadas a pedido de moradores, mas a Fundação Parques e Jardins não conseguiu fechar um total da área delimitada  desde o começo do projeto.
Pais apoiam divisão de áreas de lazer
A Praça Radial Sul, em Botafogo, foi cercada após um pedido dos moradores da região. A professora Albenira Mota, que vive ao lado da praça, conta que passou a levar a filha, Ana Vitória, de 4 anos, para brincar no local.

“Essa praça não era cercada. Então ela era, praticamente, para os cachorros. Não dava para trazer crianças para cá. Eu levava para a Casa de Rui Barbosa, que era melhor. Lá não entra cachorro”, afirma.

A falta de educação de alguns proprietários de animais também era um motivo de crises constantes. “A questão do cocô de cahorro é um problema de Botafogo. Não apenas aqui na praça ou nas redondezas. Os cachorros fazem cocô e o dono deixa na rua”, afirma Albenira.

Alberto Veras, que frequenta com os três sobrinhos, nos fins de semana, outra área de lazer cercada de Botafogo, a Praça Mauro Duarte, acredita que a delimitação do espaço melhora o local.

“A gente tinha cães sem focinheira, que os donos diziam que o animal era tranquilo, e, de repente, o bicho tinha uma reação não tão tranquila. Não digo violenta, mas o bicho não tem consciência de que é uma criança”. Alberto crê que a medida também tem valor sob o ponto de vista da segurança. “O cercado me dá mais tranquilidade, porque as crianças não ficam tão soltas”.


Foto: Cristina Boeckel/ G1 
 
Foto: Cristina Boeckel/ G1

O ParCão da Lagoa Rodrigo de Freitas oferece espaço para os cachorros andarem sem coleiras. (Foto: Cristina Boeckel/ G1)

Os donos de animais também aprovam os espaços separados. A analista de  sistemas Soraia Castrioto costuma sair de Santa Teresa, onde mora, com os três cachorros nos fins de semana e nos feriados para deixar os animais livres no ParCão da Lagoa Rodrigo de Freitas, na altura do Parque dos Patins.

Para ela, o local oferece segurança e a oportunidade de convivência, sem coleiras, com outros cães.

“Como tem a grade protetora, eles não têm como fugir. Então, é deixar solto. A gente não tem essa liberdade na rua”. Ela sugere que um espaço, nos mesmos moldes, seja oferecido para os frequentadores em outro ponto da cidade. “No Aterro do Flamengo,  teria espaço para fazer um ParCão. Lá tem muita área vazia”.

Outros locais da Zona Sul com áreas de lazer isoladas para animais e crianças são a Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, e a Praça Nilton Campos, no Leblon.
Leis definem direitos e deveres dos donos de cães

Decretos municipais definem o lugar dos cachorros no espaço público, e os direitos e deveres dos donos. De acordo com a Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais, a lei nº 4.731 diz que abandono de cachorros em vias públicas, além de mau-trato, é crime, com multa prevista de R$ 2 mil.

Ainda de acordo com a legislação, os donos dos cachorros têm a obrigação de recolher as fezes que são deixadas por eles nas ruas, de acordo com a lei 3.273, artigo 103. No caso de descumprimento, a multa prevista é de R$ 50.


Foto: Divulgação/Patinhas do Bem  
Foto: Divulgação/Patinhas do Bem

O adestrador Denizard Baldan afirma que é preciso conscientizar os donos de cães sobre uma guarda reponsável. (Foto: Divulgação/Patinhas do Bem)

O adestrador de animais Denizard Baldan, coordenador do Projeto Patinhas do Bem, que utiliza os cães como um meio de potencializar a reabilitação e a ressocialização de pessoas com câncer, deficientes físicos e idosos concorda com a ideia de que é necessária uma campanha de conscientização sobre a limpeza das ruas.

“A gente sabe que o animal não tem como recolher o que ele faz. Essa capacidade é nossa. Já que você tem o seu animal, deve saber que, além de cuidar da saúde dele, deve-se ter atenção à parte educacional. É fundamental o cuidado com a higiene”.

