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quarta-feira

Veneno da jararaca tem mecanismo desvendado




Veneno da jararaca tem mecanismo desvendado 
Pesquisa desenvolvida no Instituto Butantan, com apoio da FAPESP, explica mecanismo de ação do veneno de jararaca responsável pela hemorragia após picada e traz novas perspectivas para o desenvolvimento de medicamentos (foto: I.Butantan)

28/7/2010

Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP – A Organização Mundial da Saúde incluiu recentemente o ofidismo (acidentes provocados por serpentes venenosas) como uma doença tropical negligenciada. No Brasil, as picadas de jararaca (Bothrops jararaca) respondem por cerca de 90% do total de acidentes com humanos envolvendo serpentes.
O veneno da jararaca pode provocar lesões no local da picada, tais como hemorragia e necrose que podem levar, em casos mais graves, a amputações dos membros afetados.
Uma das toxinas responsáveis pela ação hemorrágica do veneno da jararaca, a jararagina, foi isolada em 1992 e é bastante estudada por pesquisadores no Brasil e de outros países. A jararagina faz parte da família de um grupo de proteínas (metaloproteinases), uma das principais responsáveis pelos efeitos locais da picada, como hemorragia, edema e inflamação.
Agora, uma pesquisa conduzida no Instituto Butantan demonstrou pela primeira vez como a toxina se liga aos vasos sanguíneos. O estudo, publicado na revista PLoS Neglected Tropical Diseases, descreve os mecanismos de ação da toxina e traz novas perspectivas para o desenvolvimento de medicamentos.
De acordo com Cristiani Baldo, pós-doutoranda no Laboratório de Imunopatologia do Butantan e autora principal do artigo, o trabalho representa um importante avanço. “Conhecíamos a patologia e já se sabia que a proteína era hemorrágica, mas os mecanismos através dos quais ela induzia a hemorragia ainda não estavam completamente esclarecidos”, disse à Agência FAPESP .
O trabalho publicado é resultado de sua tese de doutorado, intitulada “Mecanismos envolvidos na ação hemorrágica de metaloproteinases de venenos de serpentes”, com Bolsa da FAPESP e orientação de Ana M. Moura da Silva, do Laboratório de Imunopatologia do Butantan.
Atualmente, Cristiani desenvolve uma pesquisa de pós-doutoramento, também com Bolsa da FAPESP e supervisão de Ana Moura, intitulada “Efeitos da interação entre células endoteliais e jararagina em culturas tridimensionais ricas em colágeno”.
Segundo Cristiani, o principal desafio era justamente entender o mecanismo. “A dificuldade estava em localizar a proteína no tecido afetado e saber como se comporta”, disse.
Utilizando a técnica de microscopia confocal, a pesquisadora usou a pele de camundongos como modelo experimental. “Marcamos a toxina com uma substância fluorescente, que foi injetada na pele para determinar o caminho percorrido pela toxina”, explicou.
Ao injetar na pele dos animais, observou-se que a toxina se concentrou nos pequenos vasos capilares. “Com 15 minutos, foi possível ver a hemorragia bastante evidente. Em períodos maiores, provavelmente haveria necrose”, explicou.
De acordo com o estudo publicado, a jararagina se fixa nas proximidades dos vasos, comprometendo sua integridade e induzindo o sangramento local, que se constitui em um dos principais sintomas do envenenamento.
“Vimos que ela se localiza nas proximidades dos vasos sanguíneos, e esse acumulo é responsável pelo efeito hemorrágico tão evidente”, disse Cristiani.
Uma das novidades do trabalho foi a utilização de uma metodologia inovadora para o experimento, que permitiu visualizar a toxina no local. “Passei dois anos tentando padronizar a metodologia, dos quais seis meses na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos”, disse.
Coagulação sanguínea
De acordo com o estudo publicado, a jararagina se fixa às proximidades dos vasos, ligando-se a componentes de matriz extracelular (responsáveis pela estrutura do vaso), comprometendo sua integridade e induzindo o sangramento local, que se constitui um dos principais sintomas do envenenamento.
"Vimos que ela se localiza nas proximidades dos vasos sanguíneos, e esse acúmulo é responsável por esse efeito hemorrágico tão evidente", disse Cristiani.
De acordo com a pesquisadora, o veneno da jararaca também induz alterações sistêmicas como coagulação sanguínea, alterações cardiovasculares e renais. Cristiane destaca que o soro antiofídico atualmente existentes, produzido em cavalos, é muito eficaz na neutralização desses efeitos.
“O grande problema são as lesões no local da picada caracterizadas principalmente por edema, inflamação e hemorragia, que não são neutralizadas pelo soro antiofídico. Diante disso, cerca de 10% das vítimas ficam com alguma sequela grave, tais como perda da função ou até mesmo amputação do local afetado”, disse.
“O soro antiofídico consegue neutralizar muito bem alguns efeitos do veneno, como alterações na coagulação do sangue, mas não consegue reverter os efeitos locais porque eles se estabelecem muito rapidamente”, explicou.
Segundo a pesquisadora, ao descobrir como a toxina age e induz a hemorragia, fica mais fácil propor algum tipo de aliado no tratamento das vítimas de envenenamento. “Outros grupos poderão utilizar algum inibidor dessa proteína como um tratamento aliado à soroterapia, mas esse não é o objetivo do nosso laboratório”, disse.
O artigo Mechanisms of Vascular Damage by Hemorrhagic Snake Venom Metalloproteinases: Tissue Distribution and In Situ Hydrolysis, de Cristiani Baldo e outros, pode ser lido em www.plosntds.org/article/info:doi/10.1371/journal.pntd.0000727.

