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segunda-feira

Peixes encolhem durante o inverno rigoroso

Por Natasha Romanzoti

Segundo uma nova pesquisa, os peixes podem se encolher durante invernos muito rigorosos. Baseados na Noruega e na Finlândia, os cientistas descobriram que trutas marrons jovens reduziram o comprimento do corpo em até 1 centímetro durante o inverno, uma retração de aproximadamente 10%.

Segundo os pesquisadores, isso pode ser uma forma de ajudar os peixes jovens a economizar energia em uma época que o alimento é escasso.

Este raro fenômeno já foi visto anteriormente em alguns pequenos mamíferos, como musaranhos, e em lagartos. O exemplo mais dramático é o da iguana marinha, um réptil de sangue frio (ou ectotérmico) que vive no arquipélago de Galápagos. Cientistas observaram que ele chega a encolher até 20% do seu comprimento ao longo dos anos do El Niño, quando a disponibilidade de alimentos diminui drasticamente devido ao aumento considerável da temperatura.

Mas este é o primeiro estudo a mostrar que peixes podem encolher. Os pesquisadores descreveram como isso ocorre. A condição que leva a essa retração foi chamada de “anorexia de inverno”, na qual o apetite diminui drasticamente ao longo do “período de transição” do outono.

Para chegar a essa conclusão, a equipe fez experimentos em laboratório. Os pesquisadores usaram salmonídeos – um grupo de peixes com raios nas barbatanas, que inclui salmão e truta – criados em incubadoras, e os colocaram em piscinas experimentais.

Para simular as condições de um inverno rigoroso, a temperatura da água e da corrente foram controladas, e uma cobertura de gelo foi adicionada para imitar a natural. Em face dessas condições, os salmonídeos jovens apresentaram uma diminuição significativa do comprimento do corpo, até 10% do comprimento inicial, ao longo do inverno.

Os cientistas ainda não sabem exatamente o que provoca essa contração. Mas eles acreditam que, como em musaranhos, a retração pode ser causada por uma redução no volume de uma substância gelatinosa no interior dos discos vertebrais da coluna vertebral.

Isso leva a uma série de consequências. A redução dessa substância gelatinosa leva a um achatamento dessas formações dos discos e, assim, leva ao encurtamento da coluna vertebral e, consequentemente, ao comprimento do corpo.

Os cientistas também não podem afirmar com certeza o motivo que desencadeou a contração, mas aparentemente, foi a escassez dos alimentos e o estresse alimentar em conexão com as condições ambientais em geral, que são ruins para o crescimento e para a sobrevivência.

Segundo os pesquisadores, os resultados levantam várias dúvidas sobre que tipo de consequências essa retração pode ter.
BBC


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sexta-feira

Epidemia de obesidade também atinge seu melhor amigo

Por Natasha Romanzoti em 25.11.2010 as 19:09

A obesidade tem se provado um problema crescente na sociedade atual. Agora, estudos mostram que ela não se limita aos seres humanos. O problema realmente abrange a sociedade, incluindo os animais. Uma nova pesquisa constatou o aumento das taxas de obesidade em mamíferos selvagens que variam de ratos a animais domésticos e primatas de laboratório.

Normalmente, os principais culpados pela epidemia de obesidade são as dietas calóricas e a falta de exercício. No entanto, os resultados com animais apontam para outras causas ainda não identificadas para tal aumento de casos de obesidade.

Segundo os pesquisadores, não há como explicar as mudanças de peso dos animais pelo fato de que eles comem em restaurantes com mais freqüência, ou pelo fato de não praticarem educação física nas escolas. Ou seja, podem haver outros fatores, além do óbvio.

A primeira evidência de excesso de peso de animais que os pesquisadores perceberam foi através da observação de dados sobre saguis em um centro de pesquisa. O peso médio dos macacos havia subido ao longo das décadas, e não parecia haver nenhuma explicação plausível para isso.

Os pesquisadores consultaram o centro quanto a possíveis causas: os saguis estavam vindo de um fornecedor diferente? Poderiam ter sido criados para ficarem maiores? As respostas foram “não” e “não”.

