As abelhas têm diferentes personalidades, com alguns indivíduos mostrando forte vontade ou desejo de buscar uma aventura e outros não, de acordo com estudo de entomologistas da Universidade de Illinois.
Os investigadores descobriram que a emoção da busca não está limitada apenas aos seres humanos ou vertebrados. Os cérebros de abelhas que gostavam mais de aventuras exibiram padrões distintos de atividade dos genes em vias moleculares, conhecidos por estarem associados com emoções de busca em seres humanos.
Os resultados apresentam uma nova perspectiva sobre as comunidades de abelhas, na qual era pensado ser altamente regulamentadas e compostas de uma colônia de trabalhadores intercambiáveis, tendo alguns papéis específicos para servir a rainha.
Agora parece que as abelhas, individualmente, diferem-se em seu desejo de executar tarefas específicas, e essas diferenças podem ser motivadas pela variedade nas personalidades das abelhas. Um estudo realizado em 2011 pela Universidade de Newcastle já sugeria que as abelhas pudessem ter sentimentos.
“Em humanos, a busca por novidade é um componente da personalidade. Será que os insetos são iguais?”, indagou Gene Robinson, professor de entomologia do Instituo de Biologia Genômica.
Nos seres humanos e animais, as emoções que refletem o comportamento são ligadas ao sistema de recompensa do cérebro. Nas abelhas, os pesquisadores descobriram que locais específicos nos genes diferenciam cada abelha em seu comportamento, através de ligações com proteínas e hormônios que estão interconectados à busca de novidades.
Robinson acredita que os insetos e seres humanos, bem como outros animais, têm feito uso da mesma característica genética na evolução do comportamento, mas cada espécie se adaptou de um jeito. “Parece que os mesmos caminhos moleculares têm sido repetidamente envolvidos na evolução que dá origem a diferenças individuais em busca de novidades”, concluiu.
Os investigadores descobriram que a emoção da busca não está limitada apenas aos seres humanos ou vertebrados. Os cérebros de abelhas que gostavam mais de aventuras exibiram padrões distintos de atividade dos genes em vias moleculares, conhecidos por estarem associados com emoções de busca em seres humanos.
Os resultados apresentam uma nova perspectiva sobre as comunidades de abelhas, na qual era pensado ser altamente regulamentadas e compostas de uma colônia de trabalhadores intercambiáveis, tendo alguns papéis específicos para servir a rainha.
Agora parece que as abelhas, individualmente, diferem-se em seu desejo de executar tarefas específicas, e essas diferenças podem ser motivadas pela variedade nas personalidades das abelhas. Um estudo realizado em 2011 pela Universidade de Newcastle já sugeria que as abelhas pudessem ter sentimentos.
“Em humanos, a busca por novidade é um componente da personalidade. Será que os insetos são iguais?”, indagou Gene Robinson, professor de entomologia do Instituo de Biologia Genômica.
Nos seres humanos e animais, as emoções que refletem o comportamento são ligadas ao sistema de recompensa do cérebro. Nas abelhas, os pesquisadores descobriram que locais específicos nos genes diferenciam cada abelha em seu comportamento, através de ligações com proteínas e hormônios que estão interconectados à busca de novidades.
Robinson acredita que os insetos e seres humanos, bem como outros animais, têm feito uso da mesma característica genética na evolução do comportamento, mas cada espécie se adaptou de um jeito. “Parece que os mesmos caminhos moleculares têm sido repetidamente envolvidos na evolução que dá origem a diferenças individuais em busca de novidades”, concluiu.
Sáb, 10 de Março de 2012 19:22
Osmairo Valverde da redação de Brasília
fonte:http://www.jornalciencia.com/meio-ambiente/animais/1561-cientistas-descobriram-que-as-abelhas-possuem-personalidade-propria
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