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terça-feira

Ararinhas em risco de extinção são trazidas da Alemanha para o Brasil

Ideia é promover a reprodução e reintroduzir espécie no habitat natural.
Apenas 79 ararinhas-azuis existem no mundo, todas em cativeiro.

Duas ararinhas-azuis de uma espécie criticamente ameaçada de extinção estão sendo trazidas de avião da Alemanha para o Brasil nesta terça-feira (26), informa o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ligado ao Ministério do Meio Ambiente.
O objetivo de trazer as aves é fazer com que elas se reproduzam e, com isso, promover o aumento na sua população em cativeiro no Brasil, afirma Camile Lugarini, coordenadora do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação da Ararinha-Azul.

Há apenas 79 ararinhas-azuis hoje no mundo, todas em cativeiro. Em imagem de arquivo, aves desta espécie são mantidas em criadouro no Qatar (Foto: Divulgação/Al Wabra Wildlife Preservation)

"Nossa ideia é ter indivíduos suficientes em cativeiro para efetuar a reintrodução em seu habitat natural daqui a alguns anos”, avalia Camile. O animal, que é nativo do Brasil, não é encontrado na natureza desde 2000 e atualmente só existe em cativeiro.
Há apenas 79 ararinhas-azuis no no mundo, a maioria delas mantidas em criadouros fora do país, diz o ICMBio. "Somente quatro ararinhas compõem atualmente a população reprodutiva no Brasil", explica uma nota da instituição.

Fêmeas
As ararinhas-azuis que estão sendo trazidas ao Brasil são fêmeas e estavam sob cuidados da organização alemã ACTP (sigla em inglês para Associação para a Conservação das Araras Ameaçadas). Elas vão chegar de avião, acondicionadas em caixotes especiais e com todas as precauções necessárias, afirma o ICMBio.

A previsão é que as aves cheguem ao país após as 19h30, para depois serem levadas a um local de quarentena regulamentado pelo Ministério da Agricultura. "Durante a quarentena, as ararinhas permanecerão em observação por um período que pode variar entre duas a seis semanas, dependendo do seu comportamento", diz Camile.

Durante a quarentena, as aves serão submetidas a exames para avaliar suas condições de saúde. "A viagem é estressante, então pode baixar a imunidade [das ararinhas]", ressalta a coordenadora do Plano de Ação Nacional, que é analista do ICMBio. A quarentena é um procedimento padrão nestes casos, diz ela.
Após este período, as ararinhas vão ser enviadas a um criadouro no estado de São Paulo, credenciado pelo governo brasileiro. A ideia é que ali seja feita a reprodução com machos de outras linhagens.

Intenção dos pesquisadores é reproduzir ave em cativeiro; em imagem de arquivo, ararinhas-azuis mantidas em criadouro no Qatar (Foto: Divulgação/Al Wabra Wildlife Preservation)

"Temos quatro indivíduos dessa espécie no Brasil que estavam em um zoológico e há quase um ano estão em um criadouro. Há mais um animal em outro criadouro, que é ararinha a mais velha que se tem notícia, com mais de 30 anos", relata Camile.
Das ararinhas em idade de reprodução no Brasil, duas são machos e duas são fêmeas. A quinta tem 34 anos, aproximadamente, e não está em condições de reprodução, afirma Camile.

Primeira experiência
A primeira experiência de reintrodução das ararinhas na natureza, desde que haja condições (com o aumento da população em cativeiro), está prevista para ocorrer até 2017, segundo o ICMBio. A espécie é natural de uma área de caatinga no sertão da Bahia, mas não é vista na região desde 2000.
Caso os esforços de reprodução sejam bem-sucedidos, as ararinhas devem ser reintroduzidas em seu habitat. O projeto é uma parceria entre o governo brasileiro, ONGs e organizações privadas. As instituições vêm trabalhando para preparar o habitat, situado no norte da Bahia, com projetos de recuperação ambiental e educação para as comunidades do entorno.

