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domingo

Britânico cria 24 crocodilos em casa

31/01/10 - 13h05

Shaun Foggett transmitiu amor pelos bichos à mulher e aos filhos.
Agora, ele quer criar o primeiro zoo exclusivo de grandes répteis do país.
Do G1, em São Paulo

O britânico Shaun Foggett cria 24 crocodilos no quintal de sua casa e está em campanha para criar o primeiro zoo de crocodilos do país, segundo a imprensa local.

Shaun, de 30 anos, mantém seus bichos de estimação em uma casa em Oxford, na qual mora com a mulher, Lisa Green, de 29 anos, além dos filhos Billy, 6, Louie, 4, e Shania, 8 meses.

Entre seus pets, estão exemplares de espécies ameaçadas, como o Caimã Negro, crocodilos cubanos e um jacaré chinês.

Ele construiu um cercado especial para manter os animais à temperatura de 25 graus centígrados.


Foto: Reprodução

O britânico Shaun Foggett mostra alguns de seus animais de estimação em foto de jornal local. (Foto: Reprodução)


O colecionador criou uma campanha para arranjar um lugar maior para abrigar os animais, que são alimentados à base de roedores e peixe. O custo anual da dieta, segundo Foggett, é de cerca de R$ 24 mil.

O britânico disse que começou a se interessar pelos crocodilos quando era criança. Aos 25 anos, ele obteve uma licença para manter animais perigosos e começou a colecionar.

Segundo ele, sua família compartilha do seu entusiasmo. Os vizinhos sabem da existência dos animais, mas nunca fizeram questão de visitar sua casa.

quarta-feira

Encontrado fóssil de criatura marinha gigante na costa da Grã-Bretanha

Fragmentos são da mandíbula inferior e da parte superior do crânio.
Dinossauro aquático era da família dos pliossauros.
Da BBC


Foto: BBC/reprodução
Pliossauros tinham pescoços curtos e cabeças gigantes, semelhantes a de crocodilos, com mandíbulas poderosas e dentes grandes e afiados. (Foto: BBC/reprodução)
O crânio fossilizado de um "monstro marinho" gigante foi descoberto na costa da Grã-Bretanha. O predador é da família dos pliossauros, e viveu nos oceanos há 150 milhões de anos. O crânio tem 2,4 metros de comprimento, e especialistas dizem que ele poderia pertencer a um dos maiores pliossauros já encontrados: com até 16 metros de tamanho.

O fóssil, que foi encontrado por um colecionador, foi comprado pelo governo do condado de Dorset por 20 mil libras (cerca de R$ 65 mil). Ele foi adquirido com dinheiro do Heritage Lottery Fund (um fundo da loteria britânica destinado a patrimônios culturais) e será analisado cientificamente, para depois ser exposto ao público no museu do condado. "Eu havia ouvido rumores de que algo grande fora encontrado. Mas ver isso ao vivo é de cair o queixo. É simplesmente enorme", disse à BBC o paleontólogo Richard Forrest.

Pliossauros são um tipo de plesiossauro, um grupo gigante de répteis aquáticos que dominava os mares na mesma época em que os dinossauros viviam na Terra.

Eles tinham pescoços curtos e cabeças gigantes, semelhantes a de crocodilos, com mandíbulas poderosas e dentes grandes e afiados.

'Um animal como um Tiranossauro rex seria café da manhã para um monstro como este'
Usando quatro patas em formas de pás para impulsionar seus corpos pela água, eles conseguiam facilmente alcançar presas como ichthyossauros (peixes-répteis) e outros plesiossauros.

"Estas criaturas eram monstros", diz o paleontólogo David Martill, da universidade britânica de Portsmouth. "Eles tinham músculos gigantes nos seus pescoços, e imaginamos que ele morderia outros animais para conseguir segurá-los bem. E com os músculos do pescoço eles provavelmente arrasariam os animais capturados, gerando um banho de sangue."

Localização exata do achado não foi revelada para impedir que outras pessoas tentem explorar a região
Especialistas acreditam que o fóssil é de um dos maiores pliossauros já descobertos. O fóssil encontrado é da mandíbula inferior e a parte superior do crânio. Baseado no comprimento de 2,4 metros do crânio, estima-se que a criatura mediria entre 10 metros e 16 metros da cabeça à cauda, e pesaria de sete a 12 toneladas.


  Descobertas anteriores
A descoberta rivaliza com outras duas. Em Svalbard, na Noruega, foram achados fósseis de uma criatura apelidada de "O Monstro" e "Predador X" que poderia ter até 15 metros de tamanho.

