05/11/09 - 07h30
Dois filhotes da raça dachshund moram na delegacia de narcóticos.
Projeto pode ser levado para 14 delegacias regionais de Goiânia.
Projeto pode ser levado para 14 delegacias regionais de Goiânia.
A escolha de cães pequenos, como os da raça dachshund, foi feita em virtude de minimizar o custo de manutenção e de facilitar o acesso dos animais a lugares menores e restritos. "Um labrador ou um pastor alemão, que são mais comuns em ações policiais, apresentam um custo mais elevado. Para se ter uma ideia, um labrador treinado custa cerca de R$ 16 mil. Os dois filhotes que estamos treinando foram doados para a polícia", afirmou o agente Luiz Henrique Ferreira, responsável pelo adestramento.
'De' e 'Narc' moram na Delegacia de Narcóticos de Goiânia (Foto: Arquivo Pessoal/Luiz Henrique Ferreira)
Função social
O delegado titular de narcóticos, Isaías Araújo, disse que, além da função policial dos cães, a presença de "De" e "Narc" na delegacia vai aproximar a sociedade dos policiais. "Já temos ações sociais importantes na delegacia, por conta da questão didática que envolve a prevenção ao uso do entorpecente, o relacionamento com pais e adolescentes. Os cachorros serão mais uma ferramenta."
A opinião é compartilhada por Ferreira. "Está ocorrendo uma reformulação positiva na polícia. Tudo que for feito para aproximar a população do trabalho policial só vai ajudar no combate à violência, principalmente o que estiver relacionado ao tráfico e uso de drogas".
Investigadores de Goiânia mostram 'De' e 'Narc', casal de cães adestrados para farejar drogas (Foto: Arquivo Pessoal/Luiz Henrique Ferreira)
Um canil foi montado na Delegacia de Narcóticos. "Eles estão se adaptando aos policiais e os policiais, se acostumando com a presença deles nos corredores. Se o projeto for adotado em outras delegacias, o espaço para os cachorros deve ser melhor planejado, claro. Aqui, temos uma casinha de madeira e os potes para comida e água", afirmou Ferreira.
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