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terça-feira

Pandas chineses quadruplicam nº de visitantes em zoo escocês

Escoceses criaram até um tartan , tradicional tecido quadriculado dos kilts que indica os diferentes clãs do país, em homenagem aos pandas. Foto: Jon-Paul Orsi, Zoológico de Edimburgo/Divulgação

Apesar do alto investimento, que consiste no pagamento de cerca de US$ 1 milhão por ano para as autoridades chinesas (e com a manutenção necessária perfazendo quase outro milhão de dólar), os pandas que chegaram ao Zoológico de Edimburgo em dezembro estão provando que a fama dá lucro. Segundo Rachel Goddard, assessora de imprensa da instituição, a visitação ao local quadruplicou desde que Tian Tian ('Docinho') e Yang Guang ('Raio de Sol') se mudaram para lá. E nada foi feito sem planejamento.

"Pesquisas mostram que outros zoos, como os de Atlanta e Adelaide, atingiram um aumento de 70% no número de visitantes após o primeiro ano com os pandas. Estimamos que eles tragam um milhão de visitantes a mais do que o esperado durante os 10 anos de estada no Reino Unido", afirma a administração do zoológico.

O esforço para ter os animais na Escócia exigiu envolvimento de políticos e um forte trabalho diplomático que durou cerca de cinco anos para ser concluído. "Ter garantido o empréstimo é uma grande honra para nosso país e um símbolo da nossa amizade com a China. Sem dúvida, os pandas atrairão muitos visitantes, beneficiando a economia e o setor do turismo. A relação da Escócia com a China é imensamente importante e os pandas representam uma fantástica oportunidade de aprofundar nossas relações econômicas, culturais e diplomáticas", declarou a ministra escocesa Nicola Sturgeon, que garante que o interesse do país na China não para nos pandas.

"Estamos estabelecendo novas áreas de cooperação e progredindo desde que criamos nosso "plano-China", em maio de 2008. Buscamos oportunidades de gerar crescimento e é vital que nosso governo, nossas agências, empresas e instituições de ensino façam tudo que puderem para fortalecer nossa ligação com a China", declarou.

No fim de janeiro, até mesmo a criação de um tartan, o tradicional tecido quadriculado dos kilts que indica os diferentes clãs da Escócia, foi comissionado e revelado em homenagem aos pandas. A estampa foi aprovada pelo órgão oficial do país - o Scottish Registrar of Tartans -, e consiste na combinação do branco, preto e cinza (simbolizando a pele dos animais), verde (que lembra o bambu, principal alimento deles) e vermelho, que representa a bandeira chinesa.

Inicialmente, a população não se mostrou convencida e criticou duramente o investimento do país para ter os pandas. Porém, o Zoológico de Edimburgo esclarece que o dinheiro dos impostos não está sendo usado para a manutenção do projeto, que é inteiramente subsidiado pela Royal Zoological Society of Scotland (RZSS), uma instituição sem fins lucrativos, além de doações e patrocínio de empresas privadas.

Até mesmo a logística de traslado dos animais foi feita através de doação: a FedEx Express transportou gratuitamente os pandas em um Boeing 777 fretado. A aeronave foi escolhida por permitir que os animais viajassem da China até a Escócia sem escalas, garantindo que eles passassem o menor tempo possível no ar.

Adaptação
Para garantir a adaptação dos animais no novo país, dois viveiros idênticos, com custo de 285 mil libras, foram construídos. Isso porque os pandas vivem isolados durante a maior parte do ano, e se encontram apenas quando a fêmea entra no cio.

Dentro dos viveiros, paredes pintadas de verde, vidros antirruído, troncos de árvore, cavernas de pedra e fontes de água fresca garantem o conforto dos animais. Como os pandas são ótimos "alpinistas", eles podem escalar estruturas especialmente instaladas para que os hábitos naturais não se percam durante a estadia no zoológico.

E cada movimento dos bichos pode ser monitorado via internet, através de câmeras escondidas dentro dos viveiros. Ativos dia e noite, pandas passam 41% do tempo - cerca de 10 horas - dormindo, mas suas sonecas só duram 2 horas.

"Eles têm se adaptado muito bem. Ambos estão comendo e dormindo normalmente", diz Allison McLean, veterinária responsável por Tian Tian e Yang Guang. O inóspito clima da Escócia, frio e tradicionalmente chuvoso, agradou aos bichos. "Eles gostam do clima e da temperatura. Na sua cidade natal, Ya'na (literalmente, Cidade da chuva), esta época do ano é sempre chuvosa e fria, então eles se sentem em casa", revela McLean.

Normalmente, pandas em cativeiro pesam entre 80 e 125 kg. Mas consumindo 50 kg de bambu diariamente, a expectativa é que os animais de Edimburgo ultrapassem essa média em breve. O zoológico prevê que os animais devorem 18 mil kg da planta por ano, ou 20 galhos de 3 metros todos os dias. Durante 2012, 25 diferentes espécies de bambu serão servidas a Tian Tian e Yang Guang, encorajando uma dieta variada e reproduzindo os alimentos encontrados nas montanhas chinesas.

Obviamente, muita comida gera muitos detritos, e uma equipe de 14 funcionários teve que ser mobilizada desde a chegada dos pandas no zoológico para manter toda a estrutura funcionando. "Os dois pandas juntos podem defecar até 40 vezes por dia. A fêmea produz de 6 a 8 quilos de detritos diariamente, e o macho, de 16 a 19 quilos. É muita coisa!", diz Alison McLean.

Sendo uma das espécies mais ameaçadas na natureza, o grande objetivo dos veterinários é fazer com que os pandas procriem."Eles 'vocalizaram' durante a vinda para a Escócia, o que é um bom sinal. Mas ainda é muito cedo para pensarmos em reprodução", declarou a veterinária. "A chegada dos pandas é o início de uma parceria de longo prazo, que irá liderar um programa internacional de educação, ciência e conservação. Nutrição animal, genética, embriologia e imunologia são áreas vitais de pesquisa, e a Escócia tem muita experiência nesses campos. O progresso poderia levar até mesmo a reintrodução da espécie na vida selvagem nos próximos 10 anos", diz a representante do zoológico.

Pandas pelo mundo
Pandas em cativeiro vivem em média de 20 a 30 anos, e o registro do animal mais velho é de 37 anos e 3 meses. A melhor chance de sobrevivência da espécie se dá através cuidadosos programas de reprodução, que trabalham ao mesmo tempo com os animais selvagens, protegendo o seu habitat natural.
Angela Joenck Pinto
28 de fevereiro de 2012 • 11h35
fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5613199-EI238,00-Pandas+chineses+quadruplicam+n+de+visitantes+em+zoo+escoces.html

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