No México, o "monstro de Aramberri", descoberto em 2002, pode ter dimensões semelhantes.

"Nós só temos a cabeça, então é impossível ter precisão. Mas ela pode rivalizar com os fósseis de Svalbard e México como uma das maiores do mundo."

  Bom estado de conservação
O espécime ainda está misturado às rochas, mas os cientistas já descobriram que ele ficou muito bem conservado. "Crânios de pliossauros são muito grandes, mas, em geral, não tão robustos, e você costuma encontrá-los achatados - como 'panquecas'", disse o especialista em plesiossauros, Richard Forrest.

"O que é fantástico sobre este novo crânio, além do tamanho, é que ele está em três dimensões, e sem distorções. Nós temos esta mandíbula inferior extraordinária, e é possível ver, pela profundidade e grossura, que ela era muito forte."

"Ela poderia comer um humano em uma mastigada. Aliás, um animal como um Tiranossauro rex seria café da manhã para um monstro como este."

O fóssil foi descoberto por um colecionador ao longo da Costa Jurássica britânica, uma faixa de 150 quilômetros entre Dorset e East Devon onde já foram achados outros fósseis com até 185 milhões de anos.

A localização exata não foi revelada para impedir que outras pessoas tentem explorar a região, que é instável e sujeita a desmoronamentos.


  Quatro anos de persistência
"O colecionador teve sorte de visitar o local em um dia em que um grande pedaço de rocha caiu de um penhasco, e isso deu a ele uma pista de onde procurar", explicou o gerente do departamento de ciência do condado de Dorset, Richard Edmonds. "Ele passou quatro anos voltando todos os dias, e acabou encontrando este fóssil incrível. Foi um esforço tremendo."

Edmonds acredita que o resto do corpo do animal ainda está soterrado nas rochas, mas que demoraria décadas para encontrá-lo.

Os cientistas e especialistas do condado estão promovendo reuniões para discutir a melhor forma de analisar o fóssil.

Alemão é preso ao tentar contrabandear 44 lagartixas na cueca

27/01/10 - 09h15

Turista passará 14 semanas na prisão por tentar sair da Nova Zelândia com animais escondidos.

Um turista alemão acusado de tentar contrabandear répteis na cueca foi preso e será deportado depois de cumprir pena de 3 meses e meio da Nova Zelândia.

Hans Kurt Kubus, de 58 anos, foi pego com 44 lagartixas e pequenos lagartos em risco de extinção pela alfândega neozelandesa no aeroporto de Christchurch.

Kubus, que tinha na cueca uma pochete com oito bolsos feita sob medida para trazer os répteis, admitiu que tinha intenção de contrabandeá-los para sua coleção pessoal quando veio para a Nova Zelândia.


Foto: NZ Departament of Conservation
Foto de uma das espécies de lagartixas encontradas na cueca do turista. (Foto: NZ Departament of Conservation)

Os agentes da imigração desconfiaram do nervosismo de Kubus ao passar pela alfândega e resolveram verificar as bagagens do turista e revistá-lo.

Entre as espécies apreendidas, algumas podem chegar a US$ 1,4 mil (cerca de R$ 2,5 mil) cada no mercado negro.

"Isso nos lembra de que haverá pessoas que tentarão se aproveitar disso", disse o inspetor alfandegário Mark Day à televisão local.

Segundo o departamento de Conservação do país, esse foi o caso mais sério do tipo detectado na Nova Zelândia nos últimos dez anos.

Kubus recebeu uma multa de US$ 3,5 mil (aproximadamente R$ 6,4 mil) e vai passar três meses e meio na prisão neozelandesa antes de ser deportado.

Gata de oito anos recebe prótese de joelho após acidente

27/01/10 - 06h30

Animal foi encontrado com a perna quebrada e joelho deslocado.
É a primeira vez que um gato recebe o equipamento.
Do G1, com agências internacionais

Depois de dois dias de busca, a inglesa Louise Morris encontrou sua gata Missy, de oito anos, deitada em um arbusto. Ela estava com uma perna quebrada em oito partes e o joelho da outra perna deslocado. Apesar do estado da gata, Louise não desistiu, e conseguiu veterinários dispostos a fazer a primeira prótese de joelhos para um gato.

