27/10/2010 05h34
Animal sofreu uma convulsão no início da madrugada desta quarta (27).
Encalhada desde segunda-feira (25) na praia de Geribá, em Búzios, litoral do Rio de Janeiro, a baleia jubarte de cerca de 12 metros e 25 toneladas morreu por volta de 0h30 desta quarta (27), informou o Instituto Baleia Jubarte, que vinha acompanhando a tentativa de salvamento do animal.
Segundo o veterinário Milton Marcondes, diretor de pesquisa do instituto, a baleia entrou em choque, seguido por uma convulsão e morreu no início da madrugada, frustrando a operação do Corpo de Bombeiros, que pretendia devolver o animal ao mar nas primeiras horas da manhã desta quarta.
"Quando a maré baixou que ele ficou inteirinho no seco, a respiração dele ficou muito mais comprometida. Ele já estava com os órgãos sendo comprimidos desde o começo do encalhe, na segunda-feira, e ele acabou entrando em convulsão e vindo a óbito por volta da meia-noite e meia", explicou Marcondes.
O veterinário informou ainda que analisa agora com as autoridades ambientais da cidade a melhor forma de remover a baleia da praia. "Não é uma operação simples. É preciso conhecer quais os equipamentos que a cidade dispõe para se tomar uma posição. O ideal seria levar enterrar o animal em um aterro. Mas é preciso definir se vamos remover a beila inteira ou em pedaços", afirmou Marcondes.
Um rebocador cedido pela Petrobras chegou à praia na tarde desta terça-feira (26) e seria usado na operação de resgate. De acordo com informações dos bombeiros do município, a embarcação estava a 1,6 mil metros da praia e pronto para iniciar o desencalhe. O animal, que estava amarrado por cordas e posicionado de frente para o mar, seria puxado assim que a maré subisse durante a madrugada.
De acordo com biólogos, o animal estaria voltando do Nordeste brasileiro, rumo à região da Antártida, depois do ciclo reprodutivo. Em cerca de dez horas, foram pelo menos cinco tentativas de resgate, sem sucesso.
Animal sofreu uma convulsão no início da madrugada desta quarta (27).
Veterinário e autoridades analisam como remover baleia da praia.
Encalhada desde segunda-feira (25) na praia de Geribá, em Búzios, litoral do Rio de Janeiro, a baleia jubarte de cerca de 12 metros e 25 toneladas morreu por volta de 0h30 desta quarta (27), informou o Instituto Baleia Jubarte, que vinha acompanhando a tentativa de salvamento do animal.
Segundo o veterinário Milton Marcondes, diretor de pesquisa do instituto, a baleia entrou em choque, seguido por uma convulsão e morreu no início da madrugada, frustrando a operação do Corpo de Bombeiros, que pretendia devolver o animal ao mar nas primeiras horas da manhã desta quarta.
"Quando a maré baixou que ele ficou inteirinho no seco, a respiração dele ficou muito mais comprometida. Ele já estava com os órgãos sendo comprimidos desde o começo do encalhe, na segunda-feira, e ele acabou entrando em convulsão e vindo a óbito por volta da meia-noite e meia", explicou Marcondes.
O veterinário informou ainda que analisa agora com as autoridades ambientais da cidade a melhor forma de remover a baleia da praia. "Não é uma operação simples. É preciso conhecer quais os equipamentos que a cidade dispõe para se tomar uma posição. O ideal seria levar enterrar o animal em um aterro. Mas é preciso definir se vamos remover a beila inteira ou em pedaços", afirmou Marcondes.
Um rebocador cedido pela Petrobras chegou à praia na tarde desta terça-feira (26) e seria usado na operação de resgate. De acordo com informações dos bombeiros do município, a embarcação estava a 1,6 mil metros da praia e pronto para iniciar o desencalhe. O animal, que estava amarrado por cordas e posicionado de frente para o mar, seria puxado assim que a maré subisse durante a madrugada.
Bombeiros passaram a tarde de terça-feira (27) tentando desencalhar a baleia na Praia de Geribá, em Búzios (Foto: Reuters)
Cerca de 300 pessoas acompanharam o trabalho dos bombeiros, entre moradores da região e turistas. Apesar da chuva e do frio, voluntários passaram a madrugada desta terça acampados na praia, para monitorar as condições do animal. “Quando a maré secou muito, a baleia ficou ressecada. A gente teve que ficar se revezando para lançar água com baldes. Foi o suficiente para mantê-la viva”, contou o voluntário Raoni Lemos.De acordo com biólogos, o animal estaria voltando do Nordeste brasileiro, rumo à região da Antártida, depois do ciclo reprodutivo. Em cerca de dez horas, foram pelo menos cinco tentativas de resgate, sem sucesso.