Porém, as dietas dos macacos haviam sido alteradas ao longo dos anos, o que foi bem documentado pelo laboratório. Os pesquisadores controlaram os resultados para incluir a mudança de dieta. A descoberta foi que, com a mudança de dieta, os animais deveriam ter perdido peso, ao invés de ganhar.

Intrigados com os resultados, os pesquisadores decidiram estudar mais a fundo. Eles reuniram dados de mais de 20 mil animais, que vivem em 12 populações distintas. Eram oito espécies no total: macacos de laboratório, chimpanzés, macacos, saguis, camundongos, cães domésticos, gatos domésticos e ratos domésticos e selvagens de áreas rurais e urbanas.

Todas as populações tiveram registros de peso que se estendem até a segunda metade do século 20. Apenas os grupos de controle de animais de laboratório foram incluídos para afastar os efeitos de tratamentos ou experiências sobre a obesidade. Os pesos foram medidos em várias épocas da vida dos animais.

Os pesquisadores dividiram as 12 populações em conjuntos masculinos e femininos, em um total de 24 grupos. Eles então analisaram cada população para descobrir a porcentagem de mudança no tamanho do corpo de cada uma ao longo do tempo. Segundo eles, em 24 dos 24 casos, o peso corporal aumentou. Isso sugere que há algo acontecendo.

Em uma segunda análise, os pesquisadores designaram os 15% mais pesados dos primeiros dados de peso dos animais como “obesos”. Enquanto a obesidade humana começa com um índice de massa corporal (IMC) de 30, não há uma definição universal da obesidade para os animais. Eles então usaram essas medidas para ver quantos animais de cada população entraram na categoria de obesos, conforme o tempo passou. Desta vez, o percentual de animais obesos aumentou em 23 dos 24 casos.

O tamanho da mudança variou com a espécie, mas em muitos casos foi bastante significativa. Por exemplo, o peso corporal do macaco aumentou 7,7% por década nos machos e 7,9% por década nas fêmeas. Os camundongos machos aumentaram o peso em 10,5% por década e as fêmeas 11,8% por década. As gatas engordaram 13,6% por década, e os gatos 5,7%. Os cães experimentaram um aumento de 2 a 3% em peso por década. Até os ratos selvagens engordaram: os machos 5,7% por década, e as fêmeas 7,22%. Ratos rurais mostraram resultados semelhantes.

Embora não seja surpreendente que animais domésticos estejam engordando junto com seus donos, ou mesmo que ratos estejam engordando por comerem o lixo humano rico em calorias, o aumento no peso corporal de animais de laboratório, por exemplo, é inesperado.

Segundo os pesquisadores, isso só ressalta o quão pouco os seres humanos sabem sobre o que está acontecendo em termos de aumento de peso corporal da população. Talvez o problema não seja tão simples quanto a ingestão energética e o gasto energético, que tem sido a mensagem predominante nos últimos 10 anos.

Há diversas teorias das causas dessa epidemia de obesidade, além do fast food e da preguiça. Patogenias poderiam ser as culpadas. Por exemplo, um vírus chamado adenovírus 36 tem sido associado com a obesidade em seres humanos e animais. Compostos desreguladores de hormônios, ou disruptores endócrinos, também provocam obesidade em ratos expostos a eles no útero.

Outro fator pode ser os ambientes cada vez mais artificiais. A poluição luminosa e as perturbações no sono têm sido associadas à obesidade. É até possível que o ar condicionado e os aquecedores sejam culpados.

Os pesquisadores alertam, no entanto, que estes fatores são apenas especulações. Vários estudos estão pesquisando o que pode ser a chave para compreender a epidemia da obesidade. Segundo eles, se o número de calorias consumidas é a mesma ao longo do tempo, mas há um ganho de peso, então, obviamente, a maneira essas calorias estão sendo gerenciadas mudou, ou alguma outra coisa mudou. Descobrir o que mudou é fundamental se os seres humanos quiserem inverter essa tendência. [LiveScience]

quinta-feira

Um dos peixes mais feios do mundo


O blobfish, ou o peixe mais feio do mundo, é raramente encontrado vivo. Habitante das águas profundas do mar da Austrália e Tasmânia, tem consistência gelatinosa e densidade levemente menor que a da água, assim é quase levado por ela e usa pouco seus músculos flácidos.


