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sábado

Animais sobreviventes no Japão enfrentam vida difícil pós-tsunami

30/04/2011
Por Giles Hewitt da AFP (tradução Vanessa Perez - da Redação ANDA)



Mais histórias emergem do Japão sobre valentes resgates e o cuidado contínuo dos animais sobreviventes do tsunami. Em uma luta contra as probabilidades, por vezes assustadora, dedicados voluntários fazem a diferença, resgatando animais de estimação perdidos e certificando-se que receberão cuidados médicos, comida e amor esperando que eles se reunam com seus tutores. Abaixo, a última notícia de Sendai.

O melhor amigo do homem sofre





apelo contra os maltratos caninos
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Manchas na pele de coelhos seguem geometria fractal




Cientistas descobriram que padrões na pigmentação são produzidos por células-tronco dos folículos capilares

Alessandro Greco, especial para o iG

Foto: © Science/AAAS
Células-tronco dos folículos produzem manchas que parecem aleatórias mas têm padrão definido

Na década de 1970, o matemático francês Benoit Mandelbrot (1924-2010) propôs um novo conceito matemático e batizou-o de geometria fractal. Uma geometria de grande complexidade e beleza, cujas formas são encontradas por todos os lados na natureza (em nuvens, montanhas, rios e seus afluentes, vasos sanguíneos, entre outros).

Quarenta anos mais tarde, uma pesquisa publicada nesta quinta-feira (28) do periódico especializado Science mostra que esses padrões – que têm a propriedade de se repetir em diferentes escalas – também estão presentes na pigmentação da pele de animais como coelhos e camundongos. Produzidos pelas células-troncos dos folículos capilares desses animais, a descoberta surpreendeu os pesquisadores. “Ficamos muito surpresos de ver os padrões dinâmicos e distintos nos coelhos. Também foi surpreendente ver quão diferentes são esses padrões em diferentes animais”, afirmou ao iG Cheng-Ming Chuong, um dos autores da pesquisa, da Universidade do Sul da California, nos Estados Unidos.

Com o estudo, os cientistas conseguiram decifrar o comportamento dessas células-tronco. “De uma certa forma estamos olhando para uma onda viva que nos mostra o que está acontecendo continuamente por debaixo da pele durante as atividades das células-tronco dos folículos capilares”, explicou Chuong. A descoberta irá servir para o estudo da formação de padrões na biologia e também em outras áreas. “Este tipo de princípio pode ser usado, por exemplo, no estudo da disseminação de doenças infecciosas em uma população ou de um um incêndio”, explicou Chuong.

Os pesquisadores, que usaram modelos matemáticos para descobrir os fractais, verificaram também que os padrões são similares, embora não idênticos, em cada animal. Para eles, esses padrões devem existir também em órgãos em que há um grande número de células tronco, como medula e o trato gastrointestinal.

Os pesquisadores, que usaram modelos matemáticos para descobrir os fractais, verificaram também que os padrões são similares, embora não idênticos, em cada animal. Para eles, esses padrões devem existir também em órgãos em que há um grande número de células tronco, como medula e o trato gastrointestinal.
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Filhotes de urso pardo brincam em parque da Alemanha




Portal Terra
Dois filhotes machos de urso pardo siberiano foram apresentados nesta sexta-feira no parque animal Hagenbeck, em Hamburgo na Alemanha. Os animais, que nasceram no dia 24 de janeiro deste ano, brincam com a mãe, chamada de Mascha e recebem carinho e proteção. As informações são da agência AFP.

O urso pardo siberiano é, atualmente, o segundo urso mais alto vivo. podendo chegar a 3 m de altura quando em pé, e pode pesar mais de 650 kg. No verão ele se alimenta basicamente de salmão e trutas. No inverno, a alimentação é composta de nozes e peixes. Quando faminto, pode vir a comer peixes mortos e vegetação graminoide.

Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, o número de exemplares do urso pardo diminuiu nos últimos anos na América do Norte, Europa e Ásia. No entanto, a população continua grande em diversos locais.

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Alguns dinossauros gostavam da vida noturna, apontam ossos oculares




Pequenos dinossauros carnívoros conseguiam enxergar à noite
The New York Times


"Corredor da madrugada": pequeno dinossauro viveu há 230 milhões de anos (Todd Marshall/AFP)

Em geral, os paleontólogos acreditavam que os dinossauros só ficavam ativos durante o dia, preservando energia à noite. Mas uma análise da estrutura de olhos de dinossauros mostra que pelo menos alguns deles eram capazes de enxergar no escuro. O estudo foi publicado na revista Science.