Foto: Photo by Gretel Ensignia - Barcroft Media/Getty Images

A prótese foi feita em aço inoxidável e pesa cerca de 150 gramas. Ela foi desenhada especialmente para Missy, de acordo com o tamanho de seus ossos e mantendo a flexibilidade dos movimentos. (Foto: Photo by Gretel Ensignia - Barcroft Media/Getty Images)


Foto: Gretel Ensignia - Barcroft Media/Getty Images

Missy, de oito anos, teve que ser tosada para receber a prótese. Depois de quatro meses de tratamento, a gata pôde voltar para casa com o joelho 'novo'. (Foto: Gretel Ensignia - Barcroft Media/Getty Images)

Peta pede robô no lugar de marmota que prevê o tempo

27/01/10 - 15h54

Para Peta, é injusto manter a marmota Phil em cativeiro.
Clube rebate críticas e diz que animal é muito bem tratado.
Do G1, em São Paulo, com agências

Um grupo de defesa dos direitos dos animais quer que organizadores do "Dia da Marmota", que é realizado há mais de 120 anos em Punxsutawney, no estado norte-americano da Pensilvânia, substituam a marmota Punxsutawney Phil por um modelo robótico.

Foto: Reuters

A marmota Punxsutawney Phil faz prognósticos anuais na Pensilvânia. (Foto: Reuters)

Para o grupo Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (Peta, em inglês), é injusto manter a marmota Phil em cativeiro e submetê-lo às multidões e às luzes no dia 2 de fevereiro de cada ano, com o objetivo de prever como ficará o clima.

Em 2 de fevereiro, de acordo com a lenda, as marmotas despertam brevemente de sua hibernação, e se, ao sair ao ar livre, for possível ver sua sombra no terreno, o inverno durará pelo menos seis semanas.

William Deeley, presidente do Punxsutawney Groundhog Club (clube de fãs de Phil), cujos membros são os encarregados de realizar a cerimônia, destacou que o animal é tratado melhor do que a média das crianças na Pensilvânia.

'Peixe mais feio do mundo' corre risco de extinção, diz jornal

26/01/10 - 12h28

O melancólico ‘Psychrolutes marcidus’ habita águas profundas.
Pesca de arrasto na Austrália e Nova Zelândia está dizimando espécie.
Do G1, em São Paulo

Foto: reprodução  
Foto: reprodução

Sem nenhum motivo para sorrir: 'Psychrolutes marcidus' tem corpo gelatinoso e não é comestível, mas está sendo capturado junto com camarões e lagostas nas águas profundas entre Austrália e Nova Zelândia (Foto: reprodução)

O peixe da espécie Psychrolutes marcidus, conhecido por blobfish e por uma cara que dá pena, está em risco de extinção. A informação está no site do jornal britânico "Daily Mail". O hábitat da criatura é a costa sudeste da Austrália, em águas profundas. A risco de extinção vem do excesso de pesca por traineiras, barcos de pesca que fazem uso de redes de arrastão para amealhar suas vítimas.

O inchado habitante das profundezas, diz reportagem do site MailOnline, pode chegar a cerca de 30,5 centímetros e vive a 800 metros de profundidade, então é visto muito raramente (felizmente). Mas está sendo levado pelas redes com as espécies que são preciosas à atividade pesqueira. Ele mesmo não é para se comer, logo não interessa, mas deu o azar de viver nas mesmas paragens de outros seres oceânicos mais apetitosos, entre os quais camarões e lagostas.

Callum Roberts, especialista nas profundezas do mar da Universidade de York, explica que o P. marcidus tem todas as razões do mundo para ser um bicho taciturno, com um jeitão miserável. “São muito vulneráveis a ser arrastados pelas redes e, pelo que sabemos, seu hábitat é restrito a essas áreas”, explica Roberts, autor do livro “The Unnatural History of the Sea” (A História não natural do Mar).

Tecidos do blobfish são gelatinosos, com densidade um pouco inferior à da água

“As frotas de traineiras de águas profundas da Austrália e da Nova Zelândia são umas das mais ativas do mundo, então se você é um peixe desses, ali não é um bom lugar para viver.” A pescaria com redes de arrastão é uma das formas mais predatórias da atividade.

Os tecidos do blobfish são gelatinosos, com densidade um pouco inferior à da água, o que permite que flutue. Quase não tem músculos, mas ainda assim se vira muito bem: vai engolindo detritos que aparecem na frente dele.

segunda-feira

Curiosidades sobre o Camaleão

Blogers
Curiosidades sobre o Camaleão
O cameleão é um animal que se movimenta lentamente e captura suas presas pela língua pegajosa que possui que pode se estender até um metro, ele se alimenta de folhas verdes, frutos e insetos. O camaleão é um animal bastante solitário e não permite a aproximação de nenhum outro animal mesmo sendo uma fêmea.
Esta aproximação só é permitida na hora do acasalamento e nessa época o macho desce das árvores à procura de uma fêmea, o camaleão é um réptil conhecido pó mudar de cor para se adaptar a um ambiente ou a alguma situação, essa mudança se dá devido à alteração de humor, da luz ou da temperatura do animal ou se o animal está assustado ou furioso.
Um camaleão atinge um metro de comprimento com patas fortes, é um animal de hábitos diurnos que usa a mordida e a cauda como defesa. O cameleão é do reino Animália, Filo Chordata, Classe Reptilia, Subclasse Sáuria e Família Chamaeleonidae.

