Cerca de 11.000 anos atrás, os seres humanos perceberam que havia um lugar melhor para alguns animais do que a extremidade de uma lança.
Começamos persuadindo-os em nossos assentamentos, gradualmente moldando suas naturezas para melhor atender nossas necessidades de trabalho, comida e companhia.
Durante milênios, nós nos desenvolvemos junto com a prática de domesticação de várias espécies. Mas só uns poucos – mais notavelmente, a vaga, a cabra, a ovelha, a galinha, o cavalo, o porco, o cão e o gato – revelaram-se tão úteis que a participação (domesticada) deles na vida da humanidade tem ajudado no desenvolvido de praticamente todas as partes do mundo.
Mas por que apenas alguns animais? Por que não rinocerontes, tigres, zebras, ou qualquer das centenas de outras criaturas aparentemente adequadas que não são inseridos e, por consequência, têm sido relegados de uma parcela cada vez menor da superfície terrestre?
De acordo com o fisiologista evolutivo e geógrafo Jared Diamond, em seu aclamado livro “Armas, Germes e Aço” (Norton, 1997), existem seis critérios que os animais devem cumprir para a domesticação. Muitas espécies se aproximam, mas poucos se ajustam à lei.
Primeiro, os animais domésticos não podem ser caçadores exigentes, eles devem ser capazes de encontra comida suficiente e em torno de assentamentos humanos para sobreviver. Os herbívoros como vacas e ovelhas, devem ser capazes de comer forragem na grama e nossos suprimentos de grãos excedentes. Carnívoros, como cães e gatos, devem estar dispostos a limpar os restos desperdiçados pelo homem, bem como os vermes que esses pedaços atraem.
Em segundo lugar, apenas os animais que atingem a maturidade mais rapidamente em relação à vida humana vale apena considerar. Não podemos nos dar ao luxo de investir em um animal alimentando-o e cuidando dele sabendo que ele não ficará grande o suficiente para ser colocado para trabalhar ou para ser abatido. O não cumprimento desta exigência nos impediu de alcançarmos a domesticação generalizada dos elefantes, que leva 15 anos para atingir a idade adulta.
Em terceiro lugar, espécies domesticadas devem estar dispostas a se reproduzirem em cativeiro. Animais que são territoriais ao se reproduzirem, como os antílopes, não podem ser mantidos em recintos lotados. E, embora os antigos egípcios valorizassem as chitas como animais de estimação, os grandes felinos não se reproduzem sem rituais de acasalamento elaborados (incluindo uma longa corrida), e por isso nunca conseguiram domesticá-los.
Em quarto lugar, animais domésticos devem ser dóceis por natureza. Por exemplo, as vacas e as ovelhas são geralmente descontraídas, mas o búfalo africano e o bisão americano são ambos imprevisíveis e altamente perigosos para os seres humanos. Da mesma forma, a zebra, embora intimamente relacionada ao cavalo, tem sido domesticada apenas em casos raros. (Alguns biólogos evolucionistas não consideram a docilidade como sendo um critério de domesticação, pois muitos animais domésticos são derivados de espécies muito agressivas, exemplo o cão e o lobo).
Em quinto lugar, os animais domésticos não podem ter uma forte tendência a entrar em pânico e fugir assustado. Isto exclui a maioria das espécies de veados e gazelas, que têm temperamento leviano e um salto poderoso que lhes permite escapar facilmente.
Carneiros, apesar de serem assustados, têm um instinto diferente, não de fuga, mas de união, o que faz o que eles se agrupem sempre que se sentem ameaçados. Isso significa que eles podem ser conduzidos.
Por último, com a exceção do gato, todos os principais animais domésticos estão em conformidade com uma hierarquia social dominada por uma liderança forte. Isto permitiu-nos facilmente modificá-los para que eles reconheçam seu dono humano como líder do bando.
