Da redação de Brasília
Os biólogos ficaram espantados com a descoberta de um método de defesa utilizado pelo rato Africano (Lophiomys imhausi), um pequeno mamífero felpudo existente nas florestas da África Oriental.A suspeita que os biólogos sempre tiveram era que ele possuía veneno, por conta da sua cor especifica, brilhantes listras pretas e brancas, ao invés de camuflagem, pelos odores liberados por suas glândulas quando ameaçado e pelos casos de cães mortos após um “encontro” com estes ratos.
O que realmente espantou os cientistas foi o método criativo desenvolvido para se evitar o ataque de predadores. Simplesmente ele masca as raízes de uma arvore altamente tóxica a Acokanthera schimperi e depois espalha este veneno por seu pêlo. Este veneno é o mesmo utilizado por alguns caçadores africanos nas pontas de suas lanças.
Analisando a sua pelugem através de um microscópio eletrônico, o que foi percebido era uma diferença entre os pêlos laterais e os demais. As pelagens laterais possuíam vários micro-poros que funcionam como uma esponja, absorvendo assim grandes quantidades do veneno.
Quando o predador morde o rato africano, o veneno retido acaba contaminando o predador, com isto ocorre o risco de morte ou um sofrimento muito grande, fazendo com que o predador não incomode mais o rato.
O que os pesquisadores querem descobrir é o porquê da substância altamente tóxica e mortal não afetar o rato africano. O entendimento destes mecanismos podem no futuro ser bastante úteis para a indústria farmacêutica.
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