Parlamento de região espanhola da Catalunha proíbe touradas

28/07/2010 - 08:44

A medida que proíbe o sangrento esporte de séculos de história no país é inédita; a petição para banir a tourada partiu da população com o argumento de ser uma crueldade aos animais

Legisladores deram um golpe fatal à tourada na Catalunha nesta quarta-feira (28), proibindo o sangrento esporte de séculos de história pela primeira vez na Espanha continental.

O resultado de 68 votos a favor e 55 contrários à proibição era esperado, pois o Parlamento catalão já havia realizado uma votação preliminar em dezembro aceitando a petição da população para banir a tourada, argumentando ser uma crueldade aos animais. Nove parlamentares se abstiveram.

Durante o debate, legisladores citaram a decadência na popularidade da tourada na Espanha, onde menos e menos pessoas comparecem às arenas a cada ano para assistir aos toureiros usarem capas e espadas contra animais enfurecidos.

"Existem algumas tradições que não podem continuar congeladas no tempo enquanto a sociedade se transforma. Não precisamos banir tudo, mas as coisas mais degradantes devem ser banidas", disse José Rull, membro do Parlamento pelo partido nacionalista catalão, ou CiU, durante o debate.

terça-feira

Elefante vira garçom em vinhedo e faz sucesso na Tailândia




27/07/2010 13h27

Animal segura a garrafa com a tromba e serve os visitantes.
Elefante chamado 'Game' faz sucesso em vinhedo de Hua Hin.

Do G1, em São Paulo
O elefante chamado 'Game' tem mostrado habilidade de garçom em um vinhedo na zona rural de Hua Hin,  na Tailândia. Usando a tromba, o animal segura a garrafa de vinho e serve os visitantes. 
O elefante chamado 'Game' tem mostrado habilidade de garçom em um vinhedo na zona rural de Hua Hin, na Tailândia. Usando a tromba, o animal segura a garrafa de vinho e serve os visitantes. (Foto: Tim Whitby/Getty Images)

Nasce filhote de mula com zebra em reserva nos EUA





Um 'zedonk' de quatro meses é mostrado ao lado de sua mãe na reserva Chestatee, no estado americano da Geórgia. O animal é um raro cruzamento de zebra e burro. O diretor disse que um 'zedonk' não nascia no local havia mais de 40 anos. (27/7)

Filhote de arara Spix ameaçada de extinção no Brasil nasce na Espanha




27/07/2010 09h44

Ave está praticamente extinta na caatinga brasileira.
Projeto de recuperação da espécie tem parceria com ONG espanhola.

