Traços genéticos de uma espécie supostamente extinta de tartaruga gigante foram encontrados em híbridos vivendo na ilha de Galápagos.
A espécie Chelonoidis elephantopus ainda existe escondida em redutos vulcânicos da ilha. Os híbridos têm o DNA de C. elephantopus e os cientistas acreditam que a partir disso podem ressuscitar os “mamutes” que desapareceram tragicamente. "Este é a primeira redescoberta de uma espécie por meio de rastreamento genético de seus descendentes híbridos", afirmou pesquisadores liderados por biólogos da Universidade de Yale, Ryan Garrick e Benavides Edgar.
No início do século 16, antes da chegada dos humanos, cerca de 250 mil tartarugas gigantes representando 15 diferentes espécies viveram em Galápagos. Depois de completamente crescidas, as tartarugas não tinham predadores naturais - exceto as pessoas. Para baleeiros e piratas, os animais que pesavam até 900 quilos possuíam uma carne saborosa e rica em gordura. As tartarugas poderiam sobreviver por meses, até anos, sem comer ou beber, e os marinheiros armazenavam as tartarugas vivas nos cascos de seus navios para o consumo futuro.
No momento em que um jovem chamado Charles Darwin pesquisou as tartarugas, que estavam sendo abatidas indiscriminadamente, cinco espécies, incluindo C. elephantopus, acabaria por se extinguir.
Três anos atrás, Garrick e seus colegas sequenciaram o genoma de espécimes de museu C. elephantopus e Chelonoidis becki, uma tartaruga intimamente relacionada, encontrada na parte norte da ilha Galápagos. Eles encontraram os genes C.elephantopus e becki, sugeriu que essas tartarugas acasalaram entre si.
Para o novo estudo, os pesquisadores viajaram para a ilha Galápagos. Na ponta norte da ilha, nas encostas do vulcão Lobo, colheram amostras genéticas de 1,6 mil indivíduos. Destes, 84 continham DNA elephantopus. Nenhum com “puro sangue” foi visto, mas os pesquisadores estimam que cerca de 40 raças puras sobreviveram.
Ainda este ano os pesquisadores vão voltar a Galápagos, onde eles esperam estabelecer um programa de reprodução em cativeiro utilizando híbridos e, pesquisando para tentar encontrar um verdadeiro elephantopus. "A maneira como eles foram migrando cria uma oportunidade rara para ressuscitar uma espécie que pensávamos que tínhamos perdido", disse Garrick.
A espécie Chelonoidis elephantopus ainda existe escondida em redutos vulcânicos da ilha. Os híbridos têm o DNA de C. elephantopus e os cientistas acreditam que a partir disso podem ressuscitar os “mamutes” que desapareceram tragicamente. "Este é a primeira redescoberta de uma espécie por meio de rastreamento genético de seus descendentes híbridos", afirmou pesquisadores liderados por biólogos da Universidade de Yale, Ryan Garrick e Benavides Edgar.
No início do século 16, antes da chegada dos humanos, cerca de 250 mil tartarugas gigantes representando 15 diferentes espécies viveram em Galápagos. Depois de completamente crescidas, as tartarugas não tinham predadores naturais - exceto as pessoas. Para baleeiros e piratas, os animais que pesavam até 900 quilos possuíam uma carne saborosa e rica em gordura. As tartarugas poderiam sobreviver por meses, até anos, sem comer ou beber, e os marinheiros armazenavam as tartarugas vivas nos cascos de seus navios para o consumo futuro.
No momento em que um jovem chamado Charles Darwin pesquisou as tartarugas, que estavam sendo abatidas indiscriminadamente, cinco espécies, incluindo C. elephantopus, acabaria por se extinguir.
Três anos atrás, Garrick e seus colegas sequenciaram o genoma de espécimes de museu C. elephantopus e Chelonoidis becki, uma tartaruga intimamente relacionada, encontrada na parte norte da ilha Galápagos. Eles encontraram os genes C.elephantopus e becki, sugeriu que essas tartarugas acasalaram entre si.
Para o novo estudo, os pesquisadores viajaram para a ilha Galápagos. Na ponta norte da ilha, nas encostas do vulcão Lobo, colheram amostras genéticas de 1,6 mil indivíduos. Destes, 84 continham DNA elephantopus. Nenhum com “puro sangue” foi visto, mas os pesquisadores estimam que cerca de 40 raças puras sobreviveram.
Ainda este ano os pesquisadores vão voltar a Galápagos, onde eles esperam estabelecer um programa de reprodução em cativeiro utilizando híbridos e, pesquisando para tentar encontrar um verdadeiro elephantopus. "A maneira como eles foram migrando cria uma oportunidade rara para ressuscitar uma espécie que pensávamos que tínhamos perdido", disse Garrick.
Ter, 10 de Janeiro de 2012 21:09
Paolla Arnoni
fonte:http://www.jornalciencia.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1309%3Atartaruga-gigante-considerada-extinta-pode-estar-viva-geneticamente-em-galapagos
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