Página Inicial ! Auxílio a Lista | Busca de CEP | Receita Federal | IBGE | Multas de Trânsito SP | Loterias ! Folha de São Paulo ! Globo online ! Revista Isto é ... Artigos Artigos ! Aquarismo ! Anfíbios ! Animais ! Animais Onívoros ! Animais Herbívoros ! Animais Carnívoros ! Aquarismo ! Aves ! Curiosidades animal ! Dicas animais ! Febre Aftosa ! Fotos ! Híbridos ! Insetos ! Mamíferos ! Meio Ambiente ! Natureza ! Pássaros ! Peixes ! Peixes Sinistros ! Pesquisas ! Répteis ! Roedores ! Vacinação ! Vida Rural ! Vídeos com animais
... Artigos

Para continuar lendo a notícia clique em: Read the rest of this entry » no final de cada artigo.

sexta-feira

Donos explicam seu carinho por bichos 'esquisitos'

16/10/09 - 07h00

Há cobras, gambás, porquinhos da índia e até emus.
Bruno, apaixonado por répteis, diz que amor é igual a cães e gatos.
Cláudia Loureiro Do G1, no Rio

Foto: Arquivo Pessoal/Bruno Rangel
Foto: Arquivo Pessoal/Bruno Rangel

A jiboia pendurada na árvore aproveita para dar o bote numa ave (Foto: Arquivo Pessoal/Bruno Rangel)

De vez em quando, o engenheiro Bruno Rangel, de 38 anos, gosta de passear na praia com seu bicho de estimação. Rotina normal, se não fosse por um detalhe: o animal é uma jiboia que, enrolada no pescoço, circula entre os amigos, já acostumados com a "esquisitice" de Bruno: a paixão por répteis é antiga.

“Tenho fascinação por réptil. Desde moleque sempre gostei. Sempre morei em casa e perto de mato, e sempre aparecia cobra lá em casa. Nunca tive medo. Se morasse num espaço com açude ia ter também um jacaré”, conta ele.

Bruno faz parte de um grupo que, apesar de curtir cães, gatos, periquitos e afins, prefere ter em casa uma espécie diferente, como porquinhos da índia, gambás, pavões e até emús, um “primo” da avestruz.

O carinho, dizem os donos, é o mesmo dispensado a gatos e cães. Eles não sabem ao certo como explicar o motivo da afeição, mas garantem que o amor começa ainda na infância.
Cobra veio de TAM, brinca o dono
A cobra Malembe Malembe é um macho e foi comprada pela internet num criadouro licenciado pelo Ibama, no Pará, e fez sua primeira viagem ainda bebê.

“Ela veio de TAM  para o Rio. Foi colocada dentro de um pote de plástico porque ainda era muito pequena. Eles enviam como carga especial viva. Você escolhe no site, faz o depósito, quando o animal nasce, eles te enviam. E na compra você ganha um manual de instruções, onde aprende tudo, como criar, alimentar, o tipo e a temperatura ideal do viveiro”, disse Bruno.


Foto: Arquivo Pessoal/Thiago Muniz
Foto: Arquivo Pessoal/Thiago Muniz

Emu é parente próximo da avestruz (Foto: Arquivo Pessoal/Thiago Muniz)

A alimentação, controlada, é feita a cada 15 dias e, normalmente, o prato principal são os porquinhos da índia também criados pelo engenheiro. Mas não há interação com o dono. “A cobra é bastante social depois que se acostuma com o manuseio, mas não tem nenhum tipo de memória, não reconhece nada, e não atende pelo nome”.

Também apaixonado por bichos diferentes, o veterinário Thiago Muniz, de 27 anos, convive 24h por dia com animais. Em casa, além dos cachorros, ele divide a atenção com faisões, pavões, uma cobra, lagartos e até um casal de emus, aves herbívoras que são “primas” próximos da avestruz.

“A minha preferência são esses animais. Pra mim cachorro e gato é que são exóticos”, brinca Thiago. Assim como Bruno, ele prefere criar os animais soltos e diz que, por terem sido criados juntos, não há briga de território.

“Eles estão acostumados uns com os outros, mas não costumam interagir. A exceção, segundo ele, são os emus. “Eles são mansos, veem a gente e vêm atrás. Gostam do contato humano”.

Foto: Arquivo Pessoal/Cleivison Carvalho
Foto: Arquivo Pessoal/Cleivison Carvalho

Um dos filhotes de gambá encontrado na lixeira (Foto: Arquivo Pessoal/Cleivison Carvalho)

Gambás tomam banho
Conhecidos por seu odor nada agradável, três filhotes de gambás filhotes foram adotados pelo estudante de biologia Cleivison de Jesus Carvalho, de 21 anos. Eles foram encontrados no lixo e, segundo ele, ao contrário do que se pensa, não são fedorentos.

“Eles tomam banho e gostam. São cinzas, mas não fedem”. Para o estudante, os animais “esquisitos” são fonte de estudo. “Tenho porque gosto, porque posso conhecer mais sobre a espécie. No futuro, quero me especializar na área de animais exóticos”, diz o estudante que já teve em casa uma cobra, batizada de Genoveva.

Foto: Arquivo Pessoal/Wagner Cavalcanti
Foto: Arquivo Pessoal/Wagner Cavalcanti

O cardápio dos porquinhos da Índia Madona e Sakura inclui alface e cenoura (Foto: Arquivo Pessoal/Wagner Cavalcanti)

Terapeuta diz que 'é de fases'
O terapeuta Wagner Cavalcanti diz que é "de fases". Tem cinco gatos em casa, dois coelhos, três calopsitas, uma tartaruga e dois porquinhos da índia, conhecidos como Madona e Sakura.

“Sou de fases. Agora estou na fase dos gatos, mas tive a fase dos porquinhos da índia. Comprei na pet shop e como na época não separei, eles foram procriando. Cheguei a ter uns oito ou nove. Eles foram morrendo e fiquei com esses dois ‘highlanders’”, brinca Wagner.
O que diz o Ibama
Segundo o Ibama, há diferença entre esquisitos e exóticos. Esses últimos são todos aqueles que não fazem parte da fauna silvestre nacional. No Brasil, a lei federal de crimes ambientais, que proíbe a comercialização de animais, é a 9605/98.

São considerados crimes contra a fauna “matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”. A pena para esses casos é de 6 meses a um ano de prisão e multa.

Para o superintendente do Ibama no estado do Rio, Adilson Gil, ter ou não um animal silvestre em casa, como uma cobra, é uma questão que deve ser muito bem avaliada.

"O ideal é avaliar se animal silvestre, mesmo os nascidos em cativeiro, devem ser mantidos como animais domésticos. A resolução 394/2007 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) trata exatamente disso. Animal não deve ser tratado como modismo, ou seja, não é como comprar um ipod porque todo mundo tem um", argumenta.

1 comentários:

Muth/Alan disse...

claro q seu porquinhos-da-india devem ter morrido,porquinhos-da-india nun pode comer alface q da diaréia e ele morrem

Postar um comentário

Diga não ao bloqueio de blogs

Total de visualizações de página