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Piscicultura6


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segunda-feira

Centro de reabilitação de animais tem treinamento de voo em MS

18/01/10 - 07h44

Eles também recebem cuidados de especialistas e alimentação balanceada.
Maioria das aves foi encontrada em fiscalizações nas estradas.
Do G1, com informações do Globo Rural
Um centro de reabilitação de animais, em Mato Grosso do Sul, cuida das aves que seriam vendidas ilegalmente por traficantes. Os bichos passam por um processo de readaptação antes de voltarem para a natureza.

Noventa e cinco por cento das aves atendidas pelo centro de reabilitação de animais silvestres em Mato Grosso do Sul são papagaios. Os traficantes capturam os filhotes no estado e vendem no Sudeste do país.

Na unidade, em Campo Grande, os animais recebem cuidados de especialistas, alimentação balanceada e uma espécie de treinamento para voltar à natureza. “Nós providenciamos alimentação adequada e não procuramos amansar os filhotes. Assim que saem da primeira alimentação, entram no recinto de adaptação. Após esse recinto, vão para o treinamento de voo e a soltura”, explicou o veterinário Álvaro Cavalcanti.

Na última etapa de readaptação, os papagaios ficam em um viveiro bem grande. Quando chegam, já estão com todas as penas e podem começar a treinar os voos.

Em 2009, cerca de 2 mil papagaios foram reabilitados pelo centro. Daqui a um mês, mais de 300 aves ganharão a liberdade novamente. Os pássaros são soltos em fazendas do sul do estado. São propriedades que, de acordo com os técnicos, têm as condições mínimas para a sobrevivência dos bichos.

A maioria das aves foi encontrada em fiscalizações feitas pela Polícia Rodoviária nas estradas de Mato Grosso do Sul.

quarta-feira

Leoa ataca búfalo na frente de turistas em estrada na África do Sul

13/01/10 - 12h50

Cena foi fotografada pelo turista Muhammed Patel.
Ataque aconteceu em uma estrada do Parque Nacional Kruger.
Do G1, em São Paulo
 
Motoristas que dirigiam por uma estrada do Parque Nacional Kruger, na África do Sul, se depararam com uma leoa atacando um búfalo no meio da pista. A cena foi fotografada pelo turista Muhammed Patel, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Telegraph".

Foto: Reprodução/Telegraph

Motoristas flagraram leoa atacando um búfalo no meio da pista. (Foto: Reprodução/Telegraph)

Patel contou que foi como se um documentário sobre vida selvagem estivesse desenrolando diante de seus olhos. Segundo ele, os animais pareciam não estar preocupados com movimento na estrada Orpen, que é a principal via de acesso do parque.

Piranha Vermelha

Piranha Vermelha: alimentam em grupos de 20 a 30, e podem atacar presas em um frenesi estimuladas pelo sangue na água.

Faunas distintas

Faunas distintas 
Pesquisa no Biota-FAPESP identifica mais de mil novas espécies de insetos na Mata Atlântica e revela que a fauna encontrada nesse bioma no interior de São Paulo, além de mais ameaçada, é muito distinta da Serra do Mar (foto: D.Amorim/FFCLRP/USP)