Os cientistas examinaram as estruturas oculares de 33 espécies de dinossauros que viveram entre 230 milhões e 65 milhões de anos atrás. Nove das espécies, todos pequenos carnívoros, tinham olhos com as características dos atuais animais noturnos. Todos os herbívoros, por sua vez, eram diurnos.

Em animais de vida noturna, hoje, o diâmetro interno do anel escleral (osso que fica dentro do branco dos olhos de dinossauros, aves e lagartos) é extenso em relação a seu diâmetro externo e ao alcance focal do olho (a distância do cristalino à retina). Em animais ativos durante o dia, o padrão é invertido. O anel escleral tem um diâmetro menor em relação ao seu diâmetro interno e ao alcance focal.

O autor principal, Lars Schmitz, pesquisador com pós-doutorado na Universidade da Califórnia, disse que o padrão continua existindo hoje em dia em mamíferos. “Os grandes mamíferos comedores de plantas são ativos dia e noite. Os predadores mamíferos, como os grandes felinos, são na maioria noturnos”.
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Formigas sabem contar, somar e subtrair, diz estudo




Artigo de dois pesquisadores russos descreve habilidade do inseto para localizar comida com base em informações numéricas
Marco Túlio Pires
Formica polyctena: espécie de formiga consegue fazer contas simples

Formica polyctena: espécie de formiga consegue fazer contas simples (Wofl / Creative Commons)

Uma espécie de formiga europeia consegue contar e fazer operações matemáticas simples. A habilidade, já conhecida de abelhas, pombos, chimpanzés e golfinhos, foi descrita por uma dupla de pesquisadores russos em artigo que será publicado no periódico holandês Behaviour.

Zhanna Rezhikova, da Academia Russa de Ciências, e Boris Ryabko, da Universidade de Telecomunicações e Ciência da Computação da Sibéria, montaram uma série de experimentos para analisar o comportamento da Formica polyctena na busca por comida. Os cientistas construíram um cilindro plástico vazado por 30 pequenos tubos, enfileirados como se fossem um pente. Em um dos tubos, os cientistas colocaram uma solução adocicada. Em todos os outros, colocaram água.

Uma formiga "batedora" era então colocada em frente ao tubo com a comida e em seguida voltava ao formigueiro para se comunicar com outras formigas. Ao fim da "conversa", a formiga que já conhecia a estrutura de plástico era retirada para não influenciar a decisão das outras. Enquanto isso, os cientistas retiravam o tubo com a comida e o substituíam por outro com água, para que os insetos fizessem uso apenas das instruções da formiga "batedora" e não pudessem aproveitar nenhum outro estímulo visual ou olfativo. Para evitar que as formigas também seguissem o rastro químico deixado pela colega, o tubo maior também era trocado.

Os cientistas repetiram esse processo 152 vezes, variando a posição do tubo com a solução adocicada de diferentes maneiras. Resultado: os insetos chegaram imediatamente à posição certa em 117 das 152 tentativas. "Isso indica que as formigas conseguem contar e compartilhar informações que carregam valor numérico entre si", afirmam os autores no estudo. "Qual tubo elas tinham que ir para pegar comida? O primeiro? O décimo? É esse o tipo de informação que provavelmente trocavam", disse Zhanna em entrevista ao site de VEJA. As formigas europeias da pesquisa conseguiram se virar com até 30 posições no tubo.

Adição e subtração - O estudo mostrou também que as formigas vão além do simples ato de contar e também sabem fazer operações aritméticas. Em outro experimento, os pesquisadores variaram as posições do tubo com a solução adocicada. Algumas das posições foram escolhidas com mais frequência, de modo a permitir que a formiga "batedora" fixasse o lugar mais provável de encontrar comida. Toda vez que a comida aparecia em um lugar próximo à posição mais frequente, as formigas transmitiam a informação mais rapidamente do que quando aparecia em lugares mais distantes. "Isso pode significar que as formigas diziam, por exemplo, vá até a posição 20 — a que teria mais chances de ter comida — e conte mais três, caso a solução adocicada estivesse no tubo 23", explicou Zhanna.

Para a especialista, os resultados "mudam dramaticamente a forma como percebemos a inteligência em organismos vivos no mundo". A abordagem utilizada no experimento russo, acrescenta, poderia ser testada com qualquer espécie animal com habilidades sociais, sem a necessidade de saber a forma como se comunicam.
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Saiba mais sobre os animais herbívoros

Classificação, definição, dietas, importância na cadeia alimentar
animal herbívoro - foto Herbívoros: alimentação a base de plantas

O que são
Os herbívoros são organismos que consomem somente seres autótrofos (organismos capazes de produzir seu próprio alimento a partir de substâncias inorgânicas), tais como plantas, algas e algumas bactérias que realizam a fotossíntese..

