23 de Julho de 2011
Érika Rodrigues
Cientistas da Universidade de Dayton realizaram testes com o objetivo de levar ao extremo a capacidade de regeneração dos anfíbios.Os cientistas conhecem as salamandras a cerca de 250 anos, desde então veem se questionando sobre a capacidade de regeneração destes anfíbios. As salamandras são capazes de recompor diversas partes de seu corpo, dentre elas os membros, olhos e até mesmo o coração. Entretanto, o que intriga os biólogos está na seguinte questão: Com o seu envelhecimento ou após muitas regenerações, as salamandras ainda são capazes de se recompor?
Para responder a questão acima levantada, os cientistas realizaram um estudo que durou aproximadamente 16 anos (1994 a 2010). Na pesquisa os biólogos, liderados por Panagiotis Tsonis, removiam a lente da estrutura ocular das salamandras e esperavam que essa crescesse outra vez. Uma vez regenerado, os cientistas repetiam o processo.
Ao final dos experimentos, os cientistas identificaram que o olho formado pela décima oitava regeneração possuía características idênticas ao primeiro; tanto em relação à aparência quanto aos genes de expressão. A eficiência do processo regenerativo se fez presente em um anfíbio com cerca de 30 anos – média bastante elevada para estes animais. Se o mesmo processo pudesse ser realizado em seres humanos, estes apresentariam regenerações perfeitas das estruturas oculares por cerca de 100 anos.
Para Tsonis, a comunidade científica ainda está distante de trazer a capacidade regenerativa para os homens, mas o estudo mostra que a salamandra pode ser um caminho viável na busca por respostas a respeito da regeneração em idades avançadas.
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