27/08/09 - 07h40
22 cachorros morreram por envenenamento ou ingestão de vidro moído.
Polícia Civil de Imbituba instaurou inquérito e aguarda resultado de laudos.
Polícia Civil de Imbituba instaurou inquérito e aguarda resultado de laudos.
Apesar dos recentes casos de mortes, os moradores da região afirmam que os casos ocorrem há muito mais tempo. "Sofremos com esse tipo de violência gratuita há cerca de dez anos. Perdi 11 gatos neste período e, por causa disso, há cinco anos deixei de ter gatos. Hoje, só tenho cachorros, quero dizer, não tenho mais", disse Paula Hagelund, 36 anos, gerente de uma pousada na cidade.
Entre os cachorros que morreram antes do último ataque estava a labradora Dolly, de 5 meses. Ela foi vítima de envenenamento em junho passado, segundo Paula, que também perdeu outro cão de estimação. "O Charlie Brown, um dobermann marrom, morreu em maio de 2008, quando tinha 2 anos. Desisti de ter cachorros em casa depois da morte deles. Minha filha ficou muito doente por causa disso."
Charlie Brown morreu envenenado há mais de um ano (Foto: Arquivo pessoal)
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Ela lembrou que Dolly, antes de ser envenenada, já tinha sido atropelada de maneira proposital. "Cheguei a gastar R$ 600 com a recuperação dela. Depois que se recuperou do atropelamento é que deram veneno para ela." Paula ainda teve um outro cachorro morto, a Laika, há cinco anos.
Investigação
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Santa Catarina, o delegado Luiz Carlos Cardoso Jeremias Filho registrou o caso e instaurou um inquérito policial para apurar o crime. Ele espera o resultado dos laudos sobre as causas das mortes dos cachorros. A investigação do caso já chegou a um suspeito, que teria sido visto na região, dias antes da matança, moendo vidro.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, este homem já foi identificado e pode ser indiciado por crime ambiental, caso as mortes dos animais tenham sido provocadas por hemorragia interna.
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