Este é um animal bastante estranho e pouco conhecido, com focinho gigante e ovos colhidos para ser usado como caviar.
No entanto, os cientistas descobriram que o peixe-espátula (Polyodon spathula), um dos mais antigos peixes da Terra, poderia explicar por que nós desenvolvemos pernas e braços.
Pesquisadores descobriram que esse peixe duplicou o seu genoma inteiro há 42 milhões de anos, segundo um estudo publicado na revista Genome Biology and Evolution.
Eles acreditam que o traço original poderia ajudar a explicar como as barbatanas atuais evoluíram para este estágio. “Descobrimos que o peixe-espátula teve duplicação em seu próprio genoma”, disse Karen Crow, professora de biologia da Universidade do Estado de São Francisco, EUA.
“Isso cria material genético extra, aumentando a complexidade dos estudos comparativos. A descoberta pode mudar a nossa forma de interpretar os estudos sobre o desenvolvimento dos membros”, salientou.
A fim de estudar como os membros humanos se desenvolveram, pesquisadores compararam os genes dos membros ainda em formação encontrados em camundongos com os genes da barbatana desse peixe.
Pesquisas anteriores sobre o peixe-espátula sugeriram que eles possuíam um ‘kit’ de ferramentas genéticas necessárias para crescer membros longos muito antes de animais como répteis, aves, anfíbios e mamíferos.
Crow e seus colegas de equipe sequenciaram regiões cromossômicas contendo 19 genes do peixe. Os genes determinam a forma do corpo do animal, bem como o desenvolvimento dos membros.
A duplicação de um genoma inteiro é descrito pelos cientistas como um dos eventos de mudança no jogo da história evolutiva, dando origem a novas espécies ou novas características dentro da mesma espécie.
Quando isso acontece, um cenário novo poderia ter lugar, mantendo uma função designada enquanto outra é perdida, assumindo novo propósito.
Acredita-se que duas duplicações ocorreram antes dos vertebrados desenvolverem mandíbulas. Duplicações do genoma inteiro possuem lugar em posições mais baixas na árvore evolutiva, em linhagens muito específicas ou sucursais, sendo um fenômeno mais comum em plantas do que em animas.
“As descobertas mostram que o peixe-espátula duplicou seu genoma inteiro, não sendo tão incomum em animais como pensávamos anteriormente”, finalizou Crow em entrevista ao portal DailyMail.
No entanto, os cientistas descobriram que o peixe-espátula (Polyodon spathula), um dos mais antigos peixes da Terra, poderia explicar por que nós desenvolvemos pernas e braços.
Pesquisadores descobriram que esse peixe duplicou o seu genoma inteiro há 42 milhões de anos, segundo um estudo publicado na revista Genome Biology and Evolution.
Eles acreditam que o traço original poderia ajudar a explicar como as barbatanas atuais evoluíram para este estágio. “Descobrimos que o peixe-espátula teve duplicação em seu próprio genoma”, disse Karen Crow, professora de biologia da Universidade do Estado de São Francisco, EUA.
“Isso cria material genético extra, aumentando a complexidade dos estudos comparativos. A descoberta pode mudar a nossa forma de interpretar os estudos sobre o desenvolvimento dos membros”, salientou.
A fim de estudar como os membros humanos se desenvolveram, pesquisadores compararam os genes dos membros ainda em formação encontrados em camundongos com os genes da barbatana desse peixe.
Pesquisas anteriores sobre o peixe-espátula sugeriram que eles possuíam um ‘kit’ de ferramentas genéticas necessárias para crescer membros longos muito antes de animais como répteis, aves, anfíbios e mamíferos.
Crow e seus colegas de equipe sequenciaram regiões cromossômicas contendo 19 genes do peixe. Os genes determinam a forma do corpo do animal, bem como o desenvolvimento dos membros.
A duplicação de um genoma inteiro é descrito pelos cientistas como um dos eventos de mudança no jogo da história evolutiva, dando origem a novas espécies ou novas características dentro da mesma espécie.
Quando isso acontece, um cenário novo poderia ter lugar, mantendo uma função designada enquanto outra é perdida, assumindo novo propósito.
Acredita-se que duas duplicações ocorreram antes dos vertebrados desenvolverem mandíbulas. Duplicações do genoma inteiro possuem lugar em posições mais baixas na árvore evolutiva, em linhagens muito específicas ou sucursais, sendo um fenômeno mais comum em plantas do que em animas.
“As descobertas mostram que o peixe-espátula duplicou seu genoma inteiro, não sendo tão incomum em animais como pensávamos anteriormente”, finalizou Crow em entrevista ao portal DailyMail.
Qua, 08 de Agosto de 2012 15:11
Osmairo Valverde da redação de Brasília
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