A história de uma ararinha-azul domesticada, encontrada nos EUA em 2002, inspirou o cineasta brasileiro Carlos Saldanha a fazer o filme "Rio", grande sucesso de bilheteria nos cinemas.
Além das duas ararinhas que estão sendo trazidas ao Brasil, outras cinco aves desta espécie -- quatro que estão na Espanha e um macho que está na Alemanha -- devem ser trazidas ao Brasil nos próximos meses, informa a analista do ICMBio.

fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/02/ararinhas-em-risco-de-extincao-sao-trazidas-da-alemanha-para-o-brasil.html
Rafael Sampaio - Do Globo Natureza, em São Paulo
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Sensor na cabeça de elefantes-marinhos é usado em estudo do mar

Aparelho registra características das águas no fundo do oceano.
Cientistas querem melhorar previsões climáticas com projeto.

Cientistas colocaram aparelho na cabeça de elefantes-marinhos (Foto: REUTERS/Mark Hindell/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)

Cientistas australianos acoplaram sensores na testa de elefantes-marinhos como uma maneira de estudar regiões remotas do oceano. O aparelho registra as características da água e do solo nos pontos pelos quais o animal passa, e os dados são enviados para os laboratórios em terra.

Os animais usados na pesquisa são nativos da Antártica e nadam profundamente no oceano. Segundo os especialistas, o elefante-marinho mergulha a profundidades de até 1,8 km para buscar comida. Colocar o aparelho na testa dos foi a melhor forma encontrada para estudar águas tão profundas, principalmente no inverno.
“Os elefantes-marinhos foram a uma região do mar que nenhum navio jamais alcançaria”, afirmou Guy Williams, do Centro Cooperativo de Pesquisas de Clima e Ecossistemas da Antártica, no estado australiano da Tasmânia.
Segundo os pesquisadores, as propriedades das águas do fundo do oceano na costa da Antártica evidenciam tendências no clima global para os anos seguintes. Eles acreditam que, com o estudo, seja possível prever melhor os efeitos da mudança climática.

Elefante-marinho com sensor na cabeça (Foto: REUTERS/Iain Field/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)

Elefantes-marinhos mergulham a mais de 1 km de profundidade (Foto: REUTERS/Iain Field/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)

fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/02/sensor-na-cabeca-de-elefantes-marinhos-e-usado-em-estudo-do-mar.html
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sábado

Dona de casa de São Carlos, SP, trata macaco-prego como filho há 37 anos

Chico atrai a atenção das pessoas que passam pelo bairro Jardim Beatriz.
Domesticado, ele come até farofa e só dorme após tomar leite com açúcar.

Chico adora ficar no colo de dona Elizete, que o cria em São Carlos há 37 anos (Foto: Fabio Rodrigues/G1)

Ele passa boa parte do tempo no quintal sob a sombra fresca de uma árvore. Entra em casa apenas para comer, tomar banho e, eventualmente, dormir. Há 37 anos, Francisco Farias Carmona ganhou o sobrenome da família que vive na Rua Major João Manoel de Campos Penteado, no bairro Jardim Beatriz, em São Carlos (SP), mas pouca gente sabe disso. Para a vizinhança, ele é apenas Chico, um macaco-prego que não é muito chegado a bananas.

O animal é a atração dos moradores no bairro. Crianças e adultos sempre param na calçada para brincar com ele. Chico retribui o carinho e até joga beijos quando vê alguma garota, segundo Elizete Farias Carmona, de 70 anos, que o trata como se fosse um filho. A dona de casa contou que Chico chegou ao bairro por meio de um caminhoneiro vindo de Mato Grosso. Ela frequentava a casa da família devido à amizade que mantinha com a mulher e com os filhos.

"O Chico foi acostumando comigo e quando eu vinha embora ele vinha atrás de mim. O macaco era bravo com eles, mas comigo não. Um dia ele quis morder uma das crianças e o pai queria matar o macaco. A mulher interveio e como ele gostava de mim, acabou me dando. Eu comecei a cuidar. Ele nunca me mordeu, mas tem dias que ele está de mau humor e nem olha na minha cara", relatou Elizete.