13/1/2010
Por Alex Sander Alcântara Agência FAPESP – Um estudo feito por pesquisadores do Programa Biota-FAPESP resultou na identificação de uma nova área de endemismo na Floresta Atlântica para a ordem Diptera – que engloba mosquitos e moscas.
A nova área ocupa a parte sudoeste da Floresta Atlântica, que vai do oeste do Estado de São Paulo até o sul de Goiás, oeste de Minas Gerais e leste do Mato Grosso do Sul. Ao traçar o mapa de distribuição das espécies encontradas na Floresta Atlântica do interior, chamadas de florestas estacionais semideciduais, os pesquisadores perceberam que grande parte dos dípteros identificados eram diferentes em relação aos da Serra do Mar.
O coordenador da pesquisa, Dalton de Souza Amorim, professor do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, ressalta que as diferenças fisionômicas são conhecidas – sabe-se, por exemplo, que a Floresta Atlântica do interior é mais seca que na Serra do Mar.
“Mas o que estamos descobrindo é mais do que isso. A Mata Atlântica no interior tem uma composição de espécies – pelo menos para dípteros – muito diferente. Ou seja, apesar da continuidade do bioma, as espécies encontradas no interior não são as mesmas da Serra do Mar e vice-versa. Para alguns grupos, são faunas completamente distintas”, disse à Agência FAPESP .
Uma possível explicação para as diferenças na composição de espécies é que elas teriam sido geradas por barreiras que existiram entre essas áreas ao longo do tempo. Como os insetos não trocaram genes, acabaram se diferenciando em uma escala de alguns milhões de anos.
Os resultados da pesquisa fazem parte do projeto intitulado “Limites geográficos e fatores causais de endemismo na Floresta Atlântica em Diptera (Insecta)”, coordenado por Amorim, com apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Projeto Temático, inserido no Programa Biota-FAPESP.
Outro resultado importante é que, entre os milhares de insetos coletados, há uma estimativa de que cerca de mil são de novas espécies apenas de Diptera. Dessas, cerca de 42 espécies, pertencentes a oito famílias, já foram publicadas. Entre as espécies ainda por serem publicadas, uma delas é de um gênero ainda por ser descrito.
A descoberta de um número tão alto de espécies desconhecidas é extremamente relevante para qualquer grupo taxonômico, mas a amostragem ainda é limitada. “Não me surpreenderia se novas coletas intensivas em toda a área de cobertura da Floresta Atlântica quadruplicassem o número de espécies novas nos próximos anos”, ressaltou Amorim.
O grupo deu os primeiros passos no esforço de identificar quais são as áreas de endemismo para os dípteros. “Queríamos saber quantos são, onde estão e quais são os limites geográficos entre as áreas de endemismo. E, se possível, qual a história geológica que resultou na sua divisão, que é um dos problemas científicos subjacentes ao projeto”, disse.
Nessa primeira fase – que durou cinco anos –, todo o material começou a ser separado e identificado. “Isso dá um enorme trabalho. Cada frasco com amostras demora uma semana ou mais para ser colocado em nível de família. Outra frente envolve a identificação das espécies, com a descrição das novas e a redescrição de espécies descritas no século 19 e início do 20, e que apresentam apenas informações sumárias, sem fotos ou desenhos”, explicou.
Os pesquisadores coletaram amostras em áreas que vão do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. No interior de São Paulo, as amostras foram colhidas nas regiões de Teodoro Sampaio, Assis, Ribeirão Preto, Sertãozinho, Batatais e Matão. No sul de Minas Gerais, os locais focados foram Cabo Verde, Bandeiras, Delfinópolis e Presidente Olegário.
Perigo no interior
A pesquisa traz resultados surpreendentes, mas igualmente preocupantes, pois destacam que as florestas de interior estão em estado de ameaça muito mais grave do que a Serra do Mar.
“Se a fauna no interior fosse a mesma da Serra do Mar, não haveria problema maior, mas com uma composição em alguns casos 100% diferente entre as duas áreas, as reservas biológicas na Serra do Mar são ineficazes para proteger a diversidade das florestas no interior. A proteção na Serra do Mar é grande, mas as florestas de interior estão extremamente ameaçadas devido às culturas da cana-de-açúcar, da soja e da laranja. A monocultura praticamente dizimou essas florestas”, disse Amorim.
O pesquisador destaca que os programas de proteção dos ambientes naturais no interior precisam ser diferentes dos programas existentes para o litoral. Segundo ele, a redução de extensão das poucas manchas de florestas do interior implica em empobrecimento dessas áreas, uma vez que, por motivos ecológicos, em muitas espécies as populações só se mantêm em áreas maiores de floresta.
Amorim destaca que essa diferença de composição de espécies entre áreas diferentes da Floresta Atlântica mostra o quanto ainda não se tem uma noção mais detalhada da regionalização da fauna brasileira.
“Conhecer a distribuição dessas faunas pode ajudar a apontar em que áreas as reservas biológicas devem ser colocadas. É evidente que há enorme urgência na criação de reservas de florestas no interior”, destacou.
Extensão da fauna
O Projeto Temático coordenado por Amorim tem ajudado a compor uma radiografia sobre a biodiversidade brasileira de Diptera, em particular no Estado de São Paulo. Como resultado, o grupo – que conta com a participação de outros seis pesquisadores de universidades paulistas – lançou em 2008 o Manual of Neotropical Diptera, um novo periódico científico, com versão on-line e de acesso livre (www.neotropicaldiptera.info) e impressa, para distribuição em bibliotecas e institutos de pesquisa no Brasil e em outros países.
Segundo Amorim, a estrutura dos ambientes florestais é muito complexa e o estudo da biodiversidade envolve a decodificação dessa complexidade. Não é apenas um projeto de inventariamento de espécies. “Ainda há uma visão ingênua sobre a biodiversidade, no sentido de se pensar que as espécies estão distribuídas homogeneamente ao longo de toda a Floresta Atlântica”, disse.
“Ainda que haja um volume impressionante de dados taxonômicos como subproduto do projeto, os objetivos gerais não seriam alcançados se não se produzissem inferências biogeográficas sobre a Floresta Atlântica”, ressaltou.
Os pesquisadores tinham dúvidas, por exemplo, sobre a composição da fauna de dípteros do sul de Minas Gerais. “A fauna do sul de Minas é uma extensão da fauna de Santa Catarina e do Paraná. O mapa detalhado com os limites das áreas de endemismo que conseguimos montar é resultado de um longo processo de acúmulo da informação taxonômica produzida em muitas décadas”, disse.
Segundo Amorim, o projeto permite que essas inferências sejam refeitas a partir de uma enorme quantidade de dados, que dão solidez às conclusões. “O Biota-FAPESP possibilita uma compreensão estrutural da diversidade desses ambientes”, disse.
Também participaram do projeto 25 alunos de graduação, de pós-graduação e de pós-doutoramento, além de pesquisadores dos Estados Unidos e Austrália. Em cinco anos, o grupo publicou cerca de 150 trabalhos científicos.