Para o o adestrador Denizard Baldan , os mandamentos do cachorro que convive em sociedade são:

- Não arrastar o dono pelas ruas;
- Não latir para os outros, intimidando-os;
- Não pular em cima das visitas.

sábado

Em Israel, mais de 120 gatos disputam título de 'mais belo'

12/09/09 - 13h06

Evento internacional acontece em Rishon Lezion.
Diferentes raças competem entre si.
Da AP

Em Rishon Lezion, cidade ao sul de Tel Aviv, mais de 120 gatos de diferentes raças e nacionalidades disputaram o título de 'mais belo' em evento realizado neste sábado (12).

Abaixo, a israelense  Yana Nutenko exibe seus felinos Bruno e Sunny, respectivamente das raças exotic e himalaio.

Foto: AP

Yana Nutenko segura o gato Bruno com Sunny à sua frente. (Foto: AP)

sexta-feira

Polícia responsabiliza funcionários por mortes de animais em zoo

11/09/09 - 12h01

Foram investigados 14 casos de morte em parque de Goiânia.
Diretor diz que 'acusação é totalmente descabida'.
Mariana Faraco Do G1, em São Paulo

Foto: Reprodução/TV Globo 
Foto: Reprodução/TV Globo

Funcionários foram responsabilizados pela morte dos animais (Foto: Reprodução/TV Globo)

A Delegacia Estadual de Meio Ambiente de Goiás (Dema) concluiu na quinta-feira (10) o inquérito sobre 14 casos de morte registrados desde janeiro deste ano no Parque Zoológico de Goiânia. Cada caso investigado refere-se a um ou mais animais.

Segundo a polícia, cinco funcionários são responsáveis pelas mortes de um hipopótamo, um leão, uma queixada (porco-do-mato), uma onça-pintada e um tamanduá. Os animais morreram no início do ano, após serem submetidos a anestesia entre 15 e 17 de janeiro. A hipótese de envenenamento foi descartada.

Eles também devem responder pelas mortes de uma tartaruga e nove tracajás (espécie de cágado), atacados por animais predadores numa noite em que o tanque onde viviam foi esvaziado para troca da água, em agosto.

O inquérito apurou ainda os casos de um hipopótamo fêmea, que pode ter morrido de tuberculose, de duas girafas, um tamanduá, um jacaré, uma capivara, outra queixada e um bisão fêmea. Além da suposta negligência dos funcionários, a polícia também trabalha com a hipótese de que os animais estejam sofrendo de estresse. O zoológico fica no meio da cidade, e no entorno circulam muitos carros.
        
"Sugerimos que seja feita a transferência do zoológico para uma área mais afastada, num local onde possam ser atendidos os padrões físicos e sensoriais para esses animais", afirmou o delegado Luziano Carvalho, titular da Dema. Ele cita o caso de uma queixada, que morreu em decorrência de uma bola de pelo no estômago, possivelmente por causa do estresse. Uma das girafas tinha anemia, o que, segundo ele, indica um caso de desnutrição.

Ainda de acordo com o delegado, o fato de o zoológico receber muitas vezes animais encontrados em situação de risco também contribui para o elevado índice de mortes. "O zoo não é local de receber animal apreendido, eles têm de voltar para o ambiente deles ou devem ser encaminhados a criadores autorizados."

Tratamento necessário

O diretor do Parque Zoológico de Goiânia, Raphael Cupertino, um dos funcionários responsabilizados, nega que tenha havido negligência, e ressalta que os animais receberam tratamento de profissionais gabaritados. "Essa acusação é totalmente descabida, a gente preza pelo bem-estar dos animais." Ele afirma que as cirurgias a que os animais foram submetidos eram necessárias. "A anestesia envolve risco, mas sou contra deixar o animal sofrer."

Alguns animais, ele afirma, não morreram por causa da anestesia. No caso do hipopótamo, ele diz que a sedação para solucionar um problema em um canino
foi bem sucedida. "Ele morreu um mês depois, por causa de um problema na pata. Já o tamanduá tinha problemas respiratórios e só morreu três dias depois de receber a anestesia, com suspeita de ter sido picado por um escorpião", diz Cupertino.

De acordo com o diretor, alguns animais têm procedência incerta. O jacaré morto tinha um anzol no estômago. A onça-pintada, segundo ele, já havia chegado ao zoo com histórico de maus-tratos. "Ela tinha as unhas e dentes arrancados, chegou com infecção na mandíbula e diversas fraturas. Teve uma parada cardíaca durante o procedimento cirúrgico, mas foi constatado que ela tinha outros problemas."