Sombra e água fresca
Chico vive em uma árvore no quintal da casa. Segundo a família, falta dinheiro para cercar todo o espaço com uma tela, por isso o macaco fica preso a uma corrente apenas para não fugir. Quando escapa, fica pelas redondezas e depois volta.

“Se deixar solto, a gente tem medo que ele suba no fio de alta tensão ou entre em alguma casa e veja o reflexo dele no espelho e pense que é outro macaco. Uma vez aconteceu isso no armário da cozinha e ele quebrou alguns pratos”, disse o soldador Ernani Furlan, de 46 anos, filho mais velho de dona Elizete.

Ernani considera o macaquinho como um irmão e até divide o seu espaço com o bicho. Quando chove, Chico fica no quarto do soldador onde passa a noite. Ele mesmo se cobre e dorme cedo, por volta das 20h. Mas não sem antes tomar um copo de leite fervido com açúcar, rotina que repete três vezes ao dia.

O cardápio de Chico é especial e variado: frutas como uva e jabuticaba, pão molhado no leite, iogurte, salada, arroz, maionese, alface. Ele também adora farofa e milho, que divide com as galinhas no quintal.

O macaco toma banho no chuveiro e é dona Elizete quem corta o cabelo dele. “Não adianta ter uma criação e deixar jogada. O amor que eu tenho por ele é o mesmo que tenho pelos filhos. Não posso nem pensar em perdê-lo”, disse a dona de casa.

Macaco-prego Chico vive com a família Carmona em
São Carlos há 37 anos (Foto: Fabio Rodrigues/G1)

Denúncia
Dona Elizete contou que há mais de 20 anos recebeu fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e soldados da Polícia Ambiental em casa devido a uma denúncia. “Eles entraram e viram as condições e como o Chico é tratado. Até minha vizinha interveio e disse que se levassem o macaco eu morreria porque ele é como um filho. Desde então recebi autorização", contou.

Segundo o Ibama, não há como legalizar a situação. Quando há uma denúncia, os fiscais vão ao local, aplicam multa, apreendem o bicho e o levam para alguma instituição. Caso não exista um local para receber o animal e não for constatada nenhuma irregularidade no local em que ele já estava vivendo, é feito um Termo de Fiel Depositário. Com esse documento, a pessoa não pode ser multada novamente. A autorização, entretanto, pode ser cassada a qualquer momento e o animal retirado do ambiente.

O diretor do Parque Ecológico de São Carlos, Fernando Magnani, explicou que algumas instituições (como zoológico, criadouro, centro de reabilitação) não recebem mais macacos-prego por excesso de animais desta espécie. “Eles chegam em grande quantidade e não têm destinação posterior para outros locais. Vivem muito e reproduzem com alguma facilidade”, justificou.

De acordo com a Polícia Ambiental de São Carlos, Chico é domesticado e recebe um bom tratamento. A corporação afirmou que nunca recebeu uma denúncia de que o macaco tenha atacado alguém.
Dona Elizete cuida do mcaco-prego Chico há 37 anos como se fosse um filho (Foto: Fabio Rodrigues/G1)

fonte:http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2013/02/dona-de-casa-de-sao-carlos-sp-trata-macaco-prego-como-filho-ha-37-anos.html
Fabio Rodrigues Do G1 São Carlos e Araraquara
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quarta-feira

Internauta flagra jacaré 'folgado' relaxando sobre tartarugas em zoo

Fotógrafa amadora fez o flagra no zoológico do Rio de Janeiro em 2012.

Ela mandou a foto após pedido do VC no G1 por imagens de natureza.