terça-feira

Zoo alemão prepara cinco elefantas para parto com ginástica pré-natal

12/01/10 - 07h43 - Atualizado em 12/01/10 - 08h37

Todas as fêmeas do Zoológico de Hannover foram inseminadas pelo mesmo macho.
Da BBC

Um zoológico na Alemanha colocou cinco das suas elefantas em uma rotina diária de exercícios para ajudá-las a ter uma gravidez e um parto mais saudáveis.

As cinco estão esperando filhotes para os meses que coincidem com a primavera e o verão do Hemisfério Norte e foram inseminadas pelo mesmo pai, o elefante Nikolai, que chegou ao Zoológico de Hannover há quase dois anos.

Para prepará-las melhor para dar à luz, os veterinários recomendaram de 5 a 7 km de caminhada diária e uma ginástica pré-natal que inclui ficar em um só pé, deitar e sentar.


Foto: Divulgação/Zoológico de Hannover
Elefantas fazem ginástica pré-Natal no zoológico alemão de Hannover. (Foto: Divulgação/Zoológico de Hannover)

Foto: Divulgação/Zoológico de Hannover
Elefantes fazem ginástica pré-natal na Alemanha. (Foto: Divulgação/Zoológico de Hannover)

Mesmo agora, sob o rígido inverno alemão, as futuras mães não deixam de exercitar, e contam até com a companhia dos bebês elefantes Tarak e Shanti, filhos de Khaing Hnin Hnin, uma das grávidas.

"Para que o parto seja rápido e tranquilo, e não dure vários dias, as fêmeas precisam estar em forma", disse o veterinário Andreas Knieriem.

  Plantão
A gestação de um elefante dura 22 meses - a mais longa entre os animais terrestres.

O zoológico já colocou em prática um esquema de plantão entre os tratadores dos animais, que agora se revezam durante a noite para o caso de uma emergência.

Como três das elefantas são mães de primeira viagem, elas serão ajudadas pelos tratadores durante o parto.

Segundo os veterinários de Hannover, na natureza, a mãe é acompanhada pelas fêmeas mais velhas, que as acalmam na hora do parto e protegem o filhote recém-nascido.