Ele diz que, desde 20 de julho deste ano, há uma determinação da prefeitura de Goiânia para que o zoo receba apenas animais com boas condições de saúde.

Tanque esvaziado

Em relação ao caso da tartaruga e dos tracajás mortos, o diretor diz que o esvaziamento do tanque durante noite, normalmente feito a cada quatro meses para limpeza, "nunca tinha tido problema". Ele afirmou, porém, que o procedimento agora é feito durante o dia, sob supervisão de funcionários. O muro ao redor do parque também deverá ser aumentado, para evitar a aproximação de animais predadores da rua.

Para Cupertino, uma combinação de fatores explica as mortes no zoológico. "Não podemos descartar o estresse dos animais. Eles também têm muita proximidade com os visitantes. E é preciso considerar que muitos são idosos. Temos um bisão macho com 22 anos, e eles vivem, em média, 15."

Segundo o diretor, o projeto de transferência do zoológico para um local mais adequado está "avançado". Segundo ele, a prefeitura estuda duas áreas fora do perímetro urbano de Goiânia para abrigar o parque. Os locais ainda são mantidos sob sigilo. A ideia é melhorar também o tipo de recinto onde os animais ficam. "Hoje eles atendem às normas estabelecidas pelo Ibama, mas não são os mais adequados."

O inquérito será encaminhado ao Judiciário. O delegado Carvalho destaca que os funcionários responsabilizados não foram indiciados, uma vez que não existe a figura culposa (sem intenção) na legislação ambiental para esse caso. No entanto, diz, o Ministério Público pode entender que houve dolo (intenção) eventual.

Mortes crônicas

Segundo levantamento da Polícia Civil de Goiás, nos últimos cinco anos o número de mortes no Parque Zoológico de Goiânia têm superado a quantidade de nascimentos. Em 2004, por exemplo, nasceram 148 animais e morreram 235. No ano seguinte, respectivamente, foram 75 e 101.

Em 2006, nasceram 78 e morreram 121. No ano seguinte os índices de natalidade e mortalidade caíram para 60 e 70. No ano passado, foram 32 nascimentos e 100 mortes. Até julho deste ano, o zoo havia registrado 32 nascimentos e 49 óbitos (o número atual é de 70).

Treinador mostra iguana que 'toca guitarra' na Tailândia

11/09/09 - 08h29 - Atualizado em 11/09/09 - 08h29

Santisak Dulapitak treina animais há 20 anos.
Iguana aparece sentada em cadeira com guitarra no colo.
Da Reuters

Foto: Sukree Sukplang/Reuters

Santisak Dulapitak, de 53 anos, treina sua iguana em sua casa, no subúrbio de Bangcoc. Há 20 anos ele prepara animais para aparecer em filmes e comerciais (Foto: Sukree Sukplang/Reuters)

Foto: Sukree Sukplang/Reuters

Em imagem liberada nesta sexta-feira, iguana de dois anos segura guitarra de plástico 'sentada' numa cadeira (Foto: Sukree Sukplang/Reuters)

quarta-feira

Jiboia é encontrada em rua na Gávea

Patricia Serrano Siffert Prado Internauta, Rio de Janeiro, RJ

Foto: Vc no G1
Vc no G1
Cobra assustada tentando entrar na garagem. (Foto: Patricia Serrano Siffert Prado/VC no G1)
Por volta das 13h desta terça-feira (8), a aparição de uma cobra na Rua Marquês de São Vicente, na Gávea, no Rio, causou espanto em alguns curiosos. A cobra muito assustada tentava entrar na garagem de uma casa ao lado de uma escola particular na rua.

Funcionários da escola acionaram o resgate e isolaram a área. O resgate demorou cerca de 45 minutos para chegar até o local. O bombeiro confirmou que a espécie é um filhote de jiboia.
 
A jiboia é uma serpente que, apesar de raramente ultrapassar os 3 metros de comprimento, pode chegar até aos 5 metros. É a segunda maior cobra do Brasil, atrás da sucuri.

O seu habitat são as copas das árvores das florestas da América do Sul e da América Central. No Brasil, é encontrada em diversos locais, como a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica.