Da EFE
Um filhote de plumagem azul brilhante que aprende timidamente a comer é a quinta arara Spix a nascer na Espanha, uma vitória ambiental para esta ave extinta em seu habitat natural, a caatinga brasileira, da qual só existem 73 exemplares no mundo.
Saiba mais sobre a arara Spix em reportagem do Globo Repórter (ao lado).
Nascida em março, a ave pertence ao governo do Brasil que encomendou há 20 anos à ONG Loro Parque Fundación o projeto específico de recuperação da arara de Spix, no qual o centro radicado na ilha espanhola de Tenerife investiu mais de US$ 720 mil. Como resultado, já conta com oito exemplares.
Rafael Zamora, biólogo do Departamento de Conservação do centro, explicou que a Loro Parque Fundación é a maior reserva genética do mundo de psitácidas (papagaios, araras, periquitos, cacatuas, papagaios e periquitos), com um criadouro único com mais de 4,1 mil aves.
Por ano, no centro nascem 1,5 mil pássaros. Para o biólogo, o mais importante é que o centro representa um marco à reprodução de espécies extintas no ambiente natural.
É o caso da arara Spix, também conhecida como ararinha azul, extinta desde 2000 na caatinga brasileira, uma floresta primitiva de clima árido.
Nessa região vivia esta arara de voz especial e de tom azul único na natureza, de aparência frágil e delicada e que, quando adulta - pode viver até 50 anos.
Curiosamente, o último exemplar em liberdade desapareceu pouco tempo após ser descoberta a espécie, devido às capturas.
Foi então que o governo brasileiro encomendou a Loro Parque Fundación a recuperação da espécie, pois o centro tinha tido sucesso na reprodução de outras aves e em seu país de origem havia casais em cativeiro que não conseguiam se reproduzir.
O Brasil realizou a troca de exemplares na ilha, também em cativeiro, e há 14 anos nasceu a primeira arara Spix em Tenerife, uma fêmea que agora é a mãe do filhote.
O biólogo afirma que Tenerife é o local perfeito para estas aves pelo clima ameno e porque reproduz as mesmas condições do habitat natural, com uma dieta adequada e inclusive mais rica que em liberdade, pois oferecem as aves maior variedade de sementes e outros nutrientes.

quinta-feira

Cientistas descobrem quatro novas espécies de polvos na Antártida




22/07/2010 11h34

Animais produzem venenos que funcionam em baixas temperaturas.
Pesquisadores esperam que eles possam ser usados em novos remédios.

Fonte:Reuters
Pesquisadores anunciaram a descoberta de quatro novas espécies de polvos na Antártida. Eles têm venenos que funcionam em temperaturas inferiores a zero.
Eles esperam analisar o veneno para ver se ele tem possíveis usos médicos, disse Bryan Fry, pesquisadora da Universidade de Melbourne.
A descoberta foi feita durante uma expedicção de seis meses ao continente em 2007 e saiu na revista científica "Toxicon".
O polvo Adelieledone polymorpha, uma das novas espécies, em 
foto divulgada pelos pesquisadores. 
O polvo Adelieledone polymorpha, uma das novas espécies, em foto divulgada pelos pesquisadores. (Foto: Reuters)
O Megaleledone selebos, outro dos polvos descobertos. 
O Megaleledone selebos, outro dos polvos descobertos. (Foto: Reuters)
Especialistas sabiam há tempos que havia polvos na Antártida, mas ficaram surpresos com a biodiversidade e com o fato de que a seleção natural fez mudar o funcionamento de seu veneno.
Os polvos abrem pequenos buracos em presas maiores e, através deles, injetam sua saliva tóxica.
As substâncias têm efeito em temperaturas inferiores a zero grau centígrado, numa prova de adaptação.
Agora, Fry disse que os cientistas estão animados com as perspectivas de que as substâncias podem ser usada no desenvolvimento de novos remédios.
Remédios para hipertensão são feitos a partir de veneno de cobras, e certos remédios de diabetes são derivados da saliva de um lagarto encontrado nos EUA e no México.