Jacaré 'folgado' é visto sobre tartarugas no zoológico do Rio de Janeiro (Foto: Christiane Voss/VC no G1)

Durante um passeio com a filha e amigos no zoológico do Rio, a internauta Christiane Voss, de 42 anos, flagrou um jacaré bastante "folgado" relaxando com o corpo sobre um grupo de tartarugas em um tanque. Fotógrafa amadora, a vitrinista mandou a imagem inusitada pelo VC no G1.

"Gosto muito de fotografar bichos, tenho várias fotos legais desse dia. Já até fiz um curso de fotografia, mas nunca trabalhei com isso", conta. Ela explica que a foto foi feita ainda no ano passado, mas que só havia a divulgado pelo Facebook, para amigos.
A foto foi enviada a pedido do VC no G1 em janeiro, quando uma seleção de imagens dos internautas com o tema 'Água e natureza' foi publicada, mas só na última semana o G1 conseguiu contato com a internauta. O tema aberto para envio de fotos do público deste mês é carnaval. Você pode enviar seu melhor clique de carnaval para o VC no G1; uma galeria com a seleção das melhores fotos será publicada até o fim do mês.

fonte:http://g1.globo.com/vc-no-g1/noticia/2013/02/internauta-flagra-jacare-folgado-relaxando-sobre-tartarugas-em-zoo.html
Christiane Voss - Internauta, Rio de Janeiro, RJ
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Filhote de baleia aparece morto na praia de Ponta Verde, em Maceió

Baleia Piloto é espécie incomum nas praias alagoanas, diz biólogo.

Causa da morte será investigada pelo Instituto Biota.

Biólogos examinam carcaça de filhote de baleia.
(Foto: Jonathan Lins/G1)

Um filhote de baleia piloto foi encontrado morto, na manhã desta quarta-feira (20), na praia de Ponta Verde, em Maceió. Guardas Municipais acharam o animal na areia da praia e avisaram ao Instituto Biota de Conservação.
Técnicos do Biota fizeram a retirada do filhote da praia e o levaram para a sede do instituto, onde será necropsiado para descobrir a causa da morte.

O biólogo Bruno Stefanis, do Instituto Biota, explicou que essa espécie de mamífero é difícil de ser encontrada no litoral alagoano. “Ainda não podemos dizer a causa da morte, mas acredito que ela deve ter acontecido em alto mar. Apesar de a baleia ter marcas de mordida de tubarão, isso deve ter acontecido depois da morte. Normalmente após o óbito, o corpo do animal fica no fundo do mar, depois enche de gases e flutua”, expôs.
Stefanis disse que este foi o segundo encalhe de mamífero registrado neste ano no litoral de Maceió. No dia 2 deste mês, um golfinho foi achado morto na praia de Paripueira, no Litoral Norte do estado. Em 2012, o instituto recolheu 12 mamíferos entre baleias, golfinhos e lobos marinhos.

Carcaça do animal será necropsiada na sede do Instituto Biota. (Foto: Jonathan Lins/G1)

A equipe do Biota decidirá, junto com o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), qual local é mais adequado para enterrar o animal. O instituto também marca os pontos em que os animais são enterrados para depois realizar a coleta da ossada.

fonte:http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/02/filhote-de-baleia-aparece-morto-na-praia-de-ponta-verde-em-maceio.html
Carolina Sanches - Do G1 AL
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domingo

Um dos sapos mais estranhos do mundo soa como um brinquedo de apertar [vídeo]


O sapo Namaqua (Breviceps namaquensis) parece ter engolido o apito de um daqueles irritantes brinquedinhos de apertar de borracha.
O animal tem a capacidade de expandir o corpo para assustar predadores. Mas no caso dos humanos ao invés de assustar ele fica parecendo mais fofo do que uma caixa cheia de gatinhos filhotes.
Este é seu estado agitado, pois está na defensiva, tentando parecer intimidador. Você também ficou morrendo de medo?

O vídeo foi gravado na África do Sul. [Youtube, Foto]



fonte:http://hypescience.com/um-dos-sapos-mais-estranhos-do-mundo-soa-como-um-brinquedo-de-apertar-video
Por Marcelo Ribeiro
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