Apesar do nome, o gigante não era um alce.
Seus chifres atingiam 4,2 metros de comprimento de uma ponta à outra. Ele viveu junto com os rinocerontes lanudos e os famosos mamutes. Os registros fósseis mostram que ele foi extinto durante a última era glacial. De acordo com especialistas, ele não tem nenhuma relação com os atuais alces.
O Alce Irlandês (Megaloceros hibernicus) poderia ser trazido de volta à vida, mas o grande problema é encontrar uma “barriga de aluguel compatível”.
Os cientistas costumam coletar DNA do animal que já foi extinto e colocar em um embrião de uma ‘contraparte’ dos tempos atuais. Eles precisam ter compatibilidade suficiente para que a fêmea possa, de fato, engravidar.
Ele, que faz parte da família dos veados, cresceria muito dentro do útero, o que poderia matar a fêmea antes mesmo da gestação terminar. Apesar dos problemas, cientistas da University College London descobriram que o gamo, um tipo de animal “primo” do veado, comumente encontrado na Grã-Bretanha, pode ser compatível por sua proximidade e parentesco.
Um fóssil datado de 13.000 anos de Alce Irlandês foi encontrado há alguns anos, e os cientistas estudam seu DNA para, no futuro, tentar trazê-lo de volta à vida. Uma das soluções seria “melhorar” o DNA do gamo, para que ele possa se tornar maior e mais alto, para suportar a gestação.
fonte:http://www.jornalciencia.com/tecnologia/biotecnologia/3166-o-gigante-alce-irlandes-poderia-ser-trazido-de-volta-a-vida
por Osmairo Valverde
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