quarta-feira

Baleia surge de repente e destrói iate na África do Sul




21.07.2010
Fonte: oglobo.globo.com
Era para ser apenas um passeio em dia ensolarado. Mas Ralph Mothes, de 59 anos, e Paloma Werner, de 50, tiveram sorte de escapar com vida. O casal estava navegando tranquilamente pela costa da Cidade do Cabo (África do Sul) quando, de repente, uma baleia de 40 toneladas saltou da água e atingiu em cheio o iate de dez metros. Como o motor foi poupado, Ralph e Paloma conseguiram atracar. Aí se refizeram do grande susto. De acordo com o "Guardian", o casal será investigado, pois não deveria estar navegando naquele local, entre Robben Island e Blouberg, que é bastante frequentado por baleias. Para os leitores mais preocupados: o animal sobreviveu.
"Foi incrível e assustador", disse Paloma, segundo o "Sun".

Pesquisadores identificam dente de elefante encontrado na Amazônia




20/07/10 - 18h17 - Atualizado em 20/07/10 - 21h33

Fóssil resgatado por garimpeiro tem cerca de 45 mil anos.
Objeto será analisado para determinar espécie do animal.
Fonte: Globo Amazônia, em São Paulo
 
Pesquisadores de Rondônia e de Minas Gerais apresentaram nesta terça-feira (20), no Rio de Janeiro, durante o 7º Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados, o resultado da análise de um fóssil encontrado há mais de dez anos por garimpeiros na Amazônia. A peça seria um dente de elefante, sugerindo que o maior mamífero terrestre do mundo viveu na floresta há cerca de 45 mil anos.


Segundo a paleontóloga da Universidade Federal de Rondônia (UFR), Ednair Nascimento, o fóssil mede 12 cm e só poderia ter pertencido a um animal com mais de uma tonelada. "O dente tem lâminas transversais, uma característica de dois grupos taxonômicos, dos elefantes ou de capivaras. Pelo tamanho, ele provavelmente não pertenceu a uma capivara", diz ela.

Foto: Divulgação

Pesquisadores ainda terão de detalhar informações sobre o fóssil, que está coberto de sedimentos. (Foto: Divulgação)

Ednair explica que o fóssil é de um animal com origem na América do Norte. Antes desse registro na Amazônia, segundo ela, a ocorrência de um fóssil de elefante mais próxima da América do Sul havia sido no sul da Costa Rica.

"O registro que temos na Amazônia, a mais de 3 mil quilômetros da Costa Rica, é escasso, mas não nega a existência dos animais aqui", conta.


A peça foi encontrada por garimpeiros perto de Porto Velho, em Rondônia, há mais de dez anos. Como o material trazido pelos garimpeiros ainda ajudava a formar a coleção de fósseis da UFR nos anos de 1990, muitas peças foram guardadas e só depois avaliadas, segundo Ednair. "Boa parte do material acabou sendo catalogada há poucos anos, ou mesmo há meses."

As análises sobre o dente de elefante são preliminares, de acordo com a paleontóloga. "Sabemos que é de um elefantóide, mas agora temos de determinar a espécie", diz ela. O fóssil, que está coberto de sedimentos, deverá ser melhor avaliado a partir de agora. Mais detalhes da peça poderão ser descobertos por meio de uma tomografia ou de recuperação mecânica, que consiste na retirada cuidadosa dos sedimentos externos.

Pesquisador encontra planta capaz de neutralizar veneno de surucucu

20/07/10 - 09h40

Serpente é uma das mais letais que existem no Brasil.
Ela vive na Amazônia e na Mata Atlântica.
Dennis Barbosa Do Globo Amazônia, em São Paulo

Pesquisa realizada no Laboratório de Venenos e Toxinas de Animais e Avaliação de Inibidores (Lavenotoxi) do Departamento de Biologia Celular e Molecular do Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) identificou uma planta capaz de neutralizar o veneno da cobra surucucu, a maior serpente venenosa da América do Sul, e também uma das mais letais que existem no país.

