Brasileiros fazem mapa mundial para conservação de animais carnívoros

27/08/09 - 05h00

Cientistas apontaram áreas com melhor custo-benefício para preservação.
No Brasil, ariranha, onça e lobo-guará correm risco no Cerrado.

Marília Juste Do G1, em São Paulo

 

 

Foto: Divulgação/E. A. Kuttapan

Das nove subespécies de tigres conhecidas, três foram extintas no final do século 20. (Foto: Divulgação/E. A. Kuttapan)

Em um esforço que envolveu quatro universidades (UFG, UnB, UFRJ e Unicamp), pesquisadores brasileiros montaram um mapa com as áreas de melhor custo-benefício para conservação de animais carnívoros no mundo. O trabalho foi publicado nesta quinta-feira (27) na revista científica online “PLoS One”.

O objetivo dos pesquisadores era não apenas indicar onde estão as regiões que concentram as espécies de carnívoros com maior risco de extinção, mas também aquelas que são boas opções de investimento econômico.

 

 

Foto: Divulgação/Steve Turner

Ameaçado de extinção, o guepardo é protegido por lei na África. (Foto: Divulgação/Steve Turner )

"São áreas que vão trazer um melhor retorno para a conservação por serem menos dispendiosas economicamente e ao mesmo tempo concentrarem espécies muito vulneráveis”, afirma Rafael Loyola, coordenador do laboratório de ecologia aplicada e conservação, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás.

“Para grandes ONGs internacionais, esse tipo de análise é fundamental”, afirma Loyola. “ Ela indica, em uma escala global, onde há melhores oportunidades de conservação. Isso é crucial pois o orçamento destinado para essa finalidade é definido em escala mundial”, explica.

Brasil

 

 

Foto: Divulgação/Sylvain Cordier

A ariranha é um dos mamíferos mais ameaçados da América do Sul. (Foto: Divulgação/Sylvain Cordier)

Os carnívoros são o topo da cadeia alimentar e muitos deles são animais de grande porte. Sua extinção afeta todo o ecossistema, explica o pesquisador.

Entre as espécies mais ameaçadas estão o tigre, o urso-de-óculos e os brasileiros ariranha, onça-pintada e lobo-guará – os três típicos do Cerrado.

“O estudo foi feito em uma escala global e ainda assim o Cerrado foi indicado como uma área-chave para a conservação”, afirma Loyola.

“É uma área muito importante para o planeta e ainda é uma opção relativamente barata para o investimento seguro em conservação, que vem sendo contínuamente desmatado e degradado em função da expansão agrícola e pecuária”, diz o pesquisador.

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Moradores denunciam matança de cães em cidade catarinense

27/08/09 - 07h40

22 cachorros morreram por envenenamento ou ingestão de vidro moído.
Polícia Civil de Imbituba instaurou inquérito e aguarda resultado de laudos.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

Moradores de Imbituba (SC) denunciam a matança de cães na cidade. Eles registraram a morte de 22 cachorros em 16 de agosto deste ano, mas afirmam que o problema é recorrente há pelo menos dez anos. Segundo alguns donos de animais mortos, todos foram vítimas de envenenamento por 'chumbinho' ou ingestão de vidros moídos.

Apesar dos recentes casos de mortes, os moradores da região afirmam que os casos ocorrem há muito mais tempo. "Sofremos com esse tipo de violência gratuita há cerca de dez anos. Perdi 11 gatos neste período e, por causa disso, há cinco anos deixei de ter gatos. Hoje, só tenho cachorros, quero dizer, não tenho mais", disse Paula Hagelund, 36 anos, gerente de uma pousada na cidade.

Entre os cachorros que morreram antes do último ataque estava a labradora Dolly, de 5 meses. Ela foi vítima de envenenamento em junho passado, segundo Paula, que também perdeu outro cão de estimação. "O Charlie Brown, um dobermann marrom, morreu em maio de 2008, quando tinha 2 anos. Desisti de ter cachorros em casa depois da morte deles. Minha filha ficou muito doente por causa disso."

Charlie Brown morreu envenenado há mais de um ano (Foto: Arquivo pessoal)

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Paula disse que pelo fato de nunca ter havido uma investigação sobre esses ataques na cidade, os responsáveis têm a sensação de impunidade. "Sabemos quem mata os cachorros, pois eles nos avisam, nos ameaçam antes dos envenenamentos. É horrível pensar que uma pessoa pode ser tão ruim assim."

Ela lembrou que Dolly, antes de ser envenenada, já tinha sido atropelada de maneira proposital. "Cheguei a gastar R$ 600 com a recuperação dela. Depois que se recuperou do atropelamento é que deram veneno para ela." Paula ainda teve um outro cachorro morto, a Laika, há cinco anos.
         
Investigação
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Santa Catarina, o delegado Luiz Carlos Cardoso Jeremias Filho registrou o caso e instaurou um inquérito policial para apurar o crime. Ele espera o resultado dos laudos sobre as causas das mortes dos cachorros. A investigação do caso já chegou a um suspeito, que teria sido visto na região, dias antes da matança, moendo vidro.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, este homem já foi identificado e pode ser indiciado por crime ambiental, caso as mortes dos animais tenham sido provocadas por hemorragia interna.