Começamos persuadindo-os em nossos assentamentos, gradualmente moldando suas naturezas para melhor atender nossas necessidades de trabalho, comida e companhia.
Durante milênios, nós nos desenvolvemos junto com a prática de domesticação de várias espécies. Mas só uns poucos – mais notavelmente, a vaga, a cabra, a ovelha, a galinha, o cavalo, o porco, o cão e o gato – revelaram-se tão úteis que a participação (domesticada) deles na vida da humanidade tem ajudado no desenvolvido de praticamente todas as partes do mundo.
Mas por que apenas alguns animais? Por que não rinocerontes, tigres, zebras, ou qualquer das centenas de outras criaturas aparentemente adequadas que não são inseridos e, por consequência, têm sido relegados de uma parcela cada vez menor da superfície terrestre?
De acordo com o fisiologista evolutivo e geógrafo Jared Diamond, em seu aclamado livro “Armas, Germes e Aço” (Norton, 1997), existem seis critérios que os animais devem cumprir para a domesticação. Muitas espécies se aproximam, mas poucos se ajustam à lei.
Primeiro, os animais domésticos não podem ser caçadores exigentes, eles devem ser capazes de encontra comida suficiente e em torno de assentamentos humanos para sobreviver. Os herbívoros como vacas e ovelhas, devem ser capazes de comer forragem na grama e nossos suprimentos de grãos excedentes. Carnívoros, como cães e gatos, devem estar dispostos a limpar os restos desperdiçados pelo homem, bem como os vermes que esses pedaços atraem.
Em segundo lugar, apenas os animais que atingem a maturidade mais rapidamente em relação à vida humana vale apena considerar. Não podemos nos dar ao luxo de investir em um animal alimentando-o e cuidando dele sabendo que ele não ficará grande o suficiente para ser colocado para trabalhar ou para ser abatido. O não cumprimento desta exigência nos impediu de alcançarmos a domesticação generalizada dos elefantes, que leva 15 anos para atingir a idade adulta.
Em terceiro lugar, espécies domesticadas devem estar dispostas a se reproduzirem em cativeiro. Animais que são territoriais ao se reproduzirem, como os antílopes, não podem ser mantidos em recintos lotados. E, embora os antigos egípcios valorizassem as chitas como animais de estimação, os grandes felinos não se reproduzem sem rituais de acasalamento elaborados (incluindo uma longa corrida), e por isso nunca conseguiram domesticá-los.
Em quarto lugar, animais domésticos devem ser dóceis por natureza. Por exemplo, as vacas e as ovelhas são geralmente descontraídas, mas o búfalo africano e o bisão americano são ambos imprevisíveis e altamente perigosos para os seres humanos. Da mesma forma, a zebra, embora intimamente relacionada ao cavalo, tem sido domesticada apenas em casos raros. (Alguns biólogos evolucionistas não consideram a docilidade como sendo um critério de domesticação, pois muitos animais domésticos são derivados de espécies muito agressivas, exemplo o cão e o lobo).
Em quinto lugar, os animais domésticos não podem ter uma forte tendência a entrar em pânico e fugir assustado. Isto exclui a maioria das espécies de veados e gazelas, que têm temperamento leviano e um salto poderoso que lhes permite escapar facilmente.
Carneiros, apesar de serem assustados, têm um instinto diferente, não de fuga, mas de união, o que faz o que eles se agrupem sempre que se sentem ameaçados. Isso significa que eles podem ser conduzidos.
Por último, com a exceção do gato, todos os principais animais domésticos estão em conformidade com uma hierarquia social dominada por uma liderança forte. Isto permitiu-nos facilmente modificá-los para que eles reconheçam seu dono humano como líder do bando.
Qui, 03 de Maio de 2012 21:13
Audenize Engracia
fonte:http://www.jornalciencia.com/meio-ambiente/animais/1652-por-que-nem-todos-os-animais-podem-ser-domesticados
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