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segunda-feira

Bebê coala sobrevive a ataque com 15 tiros na Austrália

08/11/2010 07h00 - Atualizado em 08/11/2010 10h17

A mãe de Frodo morreu no mesmo incidente; polícia de Queensland tenta encontrar o atirador.

BBC
Um bebê coala sobreviveu a um ataque com 15 tiros, em Queensland, na Austrália. O animal foi encontrado por um morador ao lado da mãe morta, na última sexta-feira, e levado para tratamento no hospital do Australia Zoo.
O bebê fêmea de pouco mais de um ano de idade, agora batizado de Frodo, parecia ter levado apenas tiros de raspão, mas depois de um raio-X os veterinários descobriram que havia aproximadamente 15 balas espalhadas por seu corpo, causando danos a seu estômago e intestinos.
'O estado de Frodo é extremamente grave e vai exigir monitoramento e cuidado intensivos nos próximos dias', disse a veterinária do zoológico Amber Gillet.
Frodo foi encontrado ao lado da mãe morta 
Raio-X mostrou que cerca de 15 balas atingiram o coala (Foto: Australia Zoo )
O coala também sofreu uma fratura no crânio e teve que passar por duas cirurgias. Na primeira operação, foram retiradas três balas. Na segunda, outros quatro projéteis foram removidos.
'Crueldade'
O animal está sendo tratado com antibióticos, fluídos e analgésicos fortes.
'Estamos chocados de ver esse tipo de crueldade contra os animais e não conseguimos entender por que alguém poderia querer atirar em um coala que não representa nenhuma ameaça', disse Gillet.
Frodo foi encontrado ao lado da mãe morta 
Frodo foi encontrado ao lado da mãe morta (Foto: Australia Zoo)
'As populações de coala já estão em sério declínio e incidentes como este criam uma pressão desnecessária sobre uma espécie que já está lutando para sobreviver.'
O Australia Zoo, criado pelo falecido caçador de crocodilos Steve Irwin, criou uma página na Internet para levantar fundos para o bebê Frodo e outros animais aos cuidados do hospital do zoológico.
O ataque está sendo investigado pela polícia de Queensland.

sexta-feira

Fotos de animais

Momentos mágicos 09/10

quarta-feira

Fotógrafo flagra rã-touro devorando rato

03/11/2010 07h58

Anfíbio pode saltar 3,5 metros de altura.
Cena foi flagrada pelo fotógrafo Mark Abbott.

Do G1, em São Paulo


Uma rã-touro-africana foi flagrada pelo fotógrafo Mark Abbott devorando um rato. Carnívoro e de temperamento agressivo, anfíbio pode saltar 3,5 metros de altura.
 Uma rã-touro-africana foi flagrada pelo fotógrafo Mark Abbott devorando um rato.Uma rã-touro-africana foi flagrada pelo fotógrafo Mark Abbott devorando um rato. (Foto: Reprodução/Daily Telegraph).


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Bode malabarista é atração em cidade paquistanesa

03/11/2010 08h19

Caprino participa de apresentação com macaco.
Cena foi fotografada em Rawalpindi, na província de Punjab.

Do G1, em São Paulo
Um bode malabarista é atração nas ruas de Rawalpindi, na província de Punjab, no Paquistão. Além de caprino, artista de rua usa macaco durante apresentação para crianças no bairro Sadiq Abad. Cena foi fotografada na última segunda-feira.
Bode malabarista é atração nas ruas de Rawalpindi. 
Bode malabarista é atração nas ruas de Rawalpindi. (Foto: Carl de Souza/AFP)
Caprino participa de apresentação com macaco. 
Caprino participa de apresentação com macaco. (Foto: Carl de Souza/AFP)

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