Foto: Daniella Clark/G1

A surucucu é a serpente mais venenosa do país, e tem como habitat as florestas da Amazônia e da Mata Atlântica. (Foto: Daniella Clark/G1)


Foto: Divulgação 
Foto: Divulgação

Árvore com efeito antiofídico é comum no cerrado brasileiro. (Foto: Divulgação)

O pesquisador Rafael Cisne de Paula testou 12 plantas diferentes em relação a quatro diferentes efeitos causados pelo veneno da surucucu, e o Stryphnodendron barbatiman, também conhecido como barbatimão, uma árvore típica do cerrado, mostrou 100% de efetividade na inibição de todos eles.

A surucucu ocorre na Amazônia e na Mata Atlântica. Embora somente 2% dos acidentes com cobras envolvam essa espécie, metade das pessoas picadas acabam morrendo. A jararaca, que responde por 90% dos casos no país, tem um índice de letalidade de 0,2%.

E para os sobreviventes da picada de surucucu não há estatística em relação às amputações e deformidades que seu ataque causa.

Atualmente já é possível combater a picada de surucucu com soro antiofídico produzido a partir do próprio veneno. Este método, porém, traz efeitos colaterais como reações alérgicas que podem levar até à morte, se acontecer o choque anafilático.

Em teoria, usando um produto feito a partir da planta, isso não deveria ocorrer.
No entanto, para que o Stryphnodendron barbatiman vire um produto para uso efetivo, serão necessários anos de teste clínicos. O trabalho de Cisne é uma pesquisa de base que aponta as propriedades antiofídicas da planta.

Coincidentemente, o Stryphnodendron barbatiman já está registrado junto à Anvisa como uma variedade fitoterápica, graças às suas características cicatrizantes e antihemorrágicas. Isso pode acelerar sua adoção também como antiofídico, acredita André Fuly, orientador de Cisne na pesquisa.

terça-feira

Milho: o grão que vale ouro nas dietas de aves

A edição de julho da Revista do AviSite (www.avisite.com.br/revista) traz uma novidade: o caderno de nutrição que passa a fazer parte do conteúdo da publicação a cada três meses. A matéria principal de lançamento desse mês, que também é a reportagem de capa, é o estudo desenvolvido por Gustavo J.M.M. Lima, Engenheiro Agrônomo e Ph.D da Embrapa Suínos e Aves onde a importância do milho nas dietas das aves e a desvalorização que esse tem dentro do setor são amplamente discutidas.
Segundo os dados da pesquisa, os frangos de corte de desempenho superior necessitam de 3250 kcal EM/kg de dieta, na fase de maior exigência em energia. A mesma referência apresenta o valor energético do milho como sendo 3381 kcal EM/kg. Assim, o milho, sozinho, atenderia a exigência em energia dos frangos, não tivesse que ser misturado com outros ingredientes para atender as necessidades em aminoácidos digestíveis, minerais e vitaminas dos animais. "Uma vez que ele é incluído em, no máximo, 80% da dieta, ele contribui com 2705 kcal EM/kg, aproximadamente, ficando a diferença em energia para ser suprida pelos demais ingredientes. Como o farelo de soja com 48% de proteína bruta apresenta valor energético de apenas 2256 kcal EM/kg, há a necessidade de adição de óleo de soja (8790 kcal EM/kg), ou outro tipo de gordura vegetal ou animal com alta densidade calórica para atender a demanda em energia das aves", afirma o autor. Ainda segundo o autor,assim, fica fácil entender que qualquer aumento de energia no milho resulta em menor uso de óleos vegetais ou gorduras animais na dieta. Como os óleos e gorduras são mais caros que o milho, utilizar partidas de milho com maior valor energético resulta em menor custo das dietas e, por conseqüência, menor custo de produção.

