Qui, 25 de Agosto de 2011 07:29
O número é baseado em modernas análises e técnicas inovadoras. Através de pesquisa e escalonamento. Segundo o estudo publicado, aproximadamente 86% de todas as espécies que vivem em terra ainda não foram catalogadas. O mesmo ocorre quando falamos da vida marinha, ficando com 91% de espécies que ainda precisam ser descobertas.
O autor do estudo, Camilo Mora da Universidade do Havaí, declarou: “A questão de quantas espécies existem tem intrigado cientistas há séculos e a resposta, juntamente com a investigação por novas formas de vida é algo muito importante, especialmente agora que a atividade humana está mudando rapidamente o planeta e aumentando o ritmo das extinções. Muitas espécies podem desaparecer antes mesmo que saibamos de suas existências.”
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, 19.625 espécies estão ameaçadas de extinção atualmente no mundo. O reitor da Universidade do Oxford elogiou os pesquisadores por sua nova abordagem de um senso imaginativo.
De acordo com o cientista sueco Carl Linnaeus, as espécies começaram a ser catalogadas 253 anos atrás. De lá pra cá, 1,25 milhão de espécies foram descritas, deste total 1 milhão em terra e 250 mil nos oceanos.
O novo estudo que dá uma aproximação da quantidade total de espécies no nosso planeta foi baseado também na experiência de pesquisadores renomados e em opiniões de diversos especialistas. Apesar de existir uma linha de raciocínio entre os especialistas que deixa confusa a compreensão sobre a teoria antiga de existir de 3 a 100 milhões de espécies, a nova pesquisa refina e melhora os dados analisados, permitindo uma afirmação mais sólida, mesmo se tratando de uma suposição, pois estão baseadas em padrões taxonômicos.
Os pesquisadores afirmam que descobriram um modo de prever isso: “Usando números dos grupos taxonômicos superiores, podemos dizer a quantidade de espécies. A abordagem prevê com precisão o número de espécies em vários grupos bem estudados, como os mamíferos, peixes e aves, dando mais confiança ao método”. Declarou o doutor Adl, envolvido no estudo.
A pesquisa foi feita visando apenas organismos eucariontes. Não entrou alguns microorganismos que não são considerados “espécies” por possuir uma classificação fora dos 5 grandes reinos: um exemplo são os vírus.
O cientista Jesse Ausubel disse que os pesquisadores estão esperando encontrar mais de 500 mil novos tipos de fungos, microorganismos que foram importantes para a humanidade, usados mundialmente na produção de queijos, pão, bebidas como a cerveja e medicamentos como a penicilina.
http://www.jornalciencia.com/
Osmairo Valverde
Estudo publicado pela Plos Biology, afirma que podemos ter quase 9 milhões de vidas em nosso planeta. Deste total, seriam aproximadamente 6,5 milhões em terra e 2,2 milhões nas profundezas dos oceanos.O número é baseado em modernas análises e técnicas inovadoras. Através de pesquisa e escalonamento. Segundo o estudo publicado, aproximadamente 86% de todas as espécies que vivem em terra ainda não foram catalogadas. O mesmo ocorre quando falamos da vida marinha, ficando com 91% de espécies que ainda precisam ser descobertas.
O autor do estudo, Camilo Mora da Universidade do Havaí, declarou: “A questão de quantas espécies existem tem intrigado cientistas há séculos e a resposta, juntamente com a investigação por novas formas de vida é algo muito importante, especialmente agora que a atividade humana está mudando rapidamente o planeta e aumentando o ritmo das extinções. Muitas espécies podem desaparecer antes mesmo que saibamos de suas existências.”
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, 19.625 espécies estão ameaçadas de extinção atualmente no mundo. O reitor da Universidade do Oxford elogiou os pesquisadores por sua nova abordagem de um senso imaginativo.
De acordo com o cientista sueco Carl Linnaeus, as espécies começaram a ser catalogadas 253 anos atrás. De lá pra cá, 1,25 milhão de espécies foram descritas, deste total 1 milhão em terra e 250 mil nos oceanos.
O novo estudo que dá uma aproximação da quantidade total de espécies no nosso planeta foi baseado também na experiência de pesquisadores renomados e em opiniões de diversos especialistas. Apesar de existir uma linha de raciocínio entre os especialistas que deixa confusa a compreensão sobre a teoria antiga de existir de 3 a 100 milhões de espécies, a nova pesquisa refina e melhora os dados analisados, permitindo uma afirmação mais sólida, mesmo se tratando de uma suposição, pois estão baseadas em padrões taxonômicos.
Os pesquisadores afirmam que descobriram um modo de prever isso: “Usando números dos grupos taxonômicos superiores, podemos dizer a quantidade de espécies. A abordagem prevê com precisão o número de espécies em vários grupos bem estudados, como os mamíferos, peixes e aves, dando mais confiança ao método”. Declarou o doutor Adl, envolvido no estudo.
A pesquisa foi feita visando apenas organismos eucariontes. Não entrou alguns microorganismos que não são considerados “espécies” por possuir uma classificação fora dos 5 grandes reinos: um exemplo são os vírus.
O cientista Jesse Ausubel disse que os pesquisadores estão esperando encontrar mais de 500 mil novos tipos de fungos, microorganismos que foram importantes para a humanidade, usados mundialmente na produção de queijos, pão, bebidas como a cerveja e medicamentos como a penicilina.
http://www.jornalciencia.com/
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