Foto: Patricia Serrano Siffert Prado/VC no G1
Resgate. (Foto: Patricia Serrano Siffert Prado/VC no G1)

Foto: Patricia Serrano Siffert Prado/VC no G1
Bombeiro segura a cobra. (Foto: Patricia Serrano Siffert Prado/VC no G1)
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sexta-feira

Pesquisa da USP indica que poluição pode prejudicar também os cães

04/09/09 - 10h12

Estudo constatou lesões no DNA de animais que viviam na capital paulista.
Durante dois anos, foram analisados 33 cachorros de quatro regiões.
Luciana Bonadio Do G1, em São Paulo

Foto: Paulo Toledo Piza/G1 
Foto: Paulo Toledo Piza/G1

Cachorros podem ter problemas por causa de poluição (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)

Uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP) indica que a poluição pode também trazer malefícios para a saúde dos animais domésticos. A doutoranda Kátia Cristina Kimura constatou lesões no DNA de cães que viviam em diferentes regiões da capital paulista e atribuiu os resultados a influências do ambiente externo, como poluição.

Durante dois anos, foram analisados 33 cachorros de quatro regiões da capital paulista: sete da Zona Norte, sete da Sul, três da Leste e 16 da Oeste. A pesquisadora selecionou outros três cães com menos de seis meses para comparação. Os animais utilizados na pesquisa eram atendidos por profissionais do Hospital Veterinário da universidade.

A professora Maria Lúcia Dagli, titular do Departamento de Patologia, orientou o trabalho da veterinária. “Ela constatou que existia uma diferença significante, pois os cães com 5 anos ou mais tinham mais lesão do DNA quando comparado com os recém-nascidos. A gente atribuiu isso ao ambiente externo, uma poluição ambiental que está determinando uma lesão maior do DNA”, explicou a professora.

“Seria uma quebra do cromossomo gerada por fatores externos, como poluição e fumaça. A gente sugere que possa ser”, completa Kátia Kimura. A tese de mestrado da veterinária, que traz os resultados da pesquisa, foi concluída em maio. Para atestar a lesão do DNA, ela avaliou o epitélio olfatório e pulmonar de animais que não apresentavam doenças, mas morreram por causa de atropelamentos, por exemplo.

Maria Lúcia lembra que os testes não mostraram diferenças de lesões de DNA entre os cães das diferentes regiões da capital paulista. Ou seja, a interferência dos fatores externos é linear entre os grupos estudados. Como resultado desta lesão, os cães podem apresentar mais doenças no futuro, como o câncer.

Para a pesquisadora, os animais são um “espelho” do que pode acontecer com o homem. “Os cães podem ser sentinelas da exposição que o humano sofre, um espelho de tudo isso. Porque o cachorro vive grudado com o dono, não é mais só usado como cão de guarda, mas como companhia”, afirma Kátia. Ela irá aprofundar os resultados do estudo em sua tese de doutorado, já em andamento. “A partir desse trabalho, a gente vai fazer inúmeros outros para poder chegar ao mais específico possível”, conta.

Aumento dos casos
A professora Maria Lúcia Dagli diz que os casos de cães vítimas de câncer vêm crescendo nos últimos anos. “A gente vem constatando que o número de casos de cânceres em cães vem aumentando porque os cães vivem mais, as doenças infecciosas estão mais controladas”, diz. O resultado disso é que os profissionais da área procuram novas técnicas de tratamento para a doença nos animais.

Um primeiro passo foi a criação, em 2004, da Associação Brasileira de Oncologia Veterinária. Além disso, Dagli conta que está sendo criado um núcleo de apoio à pesquisa nessa área dentro da faculdade. Entre os projetos, está adquirir equipamentos para diagnóstico e tratamento dos bichos. Um dos necessários é um aparelho de radioterapia.

“É uma coisa que falta e poderia resolver o problema de muitos animais portadores de câncer. Esses aparelhos custam muito caro e uma agência de fomento não fornece um aparelho de custo tão elevado”, afirma. O preço dele, segundo Maria Lúcia, é em torno de R$ 2 milhões. Ela diz que, semanalmente, são realizadas na faculdade de 12 a 15 cirurgias em animais com a doença. Mais informações sobre a associação podem ser obtidas no site www.abrovet.org.br.

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