Leia a pesquisa na íntegra através do endereço www.avisite.com.br/cet (somente para assinantes)ou e aproveite também para ler todo o conteúdo do Caderno de Nutrição.




Grão apresenta grande variação na sua composição nutricional, sendo esta normalmente neglicenciada
(AviSite) (Redação)

Primata tido como extinto é achado

20 de julho de 2010
ESPECIME RARO
Zero Hora
Um primata dado como extinto havia mais de 60 anos foi fotografado no Sri Lanka, nação insular ao sul da Índia, depois de aproximadamente 200 horas de procura.

O exemplar do gênero lóris-delgado-vermelho (Loris tardigradus) foi encontrado em uma floresta de uma região montanhosa do país por uma equipe composta por cientistas do Sri Lanka e da Sociedade Zoológica de Londres.

O líder da equipe, Saman Gamage, disse que o mamífero não era avistado por seis décadas, até que, em 2002, um pesquisador afirmou ter reconhecido os olhos do animal durante uma pesquisa. Isto levou à expedição dos pesquisadores para comprovar a existência do primata e registrar o achado com fotos.

sábado

No Acre, batalhão de selva do Exército tem onça-pintada como mascote

17.07.2010

Leitor enviou fotos do banho semanal da fera.
Tupã, como é chamado o felino, é um animal dócil, conta.

Do Globo Amazônia, em São Paulo


O 61º Batalhão de Infantaria de Selva em Cruzeiro do Sul (AC) tem como mascote uma onça-pintada macho chamada Tupã. O leitor Michael Leite, que é tenente no batalhão, enviou ao Globo Amazônia fotos em que aparece dando banho na fera. Tupã é dócil e semanalmente é levado até um igarapé para nadar, relata Leite.

Foto: Arquivo Pessoal

A onça é dócil, segundo o leitor Michael. (Foto: Arquivo Pessoal)


A natação foi a forma encontrada para que não passasse todo o tempo trancado na jaula.
Pela Amazônia são comuns casos de onças que ficam sem a mãe, acabam recolhidos pelas pessoas e não aprendem a caçar, o que impede que sejam devolvidas à natureza.

É importante ressaltar, no entanto, que estes animais não são adequados para domesticação, pois, quando adultos, têm comportamento imprevisível e podem representar perigo para as pessoas.

Foto: Arquivo Pessoal

O animal é levado para nadar semanalmente, para "manter a forma". (Foto: Arquivo Pessoal)

Cachorro percorre 60 km e, após 1 ano e meio, volta ao antigo lar

Ele tinha sido doado para uma família, mas voltou para seus antigos donos.
Vira-lata fugiu por portão que estava aberto e foi de Franca para Jeriquara.

Do G1 SP, com informações da EPTV
Um vira-lata chamado Fred, que havia sido doado para uma família de Franca, a 400 km de São Paulo, percorreu 60 km durante um ano e meio e retornou ao seu antigo lar, em Jeriquara, também no interior da capital.
Assim que foi doado, Fred percebeu que aquela não era sua casa. Nem a comida farta e a companhia de outro cão o agradaram e, em apenas três dias, pulou a grade e fugiu pelo portão que estava aberto. Ninguém teve notícias do vira-lata durante um ano e meio, até que ele reapareceu na sua antiga casa.

Segundo a professora Patrocínia Silva Soares, dona do cão, todos ficaram emocionados. “Ele colocou as patinhas no muro e ficou olhando pra dentro de casa assim que chegou. Quando eu abri o portão sem falar o nome dele e ele entrou, o reconheci. As crianças ficaram sem acreditar, emocionadas”, disse.

O cão está mais magro, mas, apesar de fraco, continua esperto e já chegou a fugir de casa novamente, mas sempre volta.