Dolly morreu envenenada há cinco meses (Foto: Arquivo pessoal)

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Pygoplites diacanthus

Regal/Royal Angelfish

Fotografia: Paul Cizek

Nome: Pygoplites diacanthus		Comp	Atitude	Reef
Origem: Indo-Pacífico		25 cm	Solitário	Cuidado

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Pomacanthus sexstriatus

Sixbar Angelfish

Fotografia: Sandra Pizarro

Nome: Pomacanthus sexstriatus		Comp	Atitude	Reef
Origem: Indo-Pacífico		45 cm	Solitário	Cuidado

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Genicanthus caudovittatus

Genicanthus caudovittatus

Nome: Genicanthus caudovittatus		Comp	Atitude	Reef
Origem: Indo-Pacífico, Mar Vermelho		20 cm	Pacífico	Seguro

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Centropyge bicolor

Nome: Centropyge bicolor		Comp	Atitude	Reef
Origem: Indo-Pacífico		13 cm	Solitário	Cuidado

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Coala símbolo dos sobreviventes dos incêndios na Austrália morre

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da Folha Online

A coala Samantha, ou Sam, que ficou conhecida no mundo inteiro após ter sido resgatada de um incêndio na Austrália, morreu nesta quinta-feira.

Coala Samantha comoveu o mundo ao ser resgatada de um incêndio em fevereiro passado

A fêmea estava no Southern Ash Wildlife Shelter, abrigo de animais silvestres em Rawson, Victoria, e tinha cistos nos ovários e clamídia (que acomete metade da população de coalas na Austrália).
Mark Pardew/Reuters

Coala Samantha comoveu o mundo ao ser resgatada de um incêndio em fevereiro passado

Sam ficou famosa em fevereiro deste ano e se tornou símbolo dos incêndios que mataram mais de 200 pessoas e destruíram 2.000 casas no país. Ela teve de fazer tratamento contra as graves queimaduras que sofreu, principalmente nas patas.

"Sam se tornou um símbolo de esperança e determinação no país", declararam os responsáveis pelo abrigo.

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Onças namoram cem vezes por dia para ter filhote em cativeiro

MARY PERSIA
Editora de Bichos da Folha Online

O amor está no ar no Refúgio Ecológico Bela Vista, mantido pela usina de Itaipu em Foz do Iguaçu (PR). Juma e Tonhão, casal de onças-pintadas que é símbolo do local, estão namorando para tentar gerar um filhote. Como estes animais têm hábitos solitários, eles ficam juntos apenas nesta época do ano para procriar.

Veja vídeo com a dupla de namorados felinos.

Veja vídeo

O refúgio é aberto para os turistas. Para mais informações sobre visitas, acesse o site oficial da Itaipu Binacional (www.itaipu.gov.br).

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Elefanta ganha botas sob medida para aliviar dores nas patas

da BBC Brasil

Uma elefanta de quatro toneladas que vive em um zoológico no sul do Reino Unido ganhou botas feitas sob medida para aliviar dores nas patas, provocadas por furúnculos.
Paignton Zoo/Divulgação
Elefanta Gay ganhou botas sob medida e terá também sessões de pedicuro para patas
Elefanta Gay ganhou botas sob medida e terá também sessões de pedicuro para patas

Para confeccionar os sapatos, funcionários do Paignton Zoo tiveram que marcar o contorno de cada pata. Os moldes foram então enviados para a Austrália, onde uma empresa especializada em artigos para animais fabricou os calçados.

Cada sapato tem 40 cm de diâmetro e custou 250 libras (cerca de R$ 760).

"Os elefantes podem desenvolver dores nas patas por vários motivos - postura, idade, artrite, falta de exercício, e até por uma predisposição genética", explicou Ghislaine Sayers, chefe de serviços veterinários do zoológico.

Segundo ela, as botas vão ajudar a manter as patas da elefanta limpos.

"Com isso, vamos poder aplicar medicamentos para remover o tecido morto e diminuir a infecção", afirmou.

A elefanta, que tem quase 40 anos e foi batizada de Gay, também vai ser submetida a sessões de pedicuro e banhos com antibiótico.

A administração do zoológico também instalou um piso emborrachado coberto com cem toneladas de areia na jaula de Gay, para que ela possa ter mais facilidade de se deitar e se levantar.

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Cientistas descobrem que animais usam dialeto para se comunicar

De Agencia EFE

Berlim, 13 ago (EFE).- Alguns animais utilizam "dialetos" para se comunicar, como as baleias, os golfinhos, as abelhas e as aves, afirmou a revista alemã de divulgação científica "P.M. Magazin" em sua edição de setembro.

Este é outro aspecto mais em comum entre a forma de comunicação humana e dos animais, descoberta recentemente pela comunidade científica.

Um exemplo dos diferentes dialetos ocorre com o estrelinha-de-poupa ("Regulus regulus"), um pássaro de pequeno porte caracterizado por ter uma mancha amarela na cabeça, e cujo piar difere no tom de seus congêneres da China.

No caso dos golfinhos, animais que teriam uma inteligência parecida com a dos homens, os cientistas comprovaram que inventam diferentes assobios para se comunicar.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de St. Andrews, na Escócia, demonstrou que os golfinhos têm a capacidade de conversar sobre um terceiro animal que não está presente.

O corvo ou o tuim-da-colômbia ("Forpus conspicillatus"), por exemplo, usam nomes personalizados para se chamar entre si.

Além dos acústicos, alguns animais também utilizam outros meios de comunicação.

É o caso das aranhas-macho, que usam a rede tecida por uma fêmea para perguntar se podem se aproximar dela, já que se, dependendo do ritmo como andam pelos fios, podem ser confundidos com uma presa.

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