Com 10 cm de comprimento, chihuahua quer título de menor cão do mundo

12/01/10 - 10h19

Dono da cadela 'Lulu' diz que ela tem 'grande personalidade'.
Inglês afirma que animal parou de crescer.
Do G1, em São Paulo


Foto: Reprodução/The Sun

Uma cadelinha chihuahua de 9 meses pode ser o menor cão do mundo, segundo reportagem do jornal britânico 'The Sun'. Segundo o dono de 'Lulu', Jean Tindall, de 76 anos, a cachorra tem 'grande personalidade'. Quando a cadela nasceu, o inglês de Bradford não notou nenhuma diferença com relação aos outros cães da ninhada. 'Ela parecia do mesmo tamanho que os outros. Mas eles cresceram rápido e vi que eram maiores do que ela',contou. (Foto: Reprodução/The Sun)

segunda-feira

Peixe Serpente

Peixe Serpente Sid Gigante: ele pode até comer uma pessoa se tiver a chance, além de rastejar em terra.

sexta-feira

Filhotes 'invadem' Aquário de São Paulo

08/01/10 - 06h30

Lontra, lobo marinho e tamanduá são algumas das espécies.
Espaço tenta conscientizar sobre interferência na natureza.
Do G1, em São Paulo

Foto: Divulgação

Filhote de lontra neotropical é uma das atrações do Aquário de São Paulo (Foto: Divulgação)


Filhotes de tamanduá-mirim, lontra neotropical, macaco bugio, peixe-boi e lobo-marinho são a aposta do Aquário de São Paulo para encantar a criançada durante as férias. O recém-inaugurado setor de mamíferos é outra atração e tem como objetivo conscientizar os visitantes a respeito da destruição dos habitats destes animais, de acordo com Anael Fahel, diretor do complexo.

É o caso de Lipe, um filhote de tamanduá-mirim, que tinha 6 meses de vida quando foi encaminhado de um centro de reabilitação em Parintins, Amazonas, depois de ter perdido a mãe em um ataque de cachorro doméstico.

“Ele é um dos exemplos de como a interferência humana está comprometendo o equilíbrio das espécies", lamenta Fahel.

O Aquário de São Paulo tem aproximadamente 3 mil animais em exposição e nem só de filhotes vive o local: seis tubarões da espécie lixa e um morcegário são algumas das principais atrações.


Foto: Divulgação

O tamanduá-mirim Lipe perdeu a mãe em um ataque de cachorro doméstico (Foto: Divulgação)


Foto: Divulgação

O filhote de lobo-marinho se destaca por interagir com o público (Foto: Divulgação)


Foto: Divulgação

O filhote de macaco da espécie bugio é um dos filhotes que derretem corações no aquário (Foto: Divulgação)


quinta-feira

Cachorros abandonados são astros de calendário de ONG

07/01/10 - 09h18

Ideia foi inspirada em trabalho de modelos de passarelas.
Pelo menos dois cães fotografados ganharam novos donos.
Do G1, com informações do Bom Dia Brasil
Uma ONG de Londrina fotografou cães abandonados para um calendário de 2010. A estimativa é que a cidade tem 30 mil cachorros sem dono.
 
A entidade recolhe cães abandonados e incentiva a adoção de forma responsável. No esforço para manter os bichos, foi lançada uma campanha inspirada em um trabalho famoso, com estrelas da passarela. O resultado foi a cachorrada do calendário.

Foi um ensaio com muita pose e atitude. Nina exibiu o penteado novo. Cecília, o pelo brilhando. Josie lançou um olhar de mistério e Belinha, desinibida, foi logo mostrando tudo, nem aí para a crítica. O charme sem pedigree encantou uma empresária que acabou adotando Belinha: “É um carinho mútuo, muito gostoso”, diz a nova dona. Outro destaque na campanha, Ringo, que perdeu a perna em um atropelamento, também ganhou uma casa.

quarta-feira

Roedor transgênico não engorda após desregulagem de motor muscular

06/01/10 - 12h58

Pesquisa da Clínica Mayo identifica mecanismo que ajusta metabolismo.
Descoberta foi publicada na revista 'Cell Metabolism'.
Do G1, em São Paulo

Foto: New York Times

Organismo de roedores de laboratório passou a gastar energia de modo menos eficiente (Foto: New York Times)


  • Aspas Os mecanismos que preservam energia são naturalmente protetores em períodos de escassez de alimentos ou de stress ambiental, mas promovem obesidade em uma sociedade sedentária, como a moderna"
Cientistas da Clínica Mayo, um centro privado de pesquisa nos EUA, descobriram um mecanismo molecular que controla o gasto de energia em músculos e ajuda a determinar o peso corpóreo. Participaram do estudo especialistas da Universidade de Iowa, de Connecticut e de Nova York, todas americanas. A conclusão do grupo é que a descoberta, apresentada na revista “Cell Metabolism”, pode levar a uma nova abordagem médica no tratamento da obesidade.

