Talvez a expressão “memória de elefante” mude para “memória de macaco”. Pelo menos uma nova pesquisa descobriu que eles conseguem memorizar o que acabaram de ver – ainda que por poucos minutos.
Os pesquisadores colocaram cinco macacos na frente de uma tela sensível ao toque. Ela mostrava um quadrado azul e dois vermelhos por um curto espaço de tempo. Após um intervalo de até 2 minutos, o quadrado azul reaparecia em um lugar diferente, e os macacos tinham de replicar o modelo em sua nova posição tocando na tela para mover os quadrados vermelhos.
A taxa de sucesso dos animais foi significativamente superior ao acaso, o que, segundo os cientistas, mostra pela primeira vez que os macacos são capazes de recordar as coisas da sua memória.
Segundo os pesquisadores, isso é mais avançado do que o reconhecimento de um objeto familiar, e poderia ser um precursor para a memória de longo prazo.
Por esse motivo, o estudo poderia resolver uma questão de longa data. Há uma grande controvérsia sobre se lembrança e familiaridade são dirigidas por processos diferentes, ou se apenas refletem a força da memória.
O problema surge porque a maioria dos testes de memória podem ser resolvidos usando tanto a lembrança quanto a familiaridade. Mas a capacidade de reconhecer objetos familiares não ajudaria a resolver o teste do novo estudo, o que abre a possibilidade de usá-lo para determinar os caminhos neurológicos que regulam apenas a lembrança. [NewScientist]
Por Natasha Romanzoti em 1.05.2011 as 21:50
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