Os suricates vivem em grupos sociais ou clãs, mas grande parte da população sofre com os impactos da endogamia.
A Universidade de Edimburgo, através de vários pesquisadores, analisou dados de quase 2.000 suricates que vivem em grupos na reserva do Rio Kuruman no Deserto de Kalahari, África do Sul.
Juntamente com o apoio de cientistas da Universidade de Cambridge e da Sociedade Londrina de Zoológicos, o estudo levou 20 anos para registrar nascimentos e óbitos de suricates dentro de uma mesma colônia.
Os filhotes recém-nascidos foram pesados e medidos e tiveram seu DNA coletado para analisar o grau de parentesco entre eles.
As equipes de investigadores descobriram que 44% dos suricates estudados mostraram evidências de endogamia. Filhotes de indivíduos que procriaram com outros animais com algum grau próximo de parentesco possuem menos chances de sobreviver.
Na natureza os suricates vivem, em média, em grupos de 50 indivíduos, onde os adultos ajudam os pais a cuidarem dos filhotes.
A Universidade de Edimburgo disse, em nota oficial, que a pesquisa levanta questões e dúvidas se outros mamíferos sociais como cães e macacos são igualmente afetados pela endogamia.
O estudo foi apoiado pelo Natural Environment Research Council e foi publicado na revista Molecular Ecology.
Seg, 28 de Maio de 2012 08:18
Osmairo Valverde da redação de Brasília
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