Clique aqui para baixar o artigo na íntegra (em inglês, formato .pdf, 12 páginas)

O mecanismo de preservação de energia do organismo é controlado por canais de potássio sensível a ATP (trifosfato de adenosina, na sigla em inglês, uma substância que atua como “armazém” de energia). Os canais (KATP) regulam o desempenho do coração e dos músculos de acordo com o nível dos reservatórios de ATP. Sem este dispositivo "energy-saving", os animais queimam mais energia estocada, dissipando mais calorias mesmo em repouso.


A ideia dos cientistas foi bagunçar de propósito o sistema, eliminando canais KATP. Assim, o organismo dos roedores de laboratório passou a gastar energia de modo menos eficiente. Gastando mais energia, e guardando menos, não engordavam. “Os mecanismos que preservam energia são naturalmente protetores em períodos de escassez de alimentos ou de stress ambiental”, explica Alexey Alekseev, principal autor do estudo. “Mas promovem obesidade em uma sociedade sedentária, como a moderna.”

Ainda segundo Alekseev, as descobertas sugerem que mirar em novas terapias as funções dos canais KATP, “especificamente em músculos”, poderia oferecer uma nova opção para pacientes obesos com baixa capacidade de se exercitar.

Foto: Cell Metabolism

Trecho do artigo 'Sarcolemmal ATP-Sensitive K+ Channels Control Energy Expenditure Determining Body Weight' (Foto: Cell Metabolism)

terça-feira

Cadela salva menino de 11 anos de puma no Canadá, diz polícia

05/01/10 - 10h50

Angel impediu que o felino atacasse o garoto na Colúmbia Britânica.
'Ela é o nosso anjo da guarda', disse o menino Austin à TV local.
Do G1, em São Paulo

A cachorrinha golden retriever Angel virou heroína de uma família na Colúmbia Britânica, no Canadá, depois de salvar um menino de 11 anos do ataque de um puma na noite do último sábado (2).

O puma foi morto a tiros pela polícia. Angel, de 18 meses, salvou a vida do garoto, segundo o relato dos policiais.

O menino Austin Forman tinha ido com Angel pegar lenha nos fundos da casa da família, em Boston Bar, a cerca de 200 km de Vancouver, quando ouviu um barulho estranho e viu um vulto.

O garoto disse à TV local que, inicialmente, pensou se tratar de um outro cachorro. Quando ele viu que se tratava do felino, teve medo e tentou voltar para casa.

Angel, que estava com o garoto, encarou o puma, que era um pouquinho maior que ela. Enquanto isso, o garoto correu para casa e pediu ajuda. A família chamou a polícia pelo telefone de emergência.


Foto: Reprodução

Foto reproduzida da TV local mostra Angel ainda ensanguentada depois do ataque. (Foto: Reprodução)


O policial Chad Gravelle chegou no local um minuto depois da chamada. Ele disse que o puma estava mordendo a cabeça da cachorrinha. Ele atirou duas vezes contra o felino, que continuou o ataque. Depois, ele chegou mais perto e matou o puma com um terceiro disparo.
Foto: Reprodução  
Foto: Reprodução

O puma, depois de morto pelos policiais. (Foto: Reprodução)

Mesmo depois de morto, o animal continuou com as mandíbulas cerradas na cabeça de Angel. A cadela ficou em silêncio alguns segundos, mas depois deu sinais de que estava bem, e agora se recupera dos ferimentos.

Na avaliação do policial, se não fosse a intervenção de Angel, o garoto teria sido atacado.

"Antes, ela era minha melhor amiga", disse o garoto. "Agora, ela é mais do que isso. Ela é o nosso anjo da guarda."

Biólogo de universidade de Taiwan descobre ‘caranguejo-morango’

05/01/10 - 10h14

Nome científico da nova espécie é ‘Neoliomera pubescens’.
Crustáceo vive na região costeira ao sul do país.
Do G1, com informações da AP

Foto: National Taiwan Ocean University/AP

Fotos divulgadas nesta terça-feira (5) pela Universidade Nacional de Oceanografia de Taiwan mostram uma nova espécie de caranguejo, o Neoliomera pubescens. Um biólogo marinho anunciou ter descoberto o crustáceo na costa sul do país. Com pequenas protuberâncias brancas pontilhando a carapaça vermelha, o caranguejo lembra um morango. (Foto: National Taiwan Ocean University/AP)


Leia também: Biólogo comenta 'seleção exterior' de espécie peculiar de caranguejo

Foto: National Taiwan Ocean University/AP

O 'Neoliomera pubescens' (Foto: National Taiwan Ocean University/AP)

sexta-feira

Truta arco-íris: ela tem duas bocas


Truta arco-íris: ela tem duas bocas

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