Para o veterinário Daniel Paulino Júnior, uma das explicações para o retorno de Fred é que o animal tem uma memória mais avançada do que os humanos para sons e cheiros. “Ele deve ter sido alimentado de restos de comida durante todo o tempo que ficou na rua. Também deve ter passado frio e sede. Na verdade, ele sobreviveu só para encontrar sua família”.

terça-feira

Tartaruga de estimação reaparece 4 anos depois de sumir nos EUA

13/07/2010 07h00

Tartaruga tem 10 anos de idade. A espécie pode viver até os 80 anos.
Dono acredita que animal cavou buracos para sobreviver durante o inverno.

Do G1, em São Paulo
Uma tartaruga de estimação reapareceu quatro anos depois de ter sumido em Brentwood, no estado de New Hampshire (EUA). O casal Mike e Christine Wellington afirmou à emissora de TV "WMUR" que o animal foi encontrado na última sexta-feira.
Tartaruga reapareceu após quatro anos. 
Tartaruga reapareceu após quatro anos. (Foto: Reprodução/WMUR)
Segundo o casal, tartarugas da espécie de "Lucy" cavam buracos profundos no solo para se proteger em condições meteorológicas extremas. Mike disse acreditar que "Lucy" fez isso para sobreviver durante o inverno de New Hampshire nos últimos quatro anos.
A tartaruga tem 10 anos de idade. A espécie pode viver até os 80 anos.

Cobra de 4,5 metros foge e é encontrada em galinheiro na Suíça

13/07/2010 15h04
Píton tinha escapado de uma casa que estava em reforma.
Réptil devorou uma galinha e matou outra, segundo a polícia.

Uma píton de 4,5 metros foi encontrada no último domingo dentro de um galinheiro em Füllinsdorf, na Suíça. O réptil devorou uma galinha e matou outra, segundo a polícia. Após o dono avisar a polícia, um especialista em cobras foi enviado para capturar o réptil.
Píton invadiu galinheiro e matou galinhas.
Píton invadiu galinheiro e matou galinhas. (Foto: Reprodução/Regioonline.ch)
A píton tinha escapado de uma casa que estava em reforma. Outra píton de 3,5 metros de comprimento foi encontrada no sótão da casa. Os dois répteis foram confiscados pelo serviço veterinário do cantão da Basileia.
Da France Presse




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domingo

Gato bebe leite direto da vaca

sexta-feira

Alimentação de saguis

9/7/2010

DÉBORA CASTELO BRANCO*

Arnóbio Vieira, residente no Município de Tabuleiro do Norte, na região do Vale do Jaguaribe, cria "soin" e quer saber se pode dar alimentos caseiros comuns para o animal. Caso não seja recomendado, qual seria a melhor indicação para ele.

Olá Sr. Arnóbio. Os soins ou saguis são animais de hábitos alimentares onívoros, ou seja, comem alimentos de origem vegetal e animal. Por apresentarem metabolismo elevado, o que os predispõe a quadros de hipoglicemia, precisam se alimentar constantemente e com itens que apresentam elevada concentração energética e proteica. Em cativeiro, são comumente alimentados com dietas a base de frutas, que são inadequadas por apresentarem baixos teores de energia, de proteínas e de minerais, ocasionando graves doenças nutricionais. Dessa forma, as dietas em cativeiro devem ser bastante variadas, incluindo frutas, ovos cozidos, queijo branco, ração de cachorro, iogurte integral, insetos, dentre outros itens. Carne, peixe e frango também podem ser incluídos no cardápio, desde que sejam muito bem cozidos. O alimento deve ser fornecido três vezes ao dia, em quantidade suficiente para saciar o animal. Quanto ao fornecimento de "comida de panela", deve-se tomar cuidado com condimentos, temperos e açúcares. No geral, o alimento voltado para o consumo humano é muito salgado, condimentado ou muito doce para os soins. Portanto, se a quantidade desses itens adicionada à comida for pequena, a mesma estará adequada para o consumo animal. Além disso, vale ressaltar que o fornecimento de uma dieta adequada também é essencial para a saúde dental desses animais, que, assim como humanos, também são muito suscetíveis ao aparecimento de cáries e de doenças periodontais. O oferecimento de doces e chocolates, apesar de muito apreciado pelos soins, é extremamente prejudicial para os dentes. Não podemos deixar de falar que a manutenção de primatas não-humanos em ambiente domiciliar não é permitida pelo Ibama. É essencial que a população tenha consciência de que humanos e macacos apresentam muitas doenças em comum, como a raiva e a tuberculose, e a interação entre eles pode representar riscos à saúde humana e animal.