Informações sobre os herbívoros
Dentro desta definição, muitos fungos, algumas bactérias, muitos animais, cerca de 1% da flora e alguns protistas, podem ser considerados herbívoros. Muitas pessoas restringem o termo herbívoro somente para animais, contudo, como acabamos de ver, esta definição vai além disso.

Fungos, bactérias e protistas que fazem das plantas o seu “habitat”, são considerados parasitas. São assim chamados, pois, vivem por intermédio de outro ser, do qual retiram todos os recursos necessários para sua sobrevivência. Eles são nocivos às plantas, por isso, são considerados patogênicos.

Os micróbios que se alimentam de plantas mortas são os saprótrofos (estes seres se alimentam de excrementos e de organismos mortos), ao contrário dos parasitas, são bastante úteis ao equilíbrio da cadeia alimentar.

Em zoologia um herbívoro é definido como um animal adaptado a se alimentar primeiramente por vegetais (ao invés de carne). Embora estes animais sejam considerados “vegetarianos”, este termo é bem melhor aplicado em seres humanos, pois estes, ao contrário dos animais, podem optar por não comer carne. No caso dos animais (inclusive os herbívoros), o que prevalecerá sempre será o seu instinto de sobrevivência.

Os herbívoros podem ser classificados em vários subgrupos, como por exemplo, frugívoros (que se alimentam de frutas), folívoros (que se alimentam de folhas), nectarívoros (que se alimentam de néctar), entre os nectarívoros estão alguns insetos e artrópodes, granívoros (alimentam-se de grãos), polímeros (alimentam-se de pólen), mucívoros (alimentam-se de fluídos), etc.

A dieta de alguns herbívoros varia de acordo com as estações do ano, principalmente em zonas temperadas, onde diferentes plantas e alimentos ficam mais disponíveis em algumas épocas do ano.

Há uma visão equivocada com relação aos herbívoros e isto representa um grande perigo. Muitos acreditam que o fato do animal ser herbívoro o impedirá de atacar seres humanos, esta é uma visão completamente equivocada. Na África, dentre os cinco animais considerados mais perigosos pelos caçadores (búfalo, rinoceronte, elefante, leopardo e leão), três deles são herbívoros.

Os herbívoros desempenham um papel muito importante na cadeia alimentar, pois é através deles, que a energia solar armazenada nas plantas é disponibilizada a outros animais da cadeia alimentar, como por exemplo, os carnívoros.
Fonte:http://www.todabiologia.com


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sexta-feira

Onça pintada é capturada em rodovia no interior de MT

29/04/2011 10h49



Animal estava desacordado; suspeita é que tenha sido atropelado.
Veterinários esperam recuperação para que onça seja devolvida à natureza.


Do G1 MT

Onça pintada é capturada em rodovia no interior de Mato Grosso (Foto: Denise Soares/G1 MT)
Uma onça pintada foi encontrada desmaiada na beira de uma rodovia no município de Lucas do Rio Verde, a 327 km de Cuiabá, na manhã de quarta-feira (27). Motoristas acionaram o Corpo de Bombeiros da cidade, que encaminhou o animal para o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Sinop.

Depois do Ibama, a onça foi levada para o Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá, para uma avaliação médica. Segundo o médico veterinário Pedro Nespoli, responsável pelo setor de diagnóstico do hospital, a onça apresentou melhora. "Fizemos radiografias e não há feridas. Também fizemos exames no abdômen e nada foi encontrado. Há suspeita de algum trauma na cabeça", disse Nespoli ao G1.

Ainda segundo o veterinário, a onça é fêmea e tem mais ou menos 4 anos. Desde que chegou no hospital, ela ainda não se alimentou. "A onça estava desidratada quando chegou aqui. Estamos confiantes na recuperação dela", avalia Pedro.

Existe a expectativa, por parte dos veterinários, de que o animal melhore até a próxima semana. A UFMT não possui estrutura para abrigar animais silvestres e o veterinário explica que provavelmente a onça será solta próximo do local em que foi encontrada.

Outra onça foi encontrada no interior de MT .Onça achada em Campo Verde (Foto: Divulgação)

Outro animal
No dia 23, outra onça da espécie parda foi encontrada em Mato Grosso, dessa vez a 30 quilômetros do município de Campo Verde (139 quilômetros de Cuiabá). Ela foi atropelada em uma rodovia e resgatada pelo Corpo de Bombeiros. O animal foi para o Hospital Veterinário da UFMT, mas morreu na segunda-feira (25). Os veterinários disseram que ela estava com muitas fraturas e não resistiu aos ferimentos.
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