Médica Veterinária, Esp. em Clínica Médica e Cirúrgica de Animais Selvagens

52 Histórias: O verdadeiro lar de uma macaca


Duração: 02:23
Autor: Zero Hora
Publicado em: 08/07/10

A série 52 Histórias que não acabaram que vai ao ar neste sábado resgatará um caso bem diferente dos já publicados. Em 2005, a família Zaniol perdeu um dos seus membros. Brigite, uma macaco-barrigudo fêmea que estava sob seus cuidados há 19 anos, foi apreendida pelo Ibama. Após uma intensa mobilização, eles conseguiram recuperá-la. Vídeo zerohora.com

segunda-feira

Barracuda salta em barco e abocanha adolescente

Barracuda
Uma menina de 14 anos sofreu o ataque de uma barracuda. Mas Koral Wira não estava no mar. Estava, sim, no iate da família nos arredores de Venice (Flórida, EUA). De acordo com testemunhas, o peixe de dentes afiados saltou ao barco e abocanhou o braço esquerdo da adolescente, que estava sentada, deixando marcas terríveis na pele da jovem.

O pai de Karol, Rob Wira, que estava pescando no momento do ataque, fez o relato:

"O peixe abocanhou a minha isca para tubarão e, depois, pulou para fora da água, na direção da minha filha. Foi a coisa mais louca que já aconteceu na minha vida. A barracuda atacou a Karol e caiu ao seu lado. Eu a matei com uma faca, enfiada na cabeça, antes que ela matasse um de nós".

Para a mãe, Dina, o braço da filha ficou como um "hambúrguer cru":

"Foi a coisa mais terrível pela qual passei. A família inteira ficou em choque".

Nos últimos cem anos só se tem registro de 25 ataques de barracudas contra humanos.

quinta-feira

Labrador avisa menina diabética quando taxa de açúcar se altera

Cadela Shirley já evitou que a britânica Rebecca Farrar, de 6 anos, entrasse em colapso por queda do nível de açúcar no sangue


Redação CORREIO
Rebecca Farrar, 6 anos, é a primeira criança diabética da Inglaterra a receber um cão treinado para medir o nível de açúcar no sangue e evitar comas e colapsos. Shirley é uma labradora treinada pela entidade beneficente Cancer & Bio-detection que há quatro meses mora com Rebecca.

Rebecca e a cadela Shirley
A organização explica que cães tem capacidade de sentir mudança nos odores em que são imperceptíveis para humanos e que este é um sinal emitido pelo corpo antes de sintomas mais aparentes, como palidez.
A labradora Shirley, ao perceber que o nível de açúcar de Rebecca está muito alto ou baixo, começa a lamber as mãos e as pernas da criança, um aviso claro que permite aos pais tomar providências antes que ela entre em colapso.
Claire Farrar, mãe de Rebecca, conta que menina tinha colapsos a cada dois dias e que às vezes era preciso ambulância. Mãe também afirma que as noites de sono de toda a família são mais tranquilas desde que a cachorra começou a dormir ao lado da cama de Rebecca.

PF prende 30 por tráfico de animais

01 de julho de 2010



A Polícia Federal prendeu ontem no Paraná, São Paulo e em Santa Catarina 30 suspeitos de envolvimento com um esquema de tráfico internacional de animais.

Entre os detidos estão um comandante da PM do Paraná, dois diretores do Instituto Ambiental do Paraná e um técnico do Tribunal de Contas paranaense. O grupo agia, diz a polícia, na venda de aves para a Europa e no contrabando, para o Brasil, de aves e ovos da Europa, África e Oceania.
Zero Hora

Diga